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GEOPOLÍTICA

“Brics são motor do crescimento econômico mundial”, diz encarregado de negócios da China

Um dos principais diplomatas da embaixada chinesa no Brasil, Jin Hongjun defende ampliação do bloco e multipolaridade

28.jun.2022 às 13h11
São Paulo (SP)
Michele de Mello

O encarregado de negócios da China no Brasil defende ampliação do comércio de produtos industrializados e intercâmbio tecnológico entre os dois países - Reprodução

A China acaba de assumir a presidência do grupo dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) com uma mensagem clara: "crescimento econômico e multipolaridade". O grupo, criado em 2009, representa 26% do PIB global, 20% do comércio internacional e concentra cerca de 42% da população mundial. Nesta terça-feira (28), a embaixada da China no Brasil realizou uma coletiva de imprensa com seu encarregado de negócios para explicar detalhes sobre a presidência chinesa do bloco.

"O progresso deve ser comum. Todos os países do Sul devemos progredir igualmente. Somos uma comunidade comum, de futuro partilhado. Creio que estamos direcionados à multipolaridade. Não podemos permanecer com uma única superpotência que atua de maneira hegemônica a nível internacional", disse o encarregado de negócios chinês, Jin Hongjun. 

Foram realizados cerca de 50 encontros no último ano para debater áreas como tecnologia, segurança e comércio. "O Brics é hoje um motor de crescimento econômico mundial. Essa parceria tem um papel especial no momento atual de recuperação pós-pandemia", destacou o diplomata.

Ações apresentadas na cúpula do bloco

Na abertura da 14ª Cúpula Anual dos Brics, no último dia 23, o presidente da China, Xi Jinping, anunciou um fundo de US$ 4 bilhões (R$ 21 bilhões, na cotação desta terça-feira) para a cooperação sul-sul e centrou seu discurso nos temas: redução da pobreza; resposta à covid-19 e desenvolvimento de vacinas; combate à insegurança alimentar; mudança climática e crescimento verde; industrialização; economia digital e conectividade.

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Mais investimentos e integração para combater a pobreza também estiveram presentes no discurso do presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, e do premiê indiano, Narendra Modi.

A expansão do bloco parece ser iminente, já que estão sendo debatidos critérios que devem determinar o ingresso de novos membros. Argentina, México, Irã e Nigéria são alguns dos países que já expressaram seu interesse por aderir ao Brics. No entanto, a issão deve ser consenso.

"Nos 18 anos de formação, o Brics manteve sua disposição de crescimento, baseado no pragmatismo. O Brics não é um grupo fechado, mas sim uma grande família solidária, aberta a novos sócios", defendeu o encarregado de negócios da China, Jin Hongjun.  


O presidente chinês Xi Jinping inaugurou a 14ª Cúpula dos Brics, em Pequim, com um discurso em defesa da multipolaridade / Embaixada da China – Brasil

Sanções unilaterais 

O chefe de Estado chinês classificou as sanções unilaterais como "armas" contra a economia global. "As tragédias do ado nos dizem que a hegemonia, a política de grupos e a confrontação de blocos não trazem paz, nem segurança, apenas conduzem a guerras e conflitos", disse o chefe de Estado chinês.

Em março, após as sanções estadunidenses e europeias e a exclusão da Rússia do sistema financeiro Swift, o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), também conhecido como banco dos Brics, e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB) decidiram suspender suas operações com a Rússia, temendo retaliações de Washington.

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Além de ocupar a presidência do NBD, com Marcos Troyjo, o Brasil também é o país com maior número de financiamentos, com nove projetos apoiados pela entidade bancária.

No período de maior integração comercial, o bloco chegou a debater a criação de uma moeda digital para intercâmbio interno. O encarregado de negócios chinês disse que esta será uma prioridade da presidência chinesa do bloco.


Presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa da parada militar do Dia da Vitória, em 9 de maio, em Moscou, ao lado de veteranos da Segunda Guerra Mundial. / Mikhail Metzel / Sputnik / AFP

Guerra Rússia x Ucrânia

Sobre a guerra na Ucrânia, Xi Jinping manteve posição neutra, com certa crítica às posições da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). "Nos mostra que a fé cega na chamada 'posição de força' e as tentativas de ampliar as alianças militares e buscar a própria segurança sem se preocupar com os demais só levará a um novo dilema de segurança", disse durante seu discurso em Pequim.

Na coletiva desta terça, Jin Hongjun lembrou o Plano de Ação de Segurança Global defendido pela China na ONU, que prevê o respeito à carta de fundação do organismo e a resolução dos conflitos através do diálogo. Também reiterou que o país não quer tornar-se uma potência militar, nem pressionar países emergentes a adquirir armas ou tecnologia militar chinesa.

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Durante o encontro, o presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (PL) afirmou que grupo deve defender uma reforma do Sistema das Nações Unidas, assim como do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI). "O peso crescente das economias emergentes e em desenvolvimento deve ter a devida e merecida representação", disse. Desde o início da coordenação da Missão de Estabilização do Haiti (Minustah), em 2004, o Brasil reivindica a vaga como membro permanente no Conselho da ONU.

Leia também: Organizações populares do Haiti pedem que China e Rússia vetem renovação de missão da ONU

Realizada virtualmente, a Cúpula Anual dos Brics foi o primeiro fórum internacional com participação do presidente russo, Vladimir Putin, desde o início do conflito armado com a Ucrânia, em fevereiro.

Putin disse que o bloco já está desenvolvendo mecanismos alternativos para o intercâmbio comercial sem depender do dólar estadunidense. Rússia e China atingiram, no ano ado, a maior cifra de reservas em ouro, como mais um o para a desdolarização dos seus fundos internacionais. O Estado russo possui 2,3 mil toneladas de ouro, equivalente a cerca de US$ 140 bilhões (R$ 735 bilhões). Já a China possuía 1,7 mil toneladas de ouro em maio de 2021.


Além do tradicional comércio de commodities, Brasil e China desenvolveram os satélites espaciais CBERS-4 juntos / Funcate

Relação comercial Brasil-China 

A China continua sendo o maior parceiro comercial do Brasil. Em 2021, o comércio entre os dois países cresceu 44% e representou US$ 125 bilhões (R$ 656 bilhões). Até abril deste ano, o comércio com os chineses já havia subido mais 5,3%, e 35,9% com a Associação dos Países do Sudeste Asiático (Asean), destino de 7% do total das vendas brasileiras, segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

Entre 2007 e 2020, as empresas chinesas investiram US$ 66 bilhões (R$ 346 bilhões) na América Latina. Cerca de 47% dos valores foram destinados ao Brasil, nos setores energético e de mineração, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Ainda que a relação comercial entre China e Brasil esteja centrada nas commodities, como soja e minério de ferro, o diplomata chinês diz que há interesse em diversificar a base das importações e exportações. 

"Gostaríamos de incluir mais produtos de valor agregado, além dos produtos agrícolas convencionais e o ferro. Gostaríamos de ampliar para a área de alta tecnologia, considerando que temos um projeto excelente de cooperação que é o desenvolvimento de satélites", disse na coletiva desta terça.

O primeiro acordo de cooperação em alta tecnologia firmado entre dois países do Sul resultou no Programa CBERS (sigla em inglês para Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres) foi assinado há 30 anos e já produziu seis satélites.

Editado por: Felipe Mendes
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