Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Saga

Comissão da Câmara aprova texto que garante R$ 7,3 bi para custeio de piso da enfermagem

Votação é penúltimo capítulo de jornada que começou em 2020; PLN será votado agora nesta quarta (26) pelo Congresso

25.abr.2023 às 19h22
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio

Comissão de Orçamento da Câmara durante votação do PLN que trata do custeio do piso da enfermagem - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

A Comissão de Orçamento da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (25), o Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) nº 5/2023, que libera um crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o financiamento do piso da enfermagem em todos os estados, municípios, entidades filantrópicas e no Distrito Federal. O valor garante o custeio da medida até dezembro de 2023.

“Essa fonte de recursos não vem da receita tributária da União. Não afeta [desconto de] imposto de renda, não afeta IPI [Impostos sobre Produtos Industrializados], Pis/Cofins, o que quer que seja. Ela vem de uma outra fonte, que é o manejo de fundos, ao qual ninguém dá muita atenção, e nós fomos lá buscar [a verba]”, pontuou o deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE).

O pedetista explicou ainda que o montante liberado pelo governo também não será contabilizado dentro dos investimentos mínimos em saúde exigidos aos entes federados. A Lei Complementar nº 141, de 2012, define que municípios e o Distrito Federal devem aplicar no Sistema Único de Saúde (SUS) anualmente 15% da arrecadação, enquanto aos estados cabe um índice de 12%. “Como o dinheiro [do financiamento do piso da enfermagem] não vem da receita tributária, ele não vai ser contabilizado para apurar os 15% que a saúde volta a ter agora, com o arcabouço fiscal”, emendou Mauro Filho.

O parlamentar também salientou que o dinheiro do piso terá uma dotação orçamentária específica, o que impede que os diferentes gestores públicos utilizem a verba para outras eventuais demandas. Para os anos seguintes, a previsão orçamentária para o custeio dos novos salários deve constar formalmente no orçamento anual da União, que é aprovado pelo Congresso a cada mês de dezembro.

Assim como ocorreu com outros textos relacionados ao piso da enfermagem, a votação do PLN nesta terça contou com ampla costura de diferentes lideranças no Legislativo, sendo chancelada por diferentes bancadas. Ao longo dos últimos três anos, os parlamentares foram permanentemente pressionados por entidades sindicais e outras organizações ligadas ao segmento da enfermagem, que fizeram uma série de protestos de rua pelo país, bem como uma intensa articulação política na Câmara e no Senado.

“O resultado de hoje é de uma luta que envolveu vários atores, mas sobretudo o trabalho árduo, valoroso desses profissionais, que foram vigilantes e fizeram uma verdadeira maratona dentro do Congresso”, destacou a relatora do PLN nº 5, senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Ela citou a atuação da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e das suas respectivas representações nas bases estaduais.

“Isso aqui não foi presente de ninguém. Foi fruto da luta de trabalhadores e de trabalhadores por todo este nosso país. E o presidente Lula, assim que tomou posse, determinou à sua equipe econômica que viabilizasse os recursos para o pagamento”, disse o deputado Carlos Zarattini (PT-SP).

Saga

A votação do PLN na Comissão de Orçamento é o penúltimo o de uma jornada legislativa que começou em 2020, durante a pandemia, quando o senador Fabiano Contarato (PT-ES) apresentou o Projeto de Lei 2564, que deu origem à atual Lei nº 14.434/2022. A nova legislação fixou os valores mínimos salariais para a categoria da enfermagem e foi sancionada em agosto do ano ado, mas acabou suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mês seguinte. Na ocasião, o ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso, atendeu a pedido do setor empresarial. O magistrado segue mantendo a suspensão sob a alegação de que falta garantia de verba para o pagamento do piso.

Por essa razão, o Congresso começou a discutir desde setembro possíveis fontes de financiamento para a medida, até que, na última terça (18), o presidente Lula (PT) assinou o PLN nº 5, garantindo a verba. Agora, o Legislativo deverá dar um último o para assegurar o pagamento dos novos salários: deputados e senadores irão votar o PLN nesta quarta (26), durante sessão do Congresso Nacional.

Mais uma vez a tendência é de que a pauta seja chancelada com ampla margem de apoio. De acordo com os parlamentares que articulam politicamente o custeio do piso, a ideia é que, com a aprovação do PLN, o STF seja acionado para derrubar a liminar que suspendeu a medida.

Editado por: Glauco Faria
Tags: câmara dos deputadospiso da enfermagem
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

FUTURO DA CODEMIG

‘Federalizar é melhor que privatizar’, diz ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de MG

PARTIDO CHEGA

Extrema direita supera socialistas e vira segunda maior força política de Portugal

SAÚDE

Alckmin a por exames após sentir enjoo e dores abdominais

IME

Rússia propõe nova reunião com Ucrânia em Istambul, mas Kiev exige ‘memorando de paz’ russo: entenda o ime

COBRANÇA PÚBLICA

Em meio a críticas do MST, Lula cobra Paulo Teixeira por soluções para a reforma agrária

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.