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Entrevista

Putin a Tucker Carlson: ‘invasão da Polônia ou da Letônia pela Rússia está fora de questão’

Presidente russo declarou que é 'contrário ao bom senso' ser arrastado para um conflito global

09.fev.2024 às 00h19
Atualizado em 10.fev.2024 às 00h19
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, concede uma entrevista ao apresentador de talk show dos EUA, Tucker Carlson, no Kremlin, em Moscou, em 6 de fevereiro de 2024. - Gavriil Grigorov/AFP

A entrevista do apresentador de TV norte-americano Tucker Carlson com o presidente russo, Vladimir Putin, realizada no Kremlin e publicada nesta sexta-feira (9), teve enorme repercussão, recebendo mais 100 milhões de visualizações durante o dia. 

Para Putin, foi a garantia de expressar sua narrativa sobre a guerra da Ucrânia e suas críticas ao Ocidente para uma grande audiência nos EUA. A entrevista também foi amplamente veiculada na mídia oficial russa.

Para Tucker Carlson, controverso apresentador vinculado à extrema direita norte-americana e a Donald Trump, foi uma rara oportunidade em que Putin concedeu uma entrevista exclusiva à imprensa internacional. No começo da guerra da Ucrânia, Carlson defendeu a posição de Putin em sua incursão na Ucrânia e culpou os próprios Estados Unidos por provocar a guerra.

Após a a entrevista, Carlson disse que teve a impressão de que Putin estava "profundamente magoado" pela sua rejeição pelo Ocidente, enquanto o "europeísmo" em Moscou "não só pode ser visto, mas também sentido a nível cultural".

Durante a entrevista, um dos assuntos abordados foi a narrativa de alguns países do Ocidente de que a Rússia teria interesses em buscar ampliar os conflitos na Europa, podendo lançar novas agressões a Polônia ou contra os países bálticos, por exemplo.  

"É preciso ser um idiota para pensar que vão para Viena, não há provas disso", disse o Carlson, acrescentando que "mentirosos profissionais em Washington" estão tentando convencer os ocidentais do contrário.

O tópico surgiu durante a entrevista porque o ministro da Defesa da Polônia,  Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, chegou a declarar durante a semana que o país pensa em um possível conflito com a Rússia em caso de derrota da Ucrânia na atual guerra. Paralelamente, o ministro da Defesa da Suécia, Carl-Oskar Bohlin, recentemente afirmou que os civis devem estar preparados para atuar em uma possível guerra na Europa. 

Putin disse que a invasão da Polônia ou da Letônia pela Rússia estava "fora de questão".

"Não temos interesse na Polônia, nem na Letônia, nem em qualquer outra coisa. Por que devemos fazer isso? Simplesmente não temos nenhum interesse. Isto é simplesmente incitar uma ameaça", disse Putin.

Ao ser questionado se o presidente russo estaria pronto para garantir a não agressão aos países da Otan, Putin disse:

"Isto é absolutamente impossível. Você não precisa ser nenhum tipo de analista: é contrário ao bom senso ser arrastado para algum tipo de conflito global. Continuamos assustando a todos: 'Amanhã a Rússia usará armas nucleares táticas, amanhã usará isto – não, depois de amanhã'. E o que acontece?", destacou. 

Releitura histórica sobre a Ucrânia

O presidente russo teve a oportunidade de reiterar a sua visão sobre a formação do Estado da Ucrânia e a sua vinculação histórica a Moscou, remetendo a acontecimentos do século XVII, quando a margem do rio Dnieper, que na época dividiu a Ucrânia, se unificou com a Rússia. Ele reiterou a tese de que "a Ucrânia, em certo sentido, é um Estado artificial".

"Estes são documentos de arquivo, cópias. Aqui estão cartas de Bogdan Khmelnitsky, então o homem que controlava o poder nesta parte das terras russas, que agora chamamos de Ucrânia. Aqui estão cópias desses documentos. Eu vou deixá-los com você como uma boa lembrança", disse o presidente ao entregar ao jornalista uma pasta de documentos como presente. 

Ao falar sobre acontecimentos mais recentes, o presidente russo entrou no tema da deterioração das relações entre a Rússia e a Otan, contextualizando a reaproximação da Rússia com o Ocidente após o colapso da União Soviética. Em particular, ele lembrou de ter conversado com o presidente Bill Clinton sobre a adesão da Rússia à Otan. Putin anunciou publicamente pela primeira vez que existiam tais planos em fevereiro de 2022.

"Numa reunião aqui no Kremlin com Bill Clinton – aqui mesmo ao lado dele, na sala ao lado – eu disse-lhe, perguntei: escute, Bill, e o que você acha, se a Rússia levantou a questão da adesão à Otan, você acha que isso é possível? De repente ele disse: você sabe, isso é interessante, acho que sim. E à noite, quando já nos encontramos com ele no jantar, ele diz: sabe, conversei com meu pessoal, com minha equipe – não, agora isso é impossível", contou o líder russo. 

Ao mesmo tempo, Putin observou que se tivesse recebido a resposta "sim", uma aproximação entre a Rússia e a Otan teria início e "em última análise, isto poderia acontecer se víssemos o desejo sincero dos parceiros em realizar isso".

Editado por: Thalita Pires
Tags: entrevistaguerraotanputinrússiaucrâniazelensky
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