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Início Política

contra o massacre

Palestina Livre: no DF, manifestantes realizam segundo ato de solidariedade e pelo fim do apartheid

Vigília pela paz reuniu cerca de 300 pessoas em Brasília, em frente ao Museu Nacional da República

21.out.2023 às 14h10
Brasília (DF)
Camila Araujo

Cerca de 300 pessoas foram às ruas pelo povo palestino - Camila Araujo

A segunda manifestação pelo fim do apartheid de Israel contra o povo palestino no Distrito Federal reuniu cerca de 300 pessoas em solidariedade à Palestina nesta sexta-feira, 20 de outubro, no espaço que divide a Biblioteca Nacional e o Museu Nacional da República. 

“Não é um conflito, é um massacre”, disse Gabriel Charbel, militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto DF (MTST-DF), ao comentar que “o que está acontecendo em Gaza hoje é parte de um processo mais amplo de colonização e limpeza étnica que assola também a Cisjordânia”, que data de 1948. Desde então, Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental são o que restam do território palestino ocupado pelo estado de Israel. 

:: DF: ‘povo palestino sofre o que tem de mais cruel na história da humanidade’ ::

Charbel afirmou ainda que é preciso tomar cuidado com o uso das palavras ao se referir à situação na Palestina. “Palavras estão sendo usadas para criar um falso entendimento do que está acontecendo. Esta não é uma resposta de Israel, este não é um conflito do Hamas”. Ele também clamou pelo fortalecimento do movimento BDS, da sociedade civil palestina, que pede o boicote, desinvestimento e sanções contra Israel. 


Gabriel Charbel é militante do MTST DF / Camila Araujo

O encontro, convocado pelo Comitê de Solidariedade à Palestina, teve início às 17h30 e contou com a participação de partidos políticos, movimentos sociais, entidades e independentes. Estiveram presentes ainda os deputados distritais Fábio Félix (PSOL) e Gabriel Magno (PT). 

“O massacre que hoje acontece na Faixa de Gaza é reflexo de uma agenda política bancada e financiada pelos Estados Unidos naquele território”, declarou o parlamentar petista, acrescentando que a única solução possível para o fim do massacre é a “constituição de um estado soberano do povo palestino”. 


Gabriel Magno, deputado distrital (PT) / Camila Araujo

Ele ainda afirmou que está articulando junto com o PSOL na Câmara Legislativa do Distrito Federal uma Frente de Solidariedade ao Povo Palestino, que ainda precisa ser aprovada pela atual legislatura. 

A ex-deputada distrital e federal Maria José Maninha, presidente da Associação de Solidariedade com o povo do Sahara Ocidental, criticou a postura imperialista dos Estados Unidos que financia o estado de Israel e afirmou que “nosso foco é a luta pela autodeterminação e contra a barbárie, pela sobrevivência do povo palestino”.

Maninha, como é conhecida, é médica e comentou que em 1988 esteve na Faixa de Gaza em uma missão humanitária organizada pela Representação Palestina no Brasil e pelo Crescente Vermelho. Na ocasião, um grupo de médicos e enfermeiros, do qual fazia parte, permaneceu atuando algumas semanas entre Gaza e Cisjordânia. 

"De acordo com nossas especialidades, fomos distribuídos em hospitais e centros de saúde. Fizemos atendimentos, visitamos famílias de presos políticos e elaboramos um extenso relatório com depoimentos e fotos que foi enviado à ONU", comentou ela, acrescentando que os cirurgiões da equipe participaram diretamente no atendimento dos feridos pelo exército de Israel. 

Maria José também disse que esteve no hospital Al-Ahli, que foi bombardeado no último dia 17 de outubro, deixando centenas de mortos que usavam o local como abrigo. "Lá atrás a gente já presenciava o massacre de Israel contra o povo palestino."


Maninha ao lado do deputado distrital Fábio Felix (PSOL) / Camila Araujo

Membro da comunidade palestina do Distrito Federal, o refugiado palestino Farouk Mansour esteve presente no ato e contou que há 13 dias não dorme e nem dorme direito, desde o dia 7 de outubro – quando o grupo político Hamas liderou uma contraofensiva armada contra Israel no entorno da Faixa de Gaza. Desde então, ele perdeu o contato com seus irmãos e familiares e não sabe se estão bem ou vivos.

Israel, que mantém a região sob ocupação e cerco militar há 15 anos, intensificou o ataque contra a região desde então. Resultado disso é possível ver nos dados. O Ministério da Saúde em Gaza divulgou que mais de 3 mil pessoas foram mortas na Palestina e outras 12.500 ficaram feridas em Gaza.

:: Entrevista | Presidente do Instituto Brasil-Palestina critica omissão de políticos e fala do papel da mídia hegemônica na cobertura do massacre ::

Na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, pelo menos 61 palestinos foram mortos desde 7 de outubro e pelo menos 1.230 estão feridos. Em Israel, o número de pessoas mortas é de 1.300, com pelo menos 4.229 feridos.

Farouk Mansour nasceu em Khan Younis, no sul da Faixa, e mora no Brasil há 16 anos. Anda com dificuldade, com o apoio de uma bengala, e conta que o motivo é porque foi ferido na perna por um explosivo de Israel quando ainda vivia em seu território. Na manifestação ele alertou sobre os bombardeios israelenses e a morte de mulheres e crianças palestinas.


Palestino Farouk Massour refugiado no Brasil há 16 anos / Camila Araujo

O ato terminou por volta de 19h40 sob chuva, que fez o trajeto da vigília ser reduzido – inicialmente a intenção era caminhar até o Itamaraty, mas terminou pouco antes de chegar na Catedral de Brasília. 

Comitê 

Composto por cerca de 30 entidades, entre partidos políticos e movimentos sociais, o Comitê de Solidariedade à Palestina foi criado em 13 de outubro em uma reunião no Sindicato dos Bancários. 

Segundo Sayid Tenório, vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal), o Comitê é um instrumento de mobilização de forças e pessoas “que querem justiça, direitos e reparação para os palestinos, bem como um cessar-fogo que abra caminhos humanitários para o atendimento das vítimas civis em Gaza”.

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Editado por: Flavia Quirino
Tags: apartheidgenocídioisraelpalestinasolidariedade
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