Quem estiver em São Paulo nos próximos dias vai ter a oportunidade de provar pratos típicos de todas as regiões brasileiras na Feira Nacional da Reforma Agrária. O evento, que começa nesta quinta (11) e vai até o domingo de dia das mães, acontece no Parque da Água Branca, Zona Oeste da cidade.
Os pratos são preparados com produtos da reforma agrária: comida de verdade, de alta qualidade e sem agrotóxicos. Produtores vindos de todo o país estarão na capital paulista para preparar as refeições.
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Da região Nordeste haverá opções como sarapatel; moqueca e bobó de camarão; ada; baião de dois com carne de caju e tapioca com ginga (um tipo de peixe).
Haverá especialidades também da culinária do Sul do país. As opções são entrevero de pinhão; arroz com lula; polenta e arroz carreteiro.
Do Centro Oeste, o cardápio tem aventreche de pacu; arroz com pequi; frango com gueroba e galinhada.
A culinária da região Sudeste estará representada por porco no tacho; lombo com jaca; feijoada; fejião tropeiro e moqueca capixaba.
Da região amazônica, as opções são arroz de cuxá com camarão; galinha caipira no leite de coco de babaçu; maniçoba, pato no tucupi, chambari; damorida e tambaqui ao leite de castanha.
A feira
Principal evento do país para comercialização dos produtos da reforma agrária, a Feira Nacional se consolidou como um espaço tradicional da cultura popular brasileira. No evento são ofertados alimentos oriundos de assentamentos e acampamentos do MST espalhados pelo país. Mais de 1,5 mil itens estarão sendo vendidos, oriundos de mais de 1,2 mil cidades.
O evento deste ano, o primeiro no formato tradicional desde o início da pandemia, marca o início das celebrações dos 40 anos do MST. A feira estreou em 2016, e foi realizada também em 2017 e 2018. Em setembro de 2019, o evento entrou oficialmente no calendário de turismo da cidade de São Paulo, mas não foi realizado porque o então governador João Doria (PSDB) vetou o uso do Parque da Água Branca.
Em 2020 e 2021, por causa da pandemia de covid-19, o evento foi cancelado. Em 2022, foi realizado o Festival Nacional da Reforma Agrária, uma versão mais enxuta, devido às restrições que ainda existiam por conta da pandemia.
