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TORCIDA FEMININA

Torcedoras do “Trio de Ferro” criticam contratação de Cuca

Em pleno mês de março, criticam escolha do Athletico apesar de protestos da torcida

06.mar.2024 às 21h05
Curitiba (PR)
Ana Carolina Caldas e Pedro Carrano

Torcedora reforça crítica à contratação justamente no mês de março - Lucas Figueiredo CBF

Se a rivalidade e as diferenças entre a torcida das três maiores equipes da capital – Coritiba, Athletico e Paraná – pode predominar na hora do campeonato e nos estádios, por outro lado, a luta social e pelos direitos das mulheres pode gerar pontos de união. É fato: cada vez mais ampliam entre as torcidas as presenças de coletivos que pautam temas relevantes, com voz e liderança feminina.

Nos últimos dias, foi polêmica nas redes sociais e no mundo da bola a contratação do técnico Cuca pelo Athletico, no lugar do colombiano Juan Carlos Osorio. O que gerou duro – e até intimidatório – debate nas redes sociais.

Assim mesmo, para a reportagem do BDF PR, torcedoras do Athletico e também do Coxa e Paraná se posicionaram de forma crítica à contratação. Por ser o mês da luta das mulheres, pelo histórico de resistência de outras torcidas, e pelo ado de condenação do atual técnico.

O nome de Cuca está na lista da direção rubro-negra desde junho de 2023, quando deixou o Corinthians, depois de sete dias. Na época, houve forte pressão de parte da torcida por causa da condenação por ato sexual com menor e coação em 1987, quando era jogador do Grêmio, durante excursão à Suíça. A defesa de Cuca alega inocência.

Luta unificada

"Neste mês, tempo em que discutimos os direitos das mulheres e o combate às diferentes formas de violência a que estamos sujeitas, é lamentável que um estuprador esteja à frente de um time, de um esporte tão presente na cultura brasileira. As torcedoras deveriam se unir e lutar contra essa nomeação, boicotando os estádios enquanto ele estiver como técnico do Atlético”, afirma Adriane Silva, pedagoga, professora e sindicalista municipal. Adriane é torcedora do Coritiba.

Torcedoras participam

Já a torcedora Mariana, professora, em que pese ser o seu time de coração, é contrária à contratação de Cuca, reforçando também o peso da contratação justamente no mês de março.

“Justamente no mês das mulheres, tempo de tantas lutas por direitos e lugares, recebemos a notícia da contratação do Cuca como técnico do Athletico. É lamentável. Infelizmente, ele não representa muitas pessoas que torcem pro time, que querem títulos e esperavam um posicionamento diferente da diretoria. Cada vez mais as mulheres têm estado presentes no estádio, torcendo, apoiando o time, contribuindo e fazendo a sua parte. O mínimo que esperávamos era uma postura diferente”, comenta.

Falta de democracia

Já Karine Nuzeka, paranista e integrante da torcida organizada Gralha Marx, funcionária de um sindicato, chama a atenção para um aspecto importante do debate: a consulta à base e ao sentimento da torcida, algo que nem se cogitou:

“Tendo todo histórico que não é de hoje, as manifestações que vem contra o Cuca e, mais recente, o livramento da condenação dele, complicado, ainda mais sem debater com a torcida, sabemos que não tem essa democracia, e até mesmo acredito que se consultasse teriam que ouvir as manifestações contrárias”, afirma.

Entenda o caso

De acordo com o site “Um Dois Esportes”, Cuca foi condenado em 1989, em Berna, na Suíça, na época quando era jogador. Em 1987, em uma excursão do Grêmio pelo país, ele e outros três atletas foram acusados de ato sexual com menor e coação de uma menina de 13 anos que visitava o hotel da delegação.

Os atletas ficaram presos por quase 30 dias e voltaram a o Brasil após depoimentos. Em 1989, em julgamento sem a presença dos jogadores, foram condenados a 15 meses de prisão, além de pagamento de US$ 8 mil. Como não voltaram ao país europeu, não cumpriram pena e seguiram suas vidas.

O processo estava sob sigilo de 110 anos, protegido pela lei de proteção de dados da Suíça.

Mais tarde, a defesa de Cuca pediu a reabertura do caso e um novo julgamento, alegando que o ex-jogador havia sido condenado à revelia. O pedido foi acatado em novembro e o julgamento de 1989 anulado, em 28 de dezembro de 2023.

Deputada critica

Numa semana de embates sobre o caso, a presidente do PT, a paranaense Gleisi Hoffmann, criticou a contratação do técnico, afirmando que “O crime é igualmente grave e chocante: a justiça da Suíça confirmou que havia sêmen do agressor no corpo da vítima! Uma pessoa como Cuca deve pagar por seu crime e jamais ocupar cargos de liderança, como o de treinador de futebol, que serve de inspiração e referência para tantas crianças”, criticou Hoffmann.

Outro lado

A defesa jurídica de Cuca, no entanto, respondeu, da sua parte, o mesmo post de Hoffmann, com um documento com o seguinte trecho: “Pedimos a retirada do post, sob a pena de uma queixa crime por calúnia difamação e injúria, pois Cuca não foi condenado. Afinal, teve seu julgamento anulado pela corte da Suíça, por irregularidades que culminaram num veredito injusto. Afinal, foi julgado à revelia”, argumentam na rede X (antigo Twitter).

 

Editado por: Lucas Botelho
Tags: estuprofutebol
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