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Início Direitos Direitos Humanos

Sandra Mathias

Quem é a ex-jogadora de vôlei que chicoteou motoboy e mordeu perna de uma entregadora no Rio

Em seu histórico, além da carreira iniciada no esporte em 1982, Sandra tem outras diversas agens pela polícia do Rio

12.abr.2023 às 11h48
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Sandra Mathias - Reprodução

Um vídeo que circula nas redes sociais e no noticiário desde o último domingo (9) mostra uma cena impactante: uma mulher branca avança contra um homem negro utilizando a coleira do seu cachorro como chicote. O homem, identificado como o motoboy Max Angelo dos Santos, corre e tenta se esquivar, mas suas costas ficam marcadas pelos golpes.

As imagens, que remetem à punição praticada por meio de açoite no período em que pessoas eram escravizadas no país, foram registradas no nobre bairro do Leblon, na zona Sul do Rio de Janeiro. A mulher que pratica a violência é a ex-atleta, professora de vôlei de praia e nutricionista Sandra Mathias Correia de Sá, de 53 anos. 

Leia também: “Ela me tratou como se eu fosse escravo", diz entregador agredido por moradora de São Conrado

Em seu histórico, além da carreira iniciada no esporte em 1982, no Flamengo, depois a atuação como atleta no vôlei de praia, até se tornar sócia na escolinha na praia no Leblon, Sandra tem outras diversas agens pela polícia, segundo apuração do portal G1.

Em 2007, ela foi acusada de lesão corporal, em 2012, outra agem com denúncia por injúria e ameaça, em 2021, foi denunciada por furto de energia na praia onde tem a escola de vôlei. Sandra ainda responde a um inquérito na Polícia Federal por fraude em licitação.

Não é a primeira vez

A agressão contra Max, não é a primeira praticada por Sandra contra trabalhadores. No mesmo domingo em que atacou o motoboy, ela também cuspiu na direção de um grupo de motoboys. Ainda discutiu com a entregadora Viviane Maria de Souza, a agrediu e mordeu sua perna. 


Violência ocorreu no último domingo (9); uma entregadora também foi agredida pela mulher / Foto: Reprodução

Também intimidou uma funcionária dentro da loja que serve de base da plataforma de pedidos onde os dois trabalham.

Novas imagens, feitas por Max, mostram Sandra discutindo dentro do estabelecimento. Nelas, ela intimida a atendente a dar o telefone do responsável para obter registro e o nome de Max. Fala ainda que ia colocar o trabalhador na cadeia.

Atletas se posicionam

Atletas de vôlei de praia se manifestaram com revolta sobre o caso. As irmãs Maria Clara e Carolina Solberg, filhas de Isabel Salgado, se pronunciaram nas redes sociais criticando a postura agressiva e racista de Sandra.

Maria Clara afirmou que "racismo é crime" e cobrou posicionamento de outros esportistas.

“Racismo é CRIME! Vergonha de ver mais uma ex-atleta cometendo um crime nojento e covarde demais. Nessas horas, penso ainda mais na importância de atletas se posicionarem e usarem suas vozes e plataformas. Que enfiemos todo o ódio gerado pelo último presidente e todos esses, que ao longo dos últimos quatro anos, se alimentaram dos discursos dele, que se sentiram no direito de fazer o mesmo, propagando raiva e violência, ao lugar que merecem: a cadeia”, disse no post.
 

 
 
 
 
 
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Revoltada com a covardia exibida nas imagens, Carolina Solberg endossou as palavras da irmã, frisando que o esporte deve ser uma plataforma utilizada além das quadras.

“Essa mulher é ex-jogadora de vôlei, tem uma escolinha para crianças e adolescentes no Leblon e é a racista e agressora dos entregadores que vimos ontem. Uma mulher como essa não deveria poder transmitir nenhum tipo de ensinamentos a outra pessoa, muito menos a uma criança. Cada vez mais eu tenho certeza da importância de usarmos o esporte para falar muito além do que acontece em campo. Combater o racismo é um compromisso de qualquer pessoa. Principalmente de nós, brancos. Racismo mata, de várias formas”, disse a atleta.

A Comissão de Ética do Conselho Regional de Nutrição abriu um processo istrativo contra Sandra Mathias.

Já a Prefeitura do Rio suspendeu o funcionamento da escolinha de vôlei da qual Sandra é sócia. “A licença venceu em dezembro de 2022 e estava em processo de renovação. Diante do ocorrido, a prefeitura não concederá a renovação até que todos os fatos sejam esclarecidos pela Justiça”, informou à imprensa.

Editado por: Mariana Pitasse
Tags: entregadorracismorio de janeirovolei de praia
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