Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

direito de decidir

Com um voto favorável, STF começou a julgar descriminalização do aborto nesta sexta (22); veja as expectativas

Como Weber, a expectativa é que Carmen Lúcia, Barroso e Fachin votem a favor da descriminalização; Zanin é incógnita

21.set.2023 às 22h35
São Paulo (SP)
Gabriela Moncau

A descriminalização do aborto é uma pauta histórica do movimento feminista, que vem conquistando vitórias em diversos países da América Latina - Levante Popular da Juventude

A descriminalização do aborto até 12 semanas de gravidez, um dos temas mais acalorados no debate público brasileiro, começou a ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nas primeiras horas da madrugada desta sexta-feira (22). Às vésperas de se aposentar, a ministra Rosa Weber, relatora do caso e presidente da Corte, votou em plenário virtual pela descriminalização do procedimento.

Leia mais: Rosa Weber vota pela descriminalização do aborto até 12 semanas

Em seguida, o ministro Luís Roberto Barroso pediu destaque, que é quando, por conta da relevância do tema, o julgamento é suspenso temporariamente para ser retomado em plenário físico, ainda sem data definida. É ele quem substituirá Weber na presidência do Supremo. 

Em seu voto, a ministra afirmou que a criminalização do aborto atinge os "direitos das mulheres à liberdade, à autodeterminação, à intimidade, à liberdade reprodutiva e à sua dignidade".

:: Documentário sobre o aborto legal é exibido nesta quarta-feira (13) no Centro Cultural da Justiça Federal ::

O julgamento em questão é da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, impetrada pelo PSOL e pelo Instituto de Bioética Direitos Humanos e Gênero (Anis). O argumento é que a proibição da interrupção da gravidez é inconstitucional, por violar a dignidade humana das mulheres.  

Em seu posicionamento, Rosa Weber avaliou que em 1940, quando foi aprovado o Código Penal que criminalizou o aborto, as mulheres eram excluídas da condição de "sujeito de direito". Naquela data, o voto feminino tinha sido conquistado havia apenas oito anos. 

Como ministros devem votar?

A expectativa é que Carmen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Edson Fachin – por já terem externado posições a respeito do tema – acompanhem o voto de Weber e sejam favoráveis à descriminalização. Nunes Marques e André Mendonça, indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, devem votar contra.  

O mais recente ocupante de uma cadeira no Supremo, Cristiano Zanin, é uma incógnita. Durante a sabatina no Senado, ao ser questionado sobre o tema, limitou-se a dizer que “o direito à vida está expressamente previsto no artigo 5º da Constituição Federal”. Recentemente, Zanin votou contra a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal.  

Somados a Zanin, há incertezas quanto aos posicionamentos de Gilmar Mendes, Luiz Fux, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes. 

:: Criminalização do aborto põe em risco a saúde e a vida de mulheres e meninas no país ::

Expectativas  

Elisa Aníbal, da Frente Nacional Contra a Criminalização das Mulheres e Pela Legalização do Aborto, considera que o julgamento “é um o” para que se qualifique a discussão a respeito da interrupção da gravidez no país. 

Também integrante do Grupo Curumim e da Articulação de Mulheres Brasileiras, Aníbal avalia que "o debate sobre a descriminalização do aborto precisa estar calcado em evidências, colocado de forma que a gente consiga argumentar e dialogar com a sociedade sobre as realidades vivenciadas. Precisa sair do campo do fundamentalismo e do moralismo”. 

Tabata Tesser faz parte do movimento Católicas pelo Direito de Decidir, uma das entidades que está como “amicus curiae” nesta ADPF. O termo, que significa “amigos da corte” em latim, refere-se a entidades que fornecem subsídios para as decisões dos tribunais. 

“O que tem nos movimentado nesses últimos tempos é o sentimento de urgência”, descreve Tesser. “O Brasil tem sido um dos países atrasados no tema da legalização do aborto se comparado a outros países da América Latina”, avalia.  

“Argentina, México e Colômbia são alguns dos países que já demonstraram ser possível ter uma legislação que não seja discriminatória e que possa acolher a decisão e a autonomia das mulheres com relação às gestações indesejadas”, elenca Tabata Tesser.  

:: Suprema Corte do México aprova descriminalização do aborto em todo o país ::

Momento para qualificar o debate 

Na opinião da integrante do Católicas pelo Direito de Decidir, a ADPF 442 é um momento para que a sociedade discuta um tema que “muitas vezes é tratado como tabu". "Mas a gente sempre tem uma tia, uma mãe, uma avó que já recorreu ao procedimento do aborto”, ressalta.  

A Pesquisa Nacional de Aborto (PNA) de 2021 – que é feita face a face, ou seja, possivelmente está subnotificada – mostra que uma em cada sete mulheres, aos 40 anos, já interrompeu a gravidez. Das que fizeram o procedimento em 2021, 43% tiveram que ser hospitalizadas. 

“O que a gente está querendo dizer com a defesa da descriminalização do aborto? Não queremos incentivar o aborto. Queremos politizar esse debate na sociedade, dizendo a essa mulher que ela não precisa ir para a prisão, muito menos ser morta ou torturada, por ter decidido não levar adiante uma gestação”, explica Tesser.  

Comparando com o direito de votar ou de tomar outras decisões sobre a própria vida, Tesser defende que “a possibilidade de interromper a gestação deveria também ser um direito democrático”.  

:: Aborto é evento comum na vida reprodutiva de mulheres, mas ainda carrega estigmas ::

“Hoje, mulheres ricas conseguem recorrer ao procedimento sem serem vítimas da criminalização porque justamente têm dinheiro para ir a uma clínica realizar esse aborto de forma segura. A questão é justamente oposta quando são mulheres que não têm dinheiro, em maioria negras e periféricas. São elas as maiores vítimas da criminalização e da mortalidade”, ressalta.  

O STF começa a se debruçar sobre o tema às vésperas do 28 de setembro, dia latino-americano e caribenho de luta pela legalização do aborto. Na próxima quinta-feira (28), manifestações de movimentos feministas e de mulheres estão marcadas em todo o Brasil.  

Editado por: Rodrigo Chagas
Tags: abortodescriminalização do abortorosa weberstfsupremo tribunal federal
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Agenda

Confira a programação cultural do DF neste fim de semana

REGENERAÇÃO

Recuperar e melhorar o solo pelo uso é vocação dos sistemas agroflorestais

Alta do PIB

PIB: Brasil cresce, mas continua ‘agrodependente’ e refém dos juros altos, avalia economista

Racismo Ambiental

Crise climática é também crise de direitos humanos, aponta Anistia Internacional

DIVERSIDADE

Porto Alegre e São Leopoldo recebem programação especial do Mês do Orgulho LGBTQIAPN+

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.