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Início Política

FÊNIX

Geraldo Alckmin teve três “mortes políticas” antes de assumir vice-presidência e ministério

Ex-tucano teve derrotas históricas em 2006 e 2018 disputando a Presidência e, em 2008, na disputa pela prefeitura de SP

05.jan.2023 às 08h57
Brasília (DF)
Paulo Motoryn

Formado em medicina, Alckmin foi colaborador do programa apresentado por Ronnie Von, na TV Gazeta - Reprodução

Em cerimônia concorrida no Palácio do Planalto, prestigiada também pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) tomou posse como ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) nesta quarta-feira (4), função que acumulará com o cargo de vice-presidente do país. A cerimônia comprova um velho ditado de autoria desconhecida: "Na política, ninguém está morto".

Com mais de 40 anos de vida pública, Alckmin acumula episódios em que sua trajetória foi dada como encerrada. Pelo menos três vezes, o ex-tucano foi considerado "carta fora do baralho" e "morto politicamente" até mesmo por correligionários. Em todos os casos, porém, conseguiu contrariar os prognósticos e dar sequência à atuação política.

Deputado federal durante o processo da Constituinte no final da década de 1980, Alckmin ganhou relevância nacional quando foi vice do ex-governador Mário Covas (PSDB) e virou governador após sua morte, em 2001. No ano seguinte, conseguiu se reeleger para o Palácio dos Bandeirantes.

Como governador de São Paulo, virou pré-candidato à Presidência em 2006 e renunciou ao cargo para disputar a eleição ao Palácio do Planalto, mas teve sua primeira grande derrota. Contra Lula, que já governava o país àquela ocasião, Alckmin foi o único que conseguiu ter menos votos no segundo do que no primeiro turno com uma campanha considerada desastrosa.


Geraldo Alckmin e Lula durante debate presidencial nas eleições de 2006 / Antonio Scorza/AFP

Dois anos depois, viveu mais um revés importante. Foi candidato a prefeito de São Paulo em 2008, mas não conseguiu apoio de boa parte do PSDB, seu próprio partido, que apoiou Gilberto Kassab (hoje, no PSD) e Alckmin não chegou a ir sequer para o segundo turno.

Quando sua carreira política parecia ir água abaixo, teve uma vitória surpreendente. Foi eleito governador de São Paulo primeiro turno em 2010. Quatro anos depois, repetiu o resultado e se reelegeu no primeiro turno novamente, se cacifando para disputar a Presidência da República em 2018.

O resultado na eleição presidencial, contudo, foi desastroso. Com o pior desempenho do PSDB em eleições presidenciais de sua história, Alckmin foi derrotado e ficou apenas em quarto lugar, com cerca de 5% dos votos.

:: Congresso: com suplentes de ministros, nomes conhecidos retornam e Senado fica mais 'feminino' ::

Depois do resultado ruim e sem espaço no PSDB que estava com seu desafeto João Doria no comando, Alckmin chegou ao que pode ser considerado o "fundo do poço". Ele foi ridicularizado por ter ganho um quadro no programa do apresentador Ronnie Von, na TV Gazeta. Médico de formação, também fez pós-graduação em acupuntura e voltou a atender pacientes.

Escolhido vice de Lula nas eleições de 2022, Alckmin ganhou ainda mais projeção depois que foi escalado para coordenar a equipe de transição de governo. Além disso, ganhou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, pasta que estava alocada no extinto Ministério da Economia.

"Dias de crescimento e justiça social"

Em seu discurso de posse, nesta quinta-feira (5), Alckmin desejou que o país e por "dias de crescimento e justiça social" durante sua gestão à frente do MDIC e afirmou, algumas vezes, que pretende potencializar o crescimento das indústrias do país, setor que hoje representa 11% do PIB nacional, de acordo com o ministro.

Leia também: Artigo | Caminhos para a reindustrialização do Brasil

"A reindustrialização é essencial para que possa ser retomado o desenvolvimento sustentável e que essa retomada ocorra sobre o prisma da justiça social", afirmou o ministro, que citou Lula durante o discurso.

"O senhor terá de mim não apenas a lealdade de um ministro que se soma ao vice, mas a minha dedicação integral em prol de uma agenda que contribua para reverter resultados inaceitáveis que nossa economia vem acumulando nos últimos anos."

Como tem sido habitual nos discursos dos ministros empossados do governo de Lula, sobraram críticas a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que abandonou o país em 30 de dezembro do ano.

"Depois de quatro anos de descaso, de má gestão pública, e de desalinho com os reais problemas brasileiros, o presidente Lula, com acerto, determinou a recriação do MDIC, como uma medida fundamental para o Brasil retomar o caminho do desenvolvimento como já ocorreu nos seus governos, que foram bem sucedidos", contou o ministro.

:: Desmembramento de Ministério da Economia sinaliza foco em reindustrialização e orçamento ::

Apesar de falar em expansão da indústria, Alckmin demonstrou conexão com uma das prioridades do governo Lula, a preservação do meio ambiente, e disse que "a sustentabilidade é ponto de partida de toda a política industrial".

Alckmin anunciou três secretarias que serão incorporadas a estrutura do MDIC: Câmara de Comércio Exterior (Camex), Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Editado por: Glauco Faria
Tags: geraldo alckmin
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