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Normalização

Chanceler de Lula confirma retomada de relações com a Venezuela e fala em “reconstruir pontes”

Decisão anunciada por Mauro Vieira coloca fim à política de hostilidades contra o país vizinho iniciada por Bolsonaro

14.dez.2022 às 17h51
Caracas (Venezuela)
Lucas Estanislau

Futuro ministro deixou claro que Lula reconhecerá presidente Nicolás Maduro - Prensa presidencial

O futuro chanceler, Mauro Vieira, nomeado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, confirmou nesta quarta-feira (14) que o governo do petista vai retomar as relações diplomáticas com a Venezuela, dizendo que a diplomacia do próximo governo deverá "reconstruir pontes" com o resto do mundo.

Na primeira entrevista coletiva após ser escolhido como próximo ministro das Relações Exteriores, Vieira afirmou que a instrução de retomar os laços com o país vizinho partiu de Lula. O chanceler nomeado afirmou que o Brasil pretende enviar em janeiro um encarregado de negócios para retomar as sedes diplomáticas e, posteriormente, nomear um novo embaixador.

"O presidente me instruiu que restabelecêssemos as relações com a Venezuela, o que faremos a partir do dia 1º [de janeiro], enviando, em um primeiro momento, um encarregado de negócios para retomar os prédios que temos lá e reabrir a embaixada", disse.

::O que está acontecendo na Venezuela::

Vieira também deixou claro que o governo Lula irá reconhecer o mandato do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, encerrando assim a política adotada pelo atual mandatário Jair Bolsonaro de considerar o ex-deputado Juan Guiadó como "presidente interino" do país. 

"A embaixada é junto ao governo que está, o governo que foi eleito e que está lá, é o governo do presidente Maduro", afirmou.

A postura anunciada pelo chanceler de Lula marca também o fim de uma política de hostilidades contra a Venezuela iniciada por Bolsonaro desde que chegou ao poder em 2019. Além de reconhecer o ex-deputado de extrema direita Juan Guaidó e seus representantes como "autoridades legítimas" do país vizinho, o presidente brasileiro se alinhou à estratégia de "pressão máxima" encabeçada pelo governo estadunidense de Donald Trump (2017-21) que ampliou as sanções e chegou a cogitar operações militares contra a Venezuela.

Bolsonaro também integrou o chamado Grupo de Lima, que reuniu países sul-americanos governados por presidentes de direita para pressionar Maduro e tentar derrubar o mandatário venezuelano.

::Embaixadora de Guaidó que ajudou Bolsonaro não é diplomata e estudou em instituto do Pentágono::

Durante os últimos quatro anos, o governo brasileiro fechou embaixada e consulados na Venezuela, rompeu ralações com o país vizinho, expulsou diplomatas venezuelanos do Brasil e chegou a reconhecer a advogada Maria Teresa Belandria, aliada de Guaidó, como "embaixadora" da Venezuela no país. Belandria já anunciou que deixará suas funções em dezembro, antes da posse de Lula.

Maduro na posse

Ao lado de Vieira, participou da coletiva o embaixador Fernando Igreja, que integra a Coordenação de Organização da Posse de Lula. Segundo o diplomata, Maduro foi convidado para o evento, mas existe um impeditivo legal criado pelo governo Bolsonaro que impede a entrada do presidente no país.

"O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi contatado e está sendo informado sobre a cerimônia da posse. […] Sua entrada no país, ele teria que entrar antes do dia 1º de janeiro. Mas como vocês sabem, há um impedimento de entrada. Não sabemos se o presidente efetivamente vai poder estar presente, mas está sendo feito contato", disse.

::Derrota de Bolsonaro enfraquece direita regional e abre caminho para reintegrar Venezuela::

Em 2019, como parte da política hostil adotada pelo governo brasileiro contra a Venezuela, os então ministros da Justiça, Sergio Moro, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, am uma portaria que proíbe a entrada de "altos funcionários do regime venezuelano que, por seus atos, contrariam princípios e objetivos da Constituição Federal, atentando contra a democracia, a dignidade da pessoa humana e a prevalência dos direitos humanos".

Apesar da lista das autoridades venezuelanas proibidas de entrar no Brasil não ser pública, segundo o jornal O Globo o presidente Nicolás Maduro estaria entre os nomes.

'Reconstruir pontes'

O futuro chanceler de Lula ainda afirmou que a política externa do próximo governo será a de "reconstruir pontes", uma vez que "o Brasil esteve ausente durante muito tempo".

Vieira destacou que a reaproximação "com nossos vizinhos sul-americanos" será prioridade para a diplomacia do próximo governo, garantindo o retorno do Brasil à Celac (Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos) e à Unasul (União Nações Sul-Americanas).

"O presidente também me orientou a retomar nosso trabalho em alguns fóruns internacionais que tinham sido abandonados, como a Celac e a Unasul. Nós teremos uma aproximação, uma volta a estes organismos, mas com um olhar novo, porque o mundo mudou", disse.

::Pauta ambiental deve dominar nova agenda de integração entre progressistas na América do Sul::

Ainda segundo o ministro nomeado, o governo Lula tem intenções de estreitar laços com a China, os EUA e a União Europeia, "mas uma relação equilibrada, uma relação soberana e desenvolver dentro do interessa nacional todas as possibilidades de cooperação".

Vieira também confirmou que o presidente eleito deve visitar os EUA e a China em breve, nos primeiros meses de mandato, assim como a Argentina para reunião da Celac.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: bolsonarobrasilguaidólulavenezuela
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