Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Geral

Privatização

“Não há como garantir que tarifas de luz se mantenham” se Copel for vendida, diz sindicalista

Venda das ações da Copel e entrega da empresa de vez para acionistas traz risco de aumento a médio e longo prazos

05.dez.2022 às 10h41
Curitiba (PR)
Gabriel Carriconde

Para Leandro Grasmann, a venda das ações da Copel privatiza de vez a empresa, gerando impactos negativos para a população - Foto: Leandro Taques

O governo Ratinho Junior (PSD) conseguiu aprovar, em menos de uma semana, na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), a venda de mais da metade das ações da Copel pertencentes ao estado, e com isso entregará o controle acionário da empresa de energia paranaense.

Para o presidente do Sindicato dos Engenheiros do Paraná (Senge), Leandro Grasmann, a venda das ações privatiza de vez a empresa com a perda do controle acionário.

Grasmann conversou com a reportagem do Brasil de Fato Paraná e afirmou que “não há como garantir que as tarifas permaneçam no atual patamar”, e que o emprego dos trabalhadores copelianos também não está garantido.

Confira a entrevista:

Brasil de Fato Paraná – Qual o impacto da venda de ações da Copel na gestão da empresa? O governo do Paraná diz que não se trata de uma privatização, pois ainda manteria ações. Qual sua avaliação desse processo?

Leandro Grasmman – O governo diz que não se trata de uma privatização pelo fato de o Governo ainda manter ações da empresa. Mas privatizar não significa ter um único “dono”. Vender ações para o “mercado”, diluindo o controle acionário, é uma forma de privatizar. Com a quantidade de ações que o governo manterá, segundo o modelo aprovado, não deterá mais o controle acionário. O controle ará a ser do CAD e das assembleias de acionistas. E como a maioria do capital será de terceiros (empresas, fundos de pensão, investidores), é uma decisão de cunho privado sim.

A venda dessas ações impactará no valor das tarifas de energia? Qual será o impacto para consumidores e empresas?

De imediato, nada muda. A definição de tarifas é de responsabilidade da Aneel. Esse é o principal argumento do governo e dos que defendem a privatização para afirmar que nada mudará. Mas, no médio ou longo prazos, não há como garantir que as tarifas permaneçam no atual patamar. A revisão tarifária é baseada em custos da empresa e investimentos com melhorias e obras. Isso pode mudar o cálculo da tarifa. Bom lembrar também que as tarifas mais caras do Brasil são praticadas por empresas privadas.

A Copel anunciou tempos atrás que tinha dado lucro histórico e repartiu com acionistas. O valor da venda das ações planejado seria equivalente ao lucro anual. O valor planejado dessa venda é justo? Houve especulação financeira?

Este talvez seja o principal ponto que, no nosso entender, não justifica a venda de ações. O governo detém 69,7% das ações da Copel. Grosso modo, 2/3 do lucro vai para os cofres do estado. Se pegarmos o lucro do ano ado (R$ 3bi), o governo recebeu perto de R$ 2 bilhões. Se tivesse mantido 15% das ações, receberia perto de R$ 450 milhões.

Ou seja, em menos de três anos a conta se equilibraria para o governo sem vender. Quanto à especulação financeira, não há como comprovar nada com os dados públicos disponíveis, vez que não chegam ao detalhe de quem comprou ou vendeu ações. Mas é estranho que, às vésperas do anúncio de venda, o volume de negociação seja mais do que o dobro da média. A CVM já foi notificada e cabe a ela investigar eventual vazamento de informação privilegiada.

Como ficam os trabalhadores e o corpo técnico da empresa com a privatização. Há possibilidade de corte de funcionários? Como ficaria os concursados e engenheiros da empresa com o controle acionário privado?

Corpo técnico e empregados foram pegos de surpresa. Nada está garantido. Não há qualquer garantia de emprego no momento. Estamos no meio do processo de acordo coletivo. A empresa fez uma proposta de manutenção de 65% do quadro em até 5 anos após a venda. Mas foi rejeitada pelos empregados – 88,6% votaram, e 94% destes recusaram.

A expectativa é que melhore essa garantia. Bom lembrar que a CEB (empresa de Brasília) demitiu empregados em massa, imediatamente após a garantia de estabilidade terminar. É justamente essa a nossa preocupação – a empresa garantir poucos empregos e eliminá-los logo após o fim da garantia.

Editado por: Fredi Vasconcelos e Lia Bianchini
Tags: privatizaçao
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

RECORDE

Caixa anuncia maior patrocínio da história para esportes paralímpicos

SEM DIÁLOGO

Prefeitura de São Paulo irá afastar 31 diretores de escolas municipais em bairros vulneráveis, denuncia Daniel Cara

REFORMA AGRÁRIA

Cerca de 6 mil militantes do MST ocupam trecho de ferrovia da Vale no Pará para pedir demarcação de acampamento

Eleições PT

‘Essa será a última eleição de Lula e temos dar essa vitória a ele’, diz Edinho Silva em Curitiba (PR)

DITADURA

Uruguai ainda luta por justiça e memória, diz jornalista sobre Marcha do Silêncio

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.