O sindicato dos professores do Uruguai iniciou na terça-feira (5) uma greve que se estenderá por três dias consecutivos nas escolas da capital Montevidéu, reivindicando o orçamento do magistério e denunciando a precariedade no setor.
Para a jornada de terça, a greve foi convocada nas escolas públicas da zona oeste de Montevidéu. Na quarta-feira (6), será nas escolas do centro e na quinta-feira (7) no leste. A greve e os protestos afetarão pelo menos 110 escolas da capital uruguaia.
Nesse sentido, as autoridades de educação inicial e primária definiram centros escolares de base para distribuir a alimentação das crianças nas escolas que permanecerão fechadas ou sem aulas devido às greves.
Da mesma forma que, na sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o Plenário Intersindical de Trabalhadores – Convenção Nacional de Trabalhadores do Uruguai (PIT-CNT) convocou uma greve nacional de mulheres, e no caso do sindicato dos professores (Federação Uruguaia de Magistério), a adesão também dos homens à greve.
A situação do orçamento e da precariedade está gerando uma queda na qualidade do serviço docente devido à falta de pessoal para atender os refeitórios escolares e atrasos nas parcelas para garantir o pagamento em dia aos fornecedores dos refeitórios das escolas.
