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Luta pela terra

40 anos do MST: como foi o nascimento do movimento de camponeses em Cascavel (PR)

Militante que esteve no I Encontro Nacional, em 1984, relembra fundação e história do movimento

26.jan.2024 às 15h00
Atualizado em 28.jan.2024 às 15h00
Curitiba (PR)
Lia Bianchini

MST surgiu após encontro de camponeses em Cascavel, em 1984 - Arquivo MST-PR

Há 40 anos, em Cascavel, no oeste do Paraná, camponeses de todo o Brasil se reuniam para formar um movimento nacional de luta pela reforma agrária. Surgia ali o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

“Fui com essa clareza de que nós íamos formar uma organização firme e forte. Definimos os objetivos, que era terra, reforma agrária e organização social. E os princípios: ia ser um movimento popular de massa, independente”, conta Jaime Calegari, militante histórico do MST-PR, que esteve naquele I Encontro Nacional e hoje é acampado na comunidade Herdeiros da Terra, em Rio Bonito do Iguaçu.

O ano era 1984, a democracia era recente no país e os movimentos populares estavam em ebulição. No campo, a luta pela terra acontecia de forma regional, por movimentos como o dos Agricultores Sem Terra do Oeste do Paraná (Mastro) e o dos Agricultores Sem Terra do Sudoeste do Paraná (Mastes), do qual Calegari fazia parte.

“A mecanização do campo estava avançando forte e estava excluindo a juventude”, conta o militante. “Eram jovens que queriam permanecer na terra, a gente fazia reuniões em cada município e os jovens diziam que queriam trabalhar”, relembra.

No início do movimento, Calegari conta que foi preciso superar preconceitos que existiam até mesmo entre alguns camponeses, que não concordavam com a ocupação de terras. “Até explicar que estamos fazendo ocupação para mostrar para o governo que existe terra e existe demanda”, pontua.


Na faixa, a frase: “As ocupações são ilegais, mas são justas” / Arquivo MST-PR

A primeira ocupação de que Calegari participou foi em junho de 1984, em Mangueirinha, no sudoeste do Paraná. Era um jovem de 23 anos. Desde então, ou 34 anos atuando na frente de massas do MST e viveu diversas ocupações em diferentes partes do estado. "Fizemos caminhadas, trabalho de base mostrando o que era o MST, que era uma luta por terra, alimento, comida saudável", afirma. 

Ao longo dos anos, o militante conta que viu o movimento ir se adequando às necessidades de cada época. Além dos camponeses que precisavam de terra para trabalhar e viver, houve expansão da atuação também para as cidades, com o intuito de recuperar quem havia saído do campo e queria voltar.

:: Ato dos 40 anos do MST repudia violência no campo e relembra morte de indígena no sul da Bahia  ::

Daquele encontro de 1984, com cerca de 100 pessoas, o MST chega aos 40 anos com cerca de 400 mil famílias assentadas e outras 70 mil acampadas, organizado em 24 estados do Brasil. Fruto do trabalho das famílias sem terra, o movimento conta com 185 cooperativas, 1,9 mil associações e 120 agroindústrias.

Calegari lembra que, lá em 1984, tinha a esperança de que estivesse surgindo em Cascavel um movimento nacional de camponeses que iria “superar governos”, escapar das tentativas de eliminação que viriam por parte da direita e de cooptação que viriam do centro. Hoje, ele afirma que o surgimento do MST foi um ganho para o país como um todo.

“A sociedade ganhou milhares de famílias sem terra que não am fome e estão produzindo alimentos para todos. Além da terra, tem a educação, o movimento tirou muita gente do analfabetismo”, pontua Calegari, em alusão aos mais de 100 mil adultos alfabetizados pelo MST em campanhas de Educação de Jovens e Adultos (EJA), com base no método de alfabetização cubano “Sim, eu Posso”. 

Editado por: Pedro Carrano
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