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Início Internacional

Bloqueio

Biden é pressionado a aliviar sanções à Venezuela para evitar aumento de imigrantes

Segundo jornal, democratas pediram que presidente "aja rapidamente para eliminar sanções fracassadas impostas por Trump"

10.maio.2023 às 16h03
Caracas (Venezuela)
Lucas Estanislau

Presidente já fez acenos a Caracas, mas mantém bloqueio sobre indústria petroleira - White House

O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, recebeu mais um pedido para aliviar as sanções à Venezuela. Desta vez, a demanda veio de seu próprio partido, após congressistas democratas pedirem uma revisão no bloqueio implementado contra o país sul-americano por governos anteriores.

Segundo o jornal Washington Post, deputados e senadores do Partido Democrata enviaram uma carta a Biden argumentando que as sanções econômicas estimularam o fluxo migratório de venezuelanos aos EUA.

"Especialistas concordam amplamente que sanções extraterritoriais dos EUA – expandidas a níveis sem precedentes por seu antecessor [Donald Trump] – são um fator predominante que contribui para o atual aumento da migração", diz a carta citada pelo jornal.

::O que está acontecendo na Venezuela::

Ainda segundo o periódico estadunidense, os parlamentares pediram para o presidente agir "rapidamente para eliminar as sanções econômicas fracassadas e indiscriminadas que foram impostas pelo governo anterior".

A pressão vem um dia antes da revogação do chamado Título 42, medida instituída pelo ex-presidente Donald Trump que, sob o pretexto de conter a disseminação da covid-19, implementou uma política de deportação rápida que impedia, inclusive, pedidos de asilo.

Com o fim da prerrogativa sanitária, Washington teme um aumento no fluxo migratório, já que as autoridades serão obrigadas a acatar pedidos de refúgio e asilo que, enquanto não são resolvidos pela Justiça, obrigam que os migrantes aguardem em instalações estatais em cidades fronteiriças.

::Sem alívio de sanções dos EUA, Venezuela amplia parcerias com Rússia e China::

Regiões na fronteira como a cidade de El Paso, no Estado do Texas, vivem situações de emergência, já que entidades estatais e não-governamentais de auxílio a migrantes não conseguem atender as milhares de pessoas que aguardam o fim do Título 42 para tentar permanecer no país.

Sanções como arma

Os EUA vêm impondo sanções à Venezuela desde 2014, mas foi após 2017 que essas medidas começaram a atacar setores estratégicos da economia do país. Primeiro foi instituído por Trump um bloqueio financeiro que praticamente congelou a dívida externa venezuelana e impediu que o governo de Nicolás Maduro negociasse títulos e empréstimos no mercado internacional.

Em 2019, o alvo foi a PDVSA, a empresa petroleira estatal da Venezuela, principal responsável pelos ingressos em dólares do país. As sanções impostas pela Casa Branca asfixiaram a indústria, que produzia cerca de 3 milhões de barris por dia em 2012 e ou a produzir apenas 200 mil barris diários em 2020.

::Sem Guaidó, o que falta para EUA e Venezuela retomarem relações?::

A crise no setor energético foi um dos principais fatores que contribui para uma redução de mais de 70% no PIB do país nos últimos 10 anos. Com a falta de dólares provenientes da renda petroleira, uma grave crise cambial tomou conta do país e atirou a Venezuela em uma espiral inflacionária que reduziu salários e estimulou ondas migratórias de milhões de venezuelanos fugindo da crise. Segundo dados da ONU, mais de 5 milhões de pessoas já deixaram o país desde 2014.

Um dos principais destinos de migração foi a vizinha Colômbia, país que mais recebeu venezuelanos nos últimos anos. Diferente de seu antecessor de direita Iván Duque, o governo do presidente Gustavo Petro já alertou para os riscos humanitários do alto fluxo de migrantes no país e ou a ser uma das principais vozes contra as sanções na América do Sul.

Em sua visita a Washington em abril, Petro se reuniu com Biden e pediu que o presidente eliminasse o bloqueio contra a Venezuela. Além disso, o mandatário colombiano chegou a convocar uma conferência em Bogotá que reuniu 20 países, incluindo os EUA, para discutir o fim das sanções.

::Empresários e políticos de oposição pedem aos EUA fim das sanções contra a Venezuela::

No setor privado, também há agentes interessados em alívios no bloqueio, como é o caso da gigante Chevron, da italiana Eni e da espanhola Repsol, todas do ramo energético. Com a crise de demanda nos combustíveis gerada pela guerra na Ucrânia, as empresas aram a considerar um retorno de atividades em território venezuelano, mas sanções impedem a maioria das operações.

No final do ano ado, Washington permitiu que a Chevron voltasse à Venezuela para reativar as quatro plantas mistas que a empresa opera em conjunto com a estatal PDVSA, embora as condições ainda sejam muito limitadas em termos financeiros.

Já as europeias Eni e Repsol conseguiram uma licença dos EUA que permitia a retomada de negociações com a Venezuela, mas que impedia qualquer tipo de pagamento à PDVSA por produtos petroleiros. A ideia era que Caracas pudesse vender barris e derivados às empresas em troca de amortizações de parcelas de dívidas que a Venezuela possui. O esquema foi recusado pelos venezuelanos.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: bloqueioeuaguaidóméxicopetrotrumpvenezuela
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