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Início Política

JUSTICIA CLIMÁTICA

Movimientos entregan carta a Lula con propuesta de Cumbre de los Pueblos en la COP30

Las organizaciones subrayan la necesidad de implicar la política climática

05.dez.2023 às 13h58
São Paulo (SP)
Redacción

Indígena tem o rosto pintado na COP28, cúpula climática das Nações Unidas em Dubai, em 3 de dezembro de 2023. - Karim Sahib / AFP

Cerca de 40 organizaciones y movimientos de base entregaron una carta al gobierno brasileño proponiendo una Cumbre de los Pueblos en la 30ª Conferencia de las Naciones Unidas (ONU) sobre el Cambio Climático, que tendrá lugar en noviembre de 2025 en Belém, Pará. 

El documento fue entregado durante la COP28, el domingo (3) en Dubai, Emiratos Árabes Unidos, al presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por Maureen Santos, miembro del Grupo de la Carta de Belém. En el documento, los movimientos informan de la decisión de los firmantes de construir un "amplio proceso autónomo de la sociedad civil organizada llamado Cumbre de los Pueblos de la COP 30".   

Maureen Santos explica que el principal objetivo será promover los debates que las organizaciones vienen desarrollando sobre justicia climática. "Pensando en la Amazonia, pero también haciendo conexiones con otros biomas de Brasil y otras luchas populares en el país, América Latina y espacios globales", añadió. 

La carta fue entregada junto a ministros, entre ellos Marcio Macedo, de la Secretaría General de la Presidencia de la República, Marina Silva, ministra de Medio Ambiente y Cambio Climático y Sônia Guajajara, ministra de los Pueblos Indígenas.

"Reconocemos los procesos históricos y existentes de construcción de la convergencia popular en la Panamazonia y de la solidaridad entre los pueblos del mundo frente a los impactos de la crisis climática, y que estos impactos no afectan a todes de la misma manera", dijeron las organizaciones en el documento entregado a Lula.

"Vivimos una coyuntura de grandes desafíos en un contexto de crisis ecológica, climática y civilizatoria de la actualidad. Frente al avance de la extrema derecha en el mundo y las contradicciones que aún persisten entre otras corrientes políticas, el debate climático es especialmente crucial desde el punto de vista de la construcción de luchas comunes y el avance en el proceso de interconexiones entre movimientos sociales, redes y alianzas de la sociedad civil." 

En la carta, las organizaciones destacan la necesidad de involucrar activamente a las organizaciones y pueblos de la foresta en el debate y la construcción de la política climática. Subrayan que el debate sobre el clima es crucial para construir luchas comunes y avanzar en las interconexiones entre movimientos sociales, redes y alianzas de la sociedad civil.

Lea la carta completa:

Hacia la Cumbre de los Pueblos de la COP 30

Nosotros, los abajo firmantes, movimientos sociales y sindicales, redes, organizaciones que representan a mujeres, pueblos indígenas y tradicionales de la Amazonia brasileña y otros biomas brasileños, nos reunimos en Brasilia los días 31 de octubre y 1º de noviembre y decidimos construir un amplio proceso autónomo de la sociedad civil organizada llamado Cumbre de los Pueblos de la COP 30.

La Cumbre de los Pueblos COP 30 reunirá a cientos de organizaciones de la sociedad civil que exigirán al gobierno brasileño y al resto del mundo una agenda socioambiental y climática común. Los próximos pasos serán ampliar este proceso y dar a conocer un calendario de luchas y acciones dirigidas a construir la unidad en la diversidad.

Reconocemos los procesos históricos y existentes de construcción de la convergencia popular en la Panamazonia y de la solidaridad entre los pueblos del mundo frente a los impactos de la crisis climática, y que estos impactos no afectan a todes de la misma manera.

Vivimos una coyuntura de grandes desafíos en un contexto de crisis ecológica, climática y civilizatoria de la actualidad. Frente al avance de la extrema derecha en el mundo y las contradicciones que aún persisten entre otras corrientes políticas, el debate climático es especialmente crucial desde el punto de vista de la construcción de luchas comunes y el avance en el proceso de interconexiones entre movimientos sociales, redes y alianzas de la sociedad civil.

Trabajaremos en los próximos dos años para que esta Cumbre de los Pueblos dé continuidad a los procesos históricos de luchas populares en América Latina y para que la COP 30, que tendrá lugar en Brasil en 2025, sea un hito para enfrentar la profunda desigualdad socioambiental y el racismo estructural que vivimos y para avanzar en políticas comunes frente a la crisis climática.

Firman:

Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB)
Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG)
Articulação de Mulheres Brasileiras (AMB)
Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)
Articulação de Agroecologia da Amazônia (ANA Amazônia)
Assembleia Mundial pela Amazônia (AMA)
Campanha Nacional em Defesa do Cerrado
Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Coalizão Negra por Direitos
Comissão Nacional de Fortalecimento das Populações Extrativistas (CONFREM)
Comitê Brasileiro de Defensores e Defensoras de Direitos Humanos (CBDDH)
Conselho Nacional de Juventudes pelo Clima e Meio Ambiente (CONJUCLIMA)
Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB)
Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (CONAQ)
Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (CONTRAF)
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG)
Frente Brasileira contra o Acordo UE-Mercosul e EFTA-Mercosul
Fórum Brasileiro de ONGs e Mov Sociais para Meio Ambiente e Desenvolvimento (FBOMS) Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS)
Fórum Social Pan-Amazônico (FOSPA)
Grupo Carta de Belém (GCB)
Grupo de Trabalho Amazônico (GTA)
Marcha Mundial das Mulheres (MMM) – Brasil
Movimento Escazu Brasil
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Movimento de Mulheres Camponesas (MMC)
Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)
Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM)
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)
Movimento dos Trabalhadores/as Sem Teto (MTST)
Rede Brasileira de Justiça Ambiental (RBJA)
Rede Brasileira pela Integração dos Povos (REBRIP)
Rede Cerrado
Rede Mata Atlântica
Rede Eclesial da Pan-Amazônica (REPAM)
Rede Nacional de Povos e Comunidades Tradicionais (RNPCT)
Observatório do Clima (OC)
União Nacional dos Estudantes do Brasil (UNE)
Teia Carta da Terra Brasil
Via Campesina Brasil

Editado por: Vivian Virissimo
Traduzido por: Isabela Gaia
Ler em:
Português
Tags: indígena
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