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vitória da direita

Daniel Noboa, empresário de 35 anos, será o novo presidente do Equador

Novato na política vence Luisa González, candidata de Rafael Correa, e vai governar até maio de 2025

15.out.2023 às 01h18
Atualizado em 16.out.2023 às 01h18
Botucatu São Paulo
Julio Adamor

Equatorianos comemoram vitória de Noboa nas ruas de Guaiaquil: presidente eleito terá mandato curto, de apenas 15 meses - Gerardo Menoscal / AFP

O apelo ao que seria um “novo Equador” foi mais forte que a proposta de retomar o caminho traçado pelo ex-presidente Rafael Correa (2007-2017) na eleição antecipada para a presidência do Equador, que teve o segundo turno neste domingo (15).

Com 89,29% das urnas apuradas, o candidato empresário Daniel Noboa, da Ação Democrática Nacional, obteve 52,3% dos votos válidos (4.809.867), ante 47,7% (4.386.874) da correísta Luisa González, da Revolução Cidadã, segundo o Conselho Nacional Eleitoral.

A essa altura, González já reconhecia a derrota. "Esse é um projeto político de país, que busca melhores dias para os equatorianos. Aos que não votaram na gente, nossos cumprimentos, porque ganhou o candidato que vocês elegeram", afirmou a candidata. "Jamais sairemos gritando 'fraude'." Ela agradeceu "ao povo equatoriano, aos milhares de cidadãos que caminharam ao nosso lado". E estendeu a mão ao presidente eleito. "Chega de ódio, de polarização. O Equador precisa se curar. (O vencedor) pode contar conosco para um acordo comum, de pátria".

Daniel Noboa, que será o presidente mais jovem da história do Equador, aos 35 anos, terá assim a chance de mostrar uma característica que propôs durante a campanha, de ser um caminho intermediário entre a Revolução Cidadã, a única coalizão de esquerda a disputar esta eleição, e a oposição a ela, representada pela maioria dos demais candidatos. Na hora de votar, ele postou na rede social X (antigo Twitter) que “é hora de esperança, de mudança, de um novo Equador”. 

:: Eleições no Equador: 2º turno coloca em oposição projeto correísta e elite econômica do país, apontam analistas :: 

Noboa é filho de dois políticos conhecidos no Equador: Alvaro Noboa, um dos homens mais ricos do país e candidato presidencial em cinco ocasiões, e Anabella Azín, médica, deputada e legisladora da última constituinte, em 2007. É empresário e novato na política. Foi eleito pela primeira vez em 2021, para o cargo de deputado. Defende uma plataforma liberal e propõe istrar o país com a participação do setor privado.

A eleição presidencial transcorreu sem nenhum incidente grave e a participação foi de 82,33% do eleitorado, ligeiramente superior à do primeiro turno. Cercada de expectativa por causa da onda de violência sem precedentes que acomete o país, a votação contou com um efetivo de segurança formado por mais de 90 mil agentes da Polícia Nacional e das Forças Armadas. Antes do primeiro turno, o candidato Fernando Villavicencio foi assassinado pelo crime organizado.

::Com forte segurança e candidatos usando coletes balísticos, votação corre em paz no Equador::

Os dois candidatos votaram trajando colete à prova de balas e cercados por forte aparato de segurança. O ministro do Interior, Juan Zapata, pediu aos cidadãos que fossem às urnas e confiassem no esquema de proteção montado pelo governo.
 

Transição

Noboa deve assumir o cargo em dezembro e terá mandato até maio de 2025, data na qual originalmente se encerraria o governo de Guillermo Lasso, que dissolveu a Assembleia Nacional e antecipou a eleição no contexto de uma disputa com o Legislativo, que pretendia tirá-lo do cargo sob acusação de corrupção.

“A partir desta terça-feira (17), estaremos prontos para iniciar imediatamente um processo de transição, permitindo que as novas autoridades compreendam a situação do país e os projetos em andamento em várias áreas”, afirmou Lasso.

Democracia

Com a votação deste domingo, chega ao fim um período eleitoral atípico, com um nível de violência sem precedentes na história do Equador, país tradicionalmente pacífico e seguro. A escalada de violência é patrocinada pelo crime organizado representado prioritariamente pelo narcotráfico. 

Políticos foram assassinados durante a campanha, inclusive um dos candidatos à presidência, Fernando Villavicencio.

Por causa desse contexto, a cientista política equatoriana Maria Villareal disse, ainda no primeiro turno, que o simples fato de a eleição ter transcorrido calmamente, com alta participação do eleitorado (81%), e de todos os candidatos terem reconhecido o resultado, representou uma expressiva “vitória da democracia”.

Na ocasião, além da agem de Luisa González e Daniel Noboa para o segundo turno, a população do Equador decidiu em referendo suspender a exploração de petróleo em uma área de floresta amazônica na fronteira com o Peru.
 

Editado por: Patrícia de Matos
Tags: eleiçõesequadorRafael CorreaRevolução Cidadã
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