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Opinião

Artigo | Cinemateca Capitólio: entre o sucesso e o colapso

Está cada vez mais difícil manter a programação, as sessões, os debates e todo o trabalho invisível dos bastidores

04.jul.2022 às 16h40
Sul21 Porto Alegre
Luiz Antonio T. Grassi

A Associação de Amigas e Amigos da Cinemateca Capitólio – AAMICCA alerta para o risco que corre a Cinemateca Capitólio Pública - Foto: Edison Vara | Divulgação

Tudo vai bem na Cinemateca Capitólio. Após a interrupção pela pandemia, voltou a programação especial e diferenciada, com filmes inéditos, outros históricos, apresentações e debates e, em grande parte das sessões, público significativo. É verdade que a Cinemateca não se limita a uma sala de cinema e guarda seu tesouro, o acervo de milhares de filmes e outros itens relacionados ao audiovisual. Não menos importante e também pouco conhecido é o excelente programa educativo que atende dezenas de escolas e milhares de estudantes.

Embora com apenas sete anos de funcionamento (instalada em uma sala de cinema histórica, quase centenária), a Cinemateca Capitólio conquistou reconhecimento nacional e internacional. O intercâmbio com entidades do setor e com personalidades do audiovisual internacional é cada vez mais incrementado. Uma evidência disto foi o apoio que entidades e pessoas deram à campanha contra a privatização tentada na ada gestão municipal.

Aliás, é bom lembrar que o apoio da comunidade porto-alegrense também foi vital para impedir aquela tentativa. Com a vitória da campanha, a Cinemateca Capitólio continuou com sua gestão pública e com sua equipe de trabalho composta por funcionários municipais. 

Entenda-se que as atividades de uma cinemateca precisam ser atendidas por pessoas capacitadas para cada setor. Por exemplo, o acervo precisa de cuidados contínuos e específicos, relacionados à conservação, à catalogação, ao recebimento de novos itens etc. Uma programação diferenciada e especial, como a do Capitólio, demanda uma verdadeira curadoria, assim como a pesquisa e a procura de obras que nem sempre são fáceis de conseguir. O programa educativo, com seu trabalho de alfabetização audiovisual, depende de uma verdadeira especialização pedagógica, assim como a capacidade de articulação com o público alvo. Não menos importante é o papel que a instituição tem tido, com sua biblioteca especializada, no apoio a pesquisas acadêmicas.

Possivelmente muito poucos sabem que, nos anos que antecederam a inauguração da Cinemateca Capitólio, diversos componentes de sua equipe tiveram capacitação e troca de experiência com especialistas e entidades, com destaque para a Cinemateca Brasileira. Em grande parte devido a essa preparação, a Cinemateca Capitólio conquistou de destaque o lugar que tem hoje, entre entidades congêneres e também, o sucesso de público com sua programação.

Entretanto, por trás do pano, a realidade é outra. Tudo vai, aparentemente, muito bem, por conta da dedicação de uma equipe que vem sendo reduzida cada vez mais. Desde sua inauguração, em 2015, houve a perda de pessoal que não foi  suprida (apenas nos três últimos anos, saída de cinco profissionais). Está cada vez mais difícil manter a programação, as sessões, os debates e todo o trabalho invisível que está por trás disso. 

Muito grave, também, é a preservação do acervo. Obviamente, não se trata de um simples depósito. Além da falta de pessoal (que precisa de capacitação), as condições materiais (por exemplo, de temperatura e umidade) são cruciais para que não se percam as preciosidades lá existentes. 

As próprias condições do prédio centenário também são outro desafio. Poucos sabem que, no último verão, foi necessário cancelar sessões por conta de problemas com o sistema de ar condicionado. E que sessões foram interrompidas por chuva penetrando na sala. 

Enfim, se não forem tomadas medidas urgentes por parte da istração municipal, pode acontecer um verdadeiro “apagão”, com a interrupção das sessões do cinema, com danos do inestimável acervo que precisa de revisão e  manutenção constante, com a impossibilidade de continuar o programa educativo e até mesmo com interdições por problemas de equipamentos e estrutura do edifício. 

A Associação de Amigas e Amigos da Cinemateca Capitólio – AAMICCA não pode se omitir e quer trazer a público esses problemas e esse risco que corre nossa Cinemateca Capitólio Pública. Para dar conhecimento do que ocorre, foi programada uma roda de conversa para a qual estão convidadas todas as pessoas que conhecem e valorizam a Cinemateca Capitólio, reconhecida nacional e até no exterior como importante espaço cultural e de preservação da memória.

RODA DE CONVERSA     

“CINEMATECA CAPITÓLIO: APOCALIPSE NOW??? –

A Cinemateca Pública pede socorro

Data: 6 de julho, quarta-feira, 19h        

Local: Auditório do Simpa (Rua João Alfredo, 61 Cidade Baixa)

* Presidente da AAMICCA (Associação de Amigos da Cinemateca Capitólio)

** Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasil de Fato.

Editado por: Sul 21
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