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Escândalo

Presidente argentino abre investigação sobre vazamento de chat entre juízes e Grupo Clarín

Chats revelam como juízes e empresários armavam estratégias para abafar a notícia sobre a reunião comprometedora

05.dez.2022 às 17h12
Buenos Aires, Argentina
Fernanda Paixão

Presidente argentino durante transmissão em cadeia nacional nesta tarde. - Reprodução

O presidente argentino Alberto Fernández anunciou em cadeia nacional na tarde desta segunda-feira (5) que abrirá uma investigação sobre um encontro ocorrido em outubro entre juízes e diretores do conglomerado midiático oposicionista Grupo Clarín na mansão do inglês Joe Lewis, na Patagônia, e o financiamento da viagem.

A decisão parte de um vazamento, publicado pelo jornal Tiempo Argentino no último domingo (4). O jornal teve o a conversas entre os envolvidos nesta reunião em um grupo de Telegram, intitulado "Operación de Página 12".

O nome faz referência ao jornal Página 12, que tornou público o encontro ocorrido na mansão do magnata britânico e investigou a relação entre membros do judiciário e políticos aliados do ex-presidente Mauricio Macri – este, amigo pessoal de Joe Lewis.

A matéria do Página 12, publicada no dia 17 de outubro deste ano, pontua que Macri afirmou ter se tratado de um "retiro espiritual". Convidados pelos diretores do Grupo Clarín, o grupo chegou à mansão em um avião particular.

Estiveram presentes no "retiro" o juiz Julián Ercolini, um dos que lideraram a ofensiva judicial contra Cristina Kirchner no caso sobre supostos desvios de obras públicas – e que terá a sentença definida amanhã –; os juízes Carlos Mahiques, Pablo Cayssials e Pablo Yadarola; o filho de Mahiques, Juan Bautista Mahiques, chefe dos procuradores da cidade de Buenos Aires; o ministro de Justiça da cidade de Buenos Aires, Marcelo D'Alessandro (a cidade é governada pelo macrismo); o empresário especialista em campanhas digitais, Tomás Reinke e o ex-membro da Agência Federal de Inteligência, Leo Bergroth.

Segundo o repórter do Tiempo Argentino, Néstor Espósito, o grupo de Telegram teria sido criado no mesmo dia 17 de outubro como uma espécie de comitê de crise para justificar o encontro. Na conversa, discutem como falsificar provas sobre a viagem, como forjar notas fiscais para demonstrar que cada um viajou por conta própria. A "operação", como incita o nome do grupo, tinha como objetivo impedir a investigação sobre esse encontro e a publicação do caso em meios de comunicação de maior alcance.

 

Insultos ao chefe da Polícia Aeroportuária

Em um dos trechos divulgados do chat, ele expressam desejo de vingança contra que supõem ter sido o responsável de vazar a informação sobre o encontro na mansão de Lewis, o chefe da Polícia de Segurança Aeroportuária (PSA), José Glinski.

"Só conseguem fazer isso [vazar a notícia] com uma ordem da condução política, José Glinski. Para anotar, porque ele é o responsável", escreveu o juíz Pablo Yadarola, juíz do tribunal Penal Econômico. O ministro D'Alessandro responde: "Se em algum momento me torno ministro da nação, o primeiro que vou fazer é dissolver a PSA."

"Tenho certeza que vamos voltar a nos esbarrar em algum momento", assegura Yadarola. Mas o ministro portenho retruca: "Me dê o gosto de ir buscá-lo com uma viatura nossa que acabo com ele."

Na mesma linha, o juiz da Câmara de Cassação, Carlos Mahiques, escreveu ao grupo de Telegram: "Estou com raiva e motivado a fazer a denúncia penal ao puto da PSA. Me contenham, porque minha paciência está acabando!". O ex-funcionário de inteligência, Bergroth, cumpre com o pedido e tenta acalmar o juiz: "Coco, quando tenhamos tudo acordado, amos à ofensiva. Ainda acho que há fogo de todos os lados e de todo tipo. Temos que nos encontrar para [definir] a estratégia."

O juiz Mahiques, insiste: "Seria bom instalar a ideia de uma espionagem com intervenção de um órgão estatal de segurança (a PSA) na mídia. E enfatizar o fake da notícia. Vamos atacar a PSA. Teríamos que fazer chegar à PSA que vamos atirar com munição grossa e que é melhor que não entreguem mais nada."

Alberto Fernández pede uma investigação

No anúncio desta segunda, o presidente Alberto Fernández disse haver instruído o ministro da Justiça, Martín Soria, a apresentar ao Ministério Público Fiscal o pedido de abertura de investigação penal sobre os fatos relacionados à viagem do grupo e seu financiamento.

Também decidiu instruir o representante do Poder Executivo no Conselho da Magistratura a solicitar a abertura de um sumário na Comissão de Disciplina para investigar a conduta dos magistrados federais. 

O presidente ainda anunciou uma ofensiva em resposta à conduta do ministro da cidade, solicitando ao bloco portenho da coalizão governista, a Frente de Todos, que "avalie a conduta dos funcionários desse distrito envolvidos e, se corresponder, apresentar o Processo Político aos funcionários da cidade envolvidos".

O presidente finalizou seu anúncio solicitando ao Congresso o tratamento dos projetos de reformas do Poder Judiciário, que busca, entre outras medidas, ampliar o número de magistrados na Corte Suprema. Atualmente, são cinco.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
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