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Argentina

Cristina Kirchner faz primeira aparição pós-atentado: “se estou viva, é por Deus e pela Virgem”

Vice-presidenta argentina reuniu organizações católicas no Senado e apontou o atentado como a ruptura de um pacto social

16.set.2022 às 13h42
Buenos Aires, Argentina
Fernanda Paixão

Cristina Kirchner em sua primeira aparição pública após o atentado sofrido no dia 1º de setembro. - Reprodução Twitter

Nesta quinta-feira (15), a vice-presidenta Cristina Fernández de Kirchner divulgou em suas redes sociais sua primeiro aparição pública após o atentado sofrido no dia 1º de setembro. Católica, Cristina afirmou querer "agradecer pela vida" e reuniu padres de bairros populares do Opción por los Pobres e outras organizações católicas no Senado.

Visivelmente emocionada, Cristina iniciou sua fala dizendo que sua primeira aparição "tinha que ser entre vocês". "Sinto que estou viva por Deus e pela Virgem", disse, com a voz entrecortada.

A vice mencionou a Missa pela Paz e a Fraternidade, ocorrida no último sábado (10), na Basílica de Nossa Senhora de Luján, que reuniu figuras políticas e defensores dos direitos humanos. "Gostaria de ter ido, mas teriam muitos seguranças e não queria entorpecer este momento muito especial com a minha presença", alegou.

Figuras da oposição não compareceram à missa, em uma campanha que busca instalar o discurso de que o atentado estaria sendo politizado pelo governo peronista.


Cristina Kirchner em sua primeira aparição pública após o atentado sofrido no dia 1º de setembro. / Reprodução Twitter

Nesse sentido, a vice-presidenta resgatou um fato histórico na Argentina: o atentado contra presidente argentino Hipólito Yrigoyen, em 1929 – também sem sucesso. Para isso, leu trechos da transcrição da sessão especial referente ao atentado, no Senado.

"Esse atentado foi consequência da atitude intemperante e desorbitada da imprensa, de partidos e, ainda, senhor Presidente, do mesmo honorável Senado", dizia o trecho do discurso do senador Del Valle, do partido Unión Cívica Radical Délfor. Em resposta, um senador da oposição destacou que há uma tentativa de "misturar o fato do atentado contra o Presidente com a política atual, relacioná-lo com a ação benéfica da oposição e com a justa e saudável crítica da imprensa independente".

"Qualquer semelhança não é mera coincidência", ressaltou a vice, destacando que, naquele momento "o peronismo sequer existia", uma vez que, na conjuntura atual argentina, a oposição costuma atribuir os males da divisão política ao peronismo.

"Para mim, o mais grave não é o que poderia ter acontecido comigo. O mais grave foi a ruptura do acordo social que havia desde 1983", disse Cristina Kirchner, em conclusão, enfatizando ter sido algo conquistado com muita dificuldade. "A recuperação da democracia não foi apenas voltar a votar e eleger as autoridades. Entendo que recuperar a democracia foi recuperar a vida."

A investigação sobre o atentado

Já são quatro as pessoas detidas na investigação do atentado contra CFK. Fernando Sabag Montiel (35) foi preso no ato, após atirar contra a vice-presidenta e falhar, dado que a arma não estava engatilhada. Ao tentar fazê-lo, foi interrompido pelos próprios militantes peronistas que faziam uma vigília em frente à casa da vice, no bairro de Recoleta. Sua namorada, Brenda Uliarte (23), também está presa.

Nesta semana, as mensagens do celular de Brenda deram pistas de como o atentado contra CFK foi planejado e de outros possíveis envolvidos. "Hoje vou virar San Martín, vou mandar matar Cristina", escreveu Brenda a uma amiga, Agustina Díaz, terceira detida na investigação. "Te amo", respondeu à Uliarte.

"Estou cansada que só falem e não façam nada. Eu sim vou fazer. Estou com o espírito de San Martín no corpo. Que filha da puta, entrou antes que desse o tiro", dizia Uliarte à amiga por mensagens, no dia 27 de agosto. Eram os dias da vigília em apoio à CFK. As evidências revelam que o grupo planejava o atentado aproveitando a multidão em frente à casa da vice-presidenta.

Gabriel Nicolás Carrizo seria o líder do grupo e se apresentava como dono de um negócio de algodão-doce, peça que conecta integrantes de um grupo do qual participavam Fernando e Brenda. Em uma mensagem de WhatsApp, lamentou que o atentado não tenha resultado como desejado. "Isso tinha que ter sido de outro jeito"

Nos celulares de Fernando e Brenda foram encontradas fotos de ambos posando com a arma utilizada no crime. Ainda faltam as informações do celular de Sabag Montiel, que não puderam ser recuperadas após uma formatação realizada durante o período de apreensão do aparelho pela Polícia Federal. As fotos foram extraídas do cartão de memória do celular.

A juíza federal María Eugenia Capuchetti, responsável pelo caso, concluiu que Brenda foi a responsável pela compra da arma, e que o plano de assassinato de Cristina Kirchner teria começado no dia 22 abril. Nesse dia, Uliarte "teria adquirido a pistola semiautomática, de ação simples, calibre 32 auto, marca Bersa, modelo Lusber 84, com a numeração 25037 na lateral esquerda do cano, logo utilizada para cometer o fato investigado", conforme o texto da investigação.

Editado por: Thales Schmidt
Tags: argentinacristina kirchnerviolência
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