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Agenda internacional

Lula espera tratar de Cuba e Venezuela com Biden e quer Brasil discutindo paz na Ucrânia

Lula disse ainda que sugeriu ao presidente francês Emmanuel Macrona criação de uma espécie de “G20 da paz”

07.fev.2023 às 15h22
Haroldo Ceravolo Sereza
|Opera Mundi

Lula em entrevista coletiva nesta terça-feira (7) - Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil quer discutir a paz na Ucrânia, e não uma eventual participação no esforço de guerra contra o país.

A afirmação ocorreu em entrevista coletiva a 40 veículos independentes e influenciadores digitais nesta terça-feira (07/02). À pergunta de Opera Mundi sobre como reagiria caso Joe Biden demandasse uma participação do Brasil num eventual esforço de guerra contra a Ucrânia, Lula respondeu que não espera que o presidente norte-americano faça essa sugestão na viagem presidencial de Lula ao país.

“Não acredito que o presidente Biden venha me convidar pra participar do esforço de guerra pela Ucrânia, porque o Brasil não participará. Eu, na última viagem do chanceler alemão (ao Brasil), ele (Olaf Scholz) queria que nós vendêssemos para a Alemanha a munição que o Brasil tem”. O pedido referia-se a munições para os canhões de tanques Leopard, que fazem parte do arsenal do Exército brasileiro e que são frabricados pela Alemanha.

“Depois ele me disse que essas munições seriam entregues à Ucrânia. Eu disse para ele que o Brasil não iria vender as munições porque se um russo for morto por uma munição que saiu do Brasil, o Brasil estará participando da guerra, e eu não quero o Brasil participe da guerra porque nós precisamos de alguém querendo construir a paz neste mundo”.

Lula disse ainda que sugeriu ao presidente francês Emmanuel Macrona criação de uma espécie de “G20 da paz”. “Hoje não temos ninguém discutindo paz. Ninguém. Os Estados Unidos não discutem a paz. A Europa toda está envolvida na guerra, direta ou indiretamente. Então, quem pode negociar a paz? Os países que não estão envolvidos na guerra”, afirmou Lula. Entre os países que poderiam compor o grupo, Lula citou, além do Brasil, China, Índia, México e Indonésia.

“Se o Biden me pedir isso (para o Brasil ajudar a Ucrânia na guerra), vou dizer a ele isso que estou dizendo para você: o Brasil não participará de ataque contra ninguém. O Brasil é um país que não tem contencioso e nós não precisamos de contencioso”, disse o presidente. “Nós temos muitos problemas internos para resolver, temos a fome para resolver e eu acho que nós precisamos tratar disso antes de tratar de qualquer coisa relacionada com a Ucrânia”.

Bloqueio a Cuba e Venezuela

Lula também afirmou que espera tratar do bloqueio a Cuba e a Venezuela com Biden. Segundo ele, em todos encontros que teve com o presidente George Bush, nos seus primeiros mandatos na Presidência da República, nos anos 2000, Cuba foi um tema de conversa.

“Eu não posso antecipar quais serão os temas da conversa”, disse Lula, sobre o encontro com Biden. Em seguida, ele completou: “Todas as vezes que eu conversei com o Bush, todas as vezes que eu conversei com o Obama, Cuba sempre esteve na pauta. Até porque eu não consigo entender por que eles mantêm um bloqueio a Cuba durante tantos anos, tantas décadas”.

Lula também falou sobre Venezuela, também submetida a políticas de bloqueio pelos Estados Unidos. “Imagino que a Venezuela também estará na pauta, porque nós vamos discutir o fortalecimento da América do Sul, e o Brasil tem muitas responsabilidades aqui na América do Sul. Nós temos 16 mil quilômetros e meio de fronteiras secas com os países da América do Sul. O Brasil tem o interesse de que a América do Sul esteja em paz. A América do Sul precisa se desenvolver e crescer economicamente”.

Sobre a viagem aos Estados Unidos, Lula disse esperar tratar também de outros temas. “Também temos interesses na questão do clima, discutir as relações comerciais entre o Brasil e os Estados Unidos, transferência de conhecimento em ciência e tecnologia entre Brasil e Estados Unidos, discutir a China… ou seja, eu espero que seja uma pauta o mais ampla possível, sem abdicar dos nossos problemas sobre a nossa querida América do Sul, o nosso Mercosul, a nossa América Latina”, disse.

Durante a coletiva, Lula também tratou das relações entre o Brasil, Venezuela e Cuba, prejudicas depois do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em 2016. “O Brasil vai reatar suas relações com a Venezuela com a maior tranquilidade. Com Cuba nós vamos manter as relações que nós sempre tivemos. E será assim com qualquer outro país”, disse ainda Lula. “Nós vamos ter um embaixador do Brasil na Venezuela. Logo logo nós vamos ter um embaixador em Cuba, e Cuba vai trazer o seu embaixador ao Brasil, e tudo voltará à normalidade”.

Lula lembrou também a importância desses países no comércio exterior brasileiro. Cuba sempre foi boa pagadora, disse Lula, e só deixou de honrar com os pagamentos dos empréstimos brasileiros ao país durante os anos Bolsonaro, que não queria conversa como os cubanos. “Não queriam conversar, aí não tinha nem que fosse cobrar”, afirmou.

A entrevista nesta manhã, ocorrida no Palácio do Planalto, durante um café da manhã, durou aproximadamente uma hora e meia. Opera Mundi publicará nesta, em seu canal no Youtube, a íntegra da conversa, em que o presidente respondeu a questões sobre o papel dos militares no país, a tentativa de golpe de 8 de janeiro, taxa de juros e relação com o Banco Central, a privatização da Eletrobrás e o papel do governo no fomento à imprensa independente.

Conteúdo originalmente publicado em Opera Mundi
Tags: cubaestados unidoslulavenezuela
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