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DEPOIS DA AVENIDA

Trabalhadores das escolas de samba trabalham por amor, mas cobram mais apoio da prefeitura, diz Maguinho da Ilha

Maguinho é responsável pelos carros alegóricos da escola Leões da Mocidade e já ou por várias outras

16.fev.2024 às 13h59
Curitiba (PR)
Ana Carolina Caldas

Maguinho da Vila é responsável pelos carros alegóricos da escola Leões da Mocidade - Divulgação

O Carnaval no Brasil é uma festa conhecida internacionalmente e, por isso, atrai turistas, bem como leva os moradores a vivenciarem suas cidades, gerando crescimento na economia.

Por trás desta festa que encanta, diverte e traz lucro, há quem tenha transformado sua paixão pelo carnaval em profissão. São costureiras, aderecistas, escultores, pintores, serralheiros, entre tantos outros que, apesar de trabalharem por amor, numa verdadeira profissão de fé, merecem mais valorização. Ao final da grande festa, começa agora os preparativos da próxima, em meio à correria também pela sobrevivência.

De acordo com o Ministério do Turismo, a expectativa é de que mais de R$ 900 milhões tenham sido injetados na economia brasileira durante o feriado, em 2024. Com isso, fica a pergunta sobre por que ainda os trabalhadores envolvidos, principalmente nas escolas de samba, não têm a devida valorização profissional e financeira por parte do poder público.

Com mais de 30 anos dedicados ao trabalho no carnaval, Elder Correa Rocha, mais conhecido como “Maguinho da Ilha”, contribui com a construção de carros alegóricos para as escolas de Curitiba e defende que estes trabalhadores sejam melhor remunerados.

Porém, segundo ele, para isso é preciso que o poder público os valorize e destine recursos maiores para que as agremiações possam garantir melhor estrutura para todos os envolvidos.

“Quanto à remuneração, é muito complicado falar porque em Curitiba as escolas de samba recebem um recurso que não dá nem pra elas fazerem carnaval. A gente acaba cobrando um valor simbólico para não ficar no prejuízo. Porque somos também integrantes e temos amor pela escola e o carnaval. Mas, seria muito importante que a prefeitura valorizasse os trabalhadores das escolas, para os envolvidos em levar para avenida uma festa bonita,” diz Maguinho.  

Direto do Rio para Curitiba: ritmista e carro alegóricos

Formado como soldador naval, Maguinho começou a se envolver com o Carnaval desde os 12 anos na bateria da Escola de Samba União da Ilha, no Rio de Janeiro. “Aos 15 anos, no Rio, eu comecei a frequentar os barracões, observar tudo aquilo. Na sequência, fiz curso de soldador naval e depois de serralheria artística, formação que me possibilitou trabalhar na construção de carros alegóricos quando vim para Curitiba,” conta.

Como já atuava como ritmista e mestre de bateria na União da Ilha, no Rio, foi convidado, em 1990, para vir a Curitiba dar um curso de bateria para as escolas de samba da cidade e logo depois por todo o Paraná. Acabou gostando, ficando e se envolveu com várias escolas de samba de Curitiba. Hoje, é responsável pelos carros alegóricos da escola Leões da Mocidade, mas já ou também pela Embaixadores da Alegria, Acadêmicos da Realeza e Mocidade Azul.  

“Depois deste curso eu voltei para Curitiba e fui trabalhar na Fundação Cultural de Curitiba com curso chamado “O Samba vai à escola” juntamente com outros artistas. Ensinava a criançada a fazer instrumento, tocar e tudo mais. Depois conheci uma escola de Curitiba, a Embaixadores da Alegria, e fui convidado para montar uma bateria para eles. Com isso, fui ficando na cidade e, hoje, já estou no sexto ano responsável pela construção dos carros alegóricos da Leões da Mocidade, escola que foi a vencedora do Grupo de o do carnaval de 2024,” explica.

Ao final do carnaval, esvaziada a avenida, Maguinho volta para a sua oficina de luthier, produzindo instrumentos e órios. Mas, reafirma que, apesar, do envolvimento por amor dele e muitos outros nos bastidores das escolas de samba meses antes do desfile acontecer, a festa pode ser ainda mais bonita e gerar renda se o poder público valorizar o carnaval destinando mais recursos e com antecedência.

“Dinheiro destinado é muito pouco. Curitiba faz carnaval na raça porque ama isso, tem muita gente envolvida que ama que faz,” conclui. 

Editado por: Pedro Carrano
Tags: carnavalculturaescolas de sambaturismo
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