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ABRIL VERMELHO

Jornada Nacional de Lutas é marcada, na Paraíba, por Marcha do MST e visita ao Incra

Trabalhadoras/es saíram em caminhada, no domingo (16), de Mata Redonda (Alhandra/PB), e chegaram dia 17 em João Pessoa

19.abr.2023 às 16h02
João Pessoa (PB)
Carla Batista

Marcha do MST na Paraíba entre os dias 16 e 17 de abril de 2023. - Leonardo Marinho

Sob sol, chuva, cansaço e violência verbal de alguns poucos motoristas que avam na BR 101, o Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)  avermelharam as ruas da Paraíba entre os dias 16 e 17 de abril.  O MST saiu em Marcha, no domingo (16), do distrito de Mata Redonda (Alhandra/PB) e chegou à sede do Incra em João Pessoa, na segunda (17).

"Nosso “exército” foi formado por cerca de 700 homens, mulheres, jovens e crianças do campo. Um povo animado, bonito, cheio de força e esperança para lutar. E o o era ligeiro. Firme. Ritmado. Parada apenas para refeição e breve dormida para então seguir viagem a pé. Alguns de calçados fechados, outros de chinelo que nem aguentou o o e ficou no meio do caminho. Chinelo fica, mas a caminhada segue", assim descreveu, o MST da Paraíba, a experiência vivenciada.


Marcha do MST na Paraíba rumo à sede do Incra, em João Pessoa. / Carla Batista

Seguindo o calendário da Jornada Nacional de Lutas, essa foi uma das ações do Abril Vermelho, que traz a memória dos mártires que morreram na luta pela terra. Com destaque para os 27 anos do Massacre de Eldorado dos Carajás.

"Colorimos 41 km entre asfalto, rodovias, avenidas e ruas. Era tanta disposição, tanta alegria, tanto gosto e riso frouxo de um povo que tem sofrido de tal maneira, que chega a emocionar quem se permite enxergar. Eram assentados e acampados de todos os territórios ocupados e organizados pelo MST da Paraíba. Tanta mística que nem precisou de ensaio, porque é arte quem imita a vida. Tava estampado no rosto de nossa gente o orgulho de ser uma, ou um sem- terra. De saber que só por meio da luta se conquista a terra, se faz reforma agrária popular.", afirmou em nota a direção do MST.

 

INCRA PARAÍBA RECEBE MARCHA ESTADUAL DO MST


Os dirigentes do MST/PB, Gilmar e Zilma, o superintendente do Incra, Antônio Barbosa e o Coordenador-Geral do MDA na Paraíba, Cícero Legal. / Carla Batista

Após dois dias de marcha, homens e mulheres dos acampamentos e assentamentos dos territórios ocupados e organizados no estado da Paraíba, chegaram ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA ), agora em uma nova conjuntura. Foram são recebidos pelo novo superintendente do órgão, Antônio Barbosa, e pelo Coordenador do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Cícero Legal.

Em um momento simbólico e histórico, e de muita emoção, o Movimento das Trabalhadoras e dos Trabalhadores Rurais Sem Terra comemoram a retomada de diálogo com o órgão, que tem como missão prioritária executar a reforma agrária.

"Há 4 anos que o MST e outros movimentos do campo não podiam sequer entrar em uma sede do INCRA nos estados do país. Fomos recebidos de portas abertas e entregamos a Antônio Barbosa, um documento com nossas reivindicações. Esses dois dias de marcha trouxeram duas dimensões pra nós; primeiro a dimensão política do nosso povo, animação por estar na luta e o retorno de órgãos fundamentais para a reforma agrária que é o INCRA e o MDA. Em segundo lugar, eu destaco a importância da retomada do diálogo entre INCRA e movimentos sociais, na perspectiva de resolver os problemas concretos do povo acampado, assentado. A partir dessa marcha a gente inaugura esse novo período de construção junto a esses órgãos”, destaca Gilmar Felipe (Direção Estadual MST/ PB).

Para as 3.280 famílias assentadas espalhadas em nossos 66 assentamentos, o MST cobra do governo políticas públicas para a produção nessas áreas, bem como crédito, compras públicas, cooperação, industrialização e comercialização para aumentar a produção de alimentos e combater a fome no país. Na Paraíba, são 22 acampamentos com 2.506 famílias aguardando regularização das terras.

Também esteve em pauta, a reivindicação do cadastro das famílias acampadas e, com a demanda, um cronograma para assentar as famílias. Já no que diz respeito às 3.280 famílias assentadas espalhadas em  66 assentamentos, a Marcha cobrou do governo, políticas públicas para a produção nessas áreas, como crédito, compras públicas, cooperação, industrialização e comercialização para aumentar a produção de alimentos e combater a fome no país.

Dentre algumas pautas entregues no documento ao Incra, o MST pediu: cadastramento das famílias acampadas e vistoria dessas áreas com celeridade; nomeação de ouvidor agrário; fim do programa Titula Brasil; regularização das relação de beneficiários da reforma agrária (RB’s) e CAF de todos os assentamentos; retomada o CDRU (Concessão de Direito Real de Uso) como alternativa de título. Além de exigir a proibição da entrada de empresas privadas para instalação de parques de energias eólicas e solar nos territórios de reforma agrária.


Marcha do MST em 16 e 17 de abril de 2023, na Paraíba. / Carla Batista

"Após 6 anos de abandono e hostilidade à luta pela terra por parte do governo de extrema-direita anterior, é preciso mobilizar as famílias no objetivo de resolver os problemas dos trabalhadores do campo. Para nós, essa marcha foi uma grande conquista. Poder elaborar e retomar nossas pautas e sermos recebidos por Antônio Barbosa e Cicero Legal. Ter o compromisso político público desses dois representantes é emocionante. Nos deixa esperançosos, animados” completa Gilmar.


Durante visita do MST/PB ao Incra/PB. / Leonardo Marinho

Na ocasião, Antônio Barbosa deu boas vindas aos presentes e destacou o papel do MST dentro do processo de luta pela terra. “O MST, movimento social do campo mais importante do Brasil, e talvez da América Latina, tem uma grande responsabilidade com a construção da reforma agrária. O MST não organiza trabalhadores, homens e mulheres, para ocupar terras que estão produzindo. Como diz o presidente disse Lula, há terras suficientes para o agronegócio produzir e exportar, assim é necessário que haja todas as condições favoráveis para implantação da reforma agrária, para que nela seja assentado (a) quem necessita da terra. Então, vocês que vêm de uma longa caminhada sob o sol, e sob a chuva, sejam todos bem-vindos ao INCRA. Vocês são a razão de existência desse órgão.”, concluiu o superintendente.

As trabalhadoras e trabalhadores do campo saíram do INCRA com uma agenda construída, junto ao instituto, para o próximo dia 1° maio .

Ainda dentro das atividades programadas durante a marcha, foi doado cerca de 2 mil quilos de alimentos para a comunidade Colinas do Sul, em João Pessoa.

"De o largos e firmes, seguimos a luta contra o latifúndio. Contra a opressão no campo. Contra a fome. Em defesa da democracia e da soberania alimentar e pela reforma agrária.", afirmou o MST da Paraíba.

Editado por: Heloisa De Sousa
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