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IME

Ruralistas temem repercussão na COP28 e adiam análise de vetos do marco temporal

Bancada ruralista garante que vetos serão derrubados na próxima sessão; indígenas veem adiamento como positivo

23.nov.2023 às 19h20
São Paulo (SP)
Murilo Pajolla

Indígenas marcham em Brasília (DF) contra o marco temporal - Divulgação/Apib

O Congresso adiou novamente a análise dos vetos do presidente Lula (PT) à lei do marco temporal das terras indígenas. A sessão conjunta entre deputados e senadores que estava marcada para esta quinta-feira (23) foi cancelada, em meio a uma falta de acordo entre lideranças do Senado sobre quais vetos seriam derrubados. 

É a segunda vez em que a análise dos vetos à lei do marco temporal é adiada. O tema estava pautado para o dia 9 de novembro, mas foi cancelado para dar lugar à votação que destinou R$ 15 bilhões para compensação a estados e municípios por perdas de arrecadação resultantes da desoneração dos combustíveis no governo de Jair Bolsonaro (PL).

A Constituição determina que os vetos presidenciais a leis aprovadas pelo Congresso devem ser automaticamente remetidos aos deputados e senadores, que podem manter ou derrubar os vetos. A análise deve ser feita em até 30 dias corridos, prazo que venceu na última segunda-feira (20). Depois desse período, a pauta fica trancada até que a questão seja votada. 

:: Em julgamento histórico, STF derruba marco temporal das terras indígenas por 9 votos contra 2 ::

"Para nós, isso não altera nada", publicou o deputado Pedro Lupion (PP-PR), líder da bancada ruralista. "Estamos confiantes de que, na próxima sessão do Congresso, conseguiremos derrubar os vetos, contando com o apoio manifestado pelos líderes", complementou o parlamentar. 

Efeito COP 

A Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) comemorou o adiamento e avaliou que ele é decorrente da pressão dos indígenas sobre os parlamentares, além da proximidade com a COP28, que começa na próxima semana em Dubai, nos Emirados Árabes.

Políticos ruralistas, que já prometeram derrubar os vetos, temem o impacto negativo de reinstituir uma lei antiambiental às vésperas da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a COP28.

"Estamos indo para a COP para explicitar o ataque aos direitos indígenas dos últimos meses, que vão na contramão da pauta climática e socioambiental, que é propagada pelo Brasil lá fora, mas não se reflete aqui no país, principalmente quando o agro tenta, a todo momento, fragilizar os nossos direitos", avaliou o coordenador da Apib, Kleber Karipuna, ao Brasil de Fato. 

:: Marco temporal: veto de Lula barrou principais retrocessos, mas pontos sancionados preocupam indígenas e indigenistas ::

Lula vetou pontos inconstitucionais

Os vetos de Lula que serão analisados pelo Congresso suprimiram pontos inconstitucionais da lei, entre eles o critério de tempo para validar demarcações, mas manteve mudanças consideradas como retrocessos por indígenas e indigenistas, por permitirem a abertura de áreas indígenas ao agronegócio. 

Insatisfeito, o setor mais poderoso do Congresso – a bancada ruralista – anunciou que pretendia derrubar os vetos de Lula e restabelecer a lei do marco temporal na sua integralidade. O movimento indígena reagiu e convocou mobilizações nas cidades, aldeias e na internet. 

:: Extermínio indígena e demarcações paralisadas: entenda as consequências do "marco temporal" ::

Para derrubar os vetos presidenciais, a sessão conjunta do Legislativo terá que ter maioria absoluta, ou seja, pelo menos 257 votos dos deputados e 41 dos senadores. A tese ruralista foi aprovada com 283 votos na Câmara e 43 no Senado. 

Ruralistas insistem em tese inconstitucional 

Pelo marco temporal, uma tese jurídica criada por ruralistas e repudiada por indígenas, terras dos povos originários só podem ser demarcadas se estivessem ocupadas por eles no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal.

A Constituição não faz qualquer menção a um critério de tempo para demarcações de terras indígenas. Pelo contrário, a Carta Magna diz textualmente que o direito dos indígenas é originário e precede a própria criação do Estado brasileiro.

Por isso, o marco temporal foi declarado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A mesma avaliação é feita pelo Ministério Público Federal (MPF), além de organizações indígenas, indigenistas e de direitos humanos. 

:: Bancada ruralista promete derrubar veto ao marco temporal; indígenas reagem e convocam mobilização ::

Mesmo assim, políticos e representantes dos grandes proprietários de terras insistem na tese inconstitucional, pois veem nela uma oportunidade de anexar territórios destinados ao povos originários. 

O plano B dos ruralistas

Se o marco temporal for restabelecido via Legislativo, a Apib ou outras organizações poderão questionar a medida no STF por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI). Até a decisão final, retrocessos contidos na lei podem continuar valendo, se não forem derrubados por medidas cautelares do Supremo. 

Mas os ruralistas já tem um plano B, no caso de o STF derrubar novamente a lei do marco temporal. Após o Supremo declarar a inconstitucionalidade do critério de demarcações, o senador Dr. Hiran (PP-RR) protocolou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que pede a instituição do marco temporal para a demarcação de terras indígenas.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: bancada ruralistacongressomarco temporalpovos indígenas
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