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Ronda Política

Delegado denuncia interferência na investigação do MEC, Ciro Gomes recebe notícia-crime e mais

Carta diz que não há "autonomia investigativa e istrativa para conduzir o Inquérito Policial com independência"

24.jun.2022 às 10h06
São Paulo (SP)
Caroline Oliveira

Polícia Federal fala em "organização criminosa" em esquema de liberação de verbas no Ministério da Educação, antes chefiado por Milton Ribeiro - Alan Santos/PR

Uma ordem superior impediu com que o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro fosse transferido de São Paulo a Brasília, de acordo com uma carta do delegado da Polícia Federal (PF) Bruno Calandrini enviada à equipe da Operação o Pago, segundo apuração da CNN Brasil.  

O delegado disse ainda que houve "interferência na condução de investigação" e que não tem "autonomia investigativa e istrativa para conduzir o Inquérito Policial deste caso com independência e segurança institucional". Segundo Calandrini, o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) foi recebido "com honrarias não existentes na lei".  

Nesta quinta-feira (23), a PF abriu uma investigação para analisar se houve alguma interferência na operação. "Considerando boatos de possível interferência na execução da Operação o Pago e objetivando garantir a autonomia e a independência funcional do Delegado de Polícia Federal, conforme garante a Lei nº 12.830/2013, informamos que foi determinada a instauração de procedimento apuratório para verificar a eventual ocorrência de interferência, buscando o total esclarecimento dos fatos", disse a PF. 


O presidente Jair Bolsonaro em reunião com os pastores Gilmar Santos (no canto esquerdo da foto) e Arilton Moura (no canto direito da foto) / Carolina Antunes/Presidência

Apesar das acusações de interferência, as investigações contra o ex-ministro estão mantidas. Ele é acusado de corrupção iva, prevaricação, advocacia istrativa e tráfico de influência num suposto esquema de propina para a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a prefeituras, intermediado pelos pastores lobistas Gilmar Santos e Arilton Moura. 

Milton Ribeiro foi solto nesta quinta-feira (23), depois que o juiz federal Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), revogou a prisão preventiva do ex-ministro e de Gilmar Santos e Arilton Moura.  

PF fala em organização criminosa 

A PF classificou a atuação dos pastores e de Milton Ribeiro no Ministério da Educação como uma "organização criminosa" que agia de maneira "agressiva" em documentos enviados à Justiça. De acordo com o órgão, os pastores recebiam "honrarias e destaque na atuação pública" da pasta. 

A investigação da PF utiliza, entre outros elementos, um relatório da Controladoria Geral da União (CGU), que já havia recebido denúncias contra a atuação dos envolvidos no Ministério da Educação.  

Segundo o órgão, Arilton Moura intermediou um encontro de um empresário de Piracicaba, no interior de São Paulo, no Ministério da Educação, depois de ter solicitado R$ 100 mil para obras missionárias de sua igreja.  

Na mesma linha, o ex-assessor da pasta, Luciano de Freitas Musse, e o ex-assessor na prefeitura de Goiânia e genro de Arilton, Helder Bartolomeu, receberam recebeu R$ 20 mil e R$ 30 mil, respectivamente, a pedido do pastor para fazer a ponte entre o ex-ministro Milton Ribeiro e prefeitos.  

Uma transferência entre a esposa do ex-ministro, Myriam Ribeiro, e a filha do pastor Arilton Moura, de R$ 60 mil, referente à venda de um carro modelo Kia Sportage 2016, também entrou na mira da PF. O valor, levou em consideração o órgão, estaria abaixo do preço de mercado do veículo. 

Telefones secretos 

A PF também descobriu, durante interceptação telefônica autorizada pela Justiça, que Milton Ribeiro e Arilton Moura tinham números de telefones secretos para se comunicarem. "Foi descoberto que os alvos Milton, Arilton, e Luciano (Musse, ex-gerente de projetos da Secretaria Executiva do MEC) possuem números de telefones celulares que até então eram desconhecidos e que devem constar de eventual nova decisão de interceptação", escreveu a PF em relatório encaminhado ao Ministério Público Federal. 

Defesa e Forças Armadas contra Ciro Gomes 

O Ministério da Defesa e as Forças Armadas encaminharam à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma notícia-crime contra o pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, por declarações "irresponsáveis". 

O pedetista afirmou, na última terça-feira (21), que as Forças Armadas são coniventes com os crimes que ocorrem na Amazônia. Gomes chegou a dizer que o narcotráfico recebe proteção de autoridades brasileiras. 


Ciro Gomes / Sul21

"Bolsonaro destruiu as raríssimas bases de comando e controle: ele desmontou o ICMBio, desmontou a Funai, desmontou o Ibama, destruiu a capacidade operacional das Forças Armadas, que não têm efeito, verba, tecnologia para istrar a imensa faixa de fronteira seca", disse em entrevista à rádio CBN. "E isso acabou transformando o território nessa holding do crime, claramente protegida por autoridades brasileiras, inclusive das Forças Armadas."

As afirmações "afetam gravemente a reputação e a dignidade" das instituições, segundo a Defesa e as Forças Armadas. "Não é issível, em um estado democrático, que sejam feitas acusações infundadas de crime, sem a necessária identificação da autoria por parte do acusador e sem a devida apresentação de provas, ainda mais quando dirigidas a Instituições perenes do Estado brasileiro", dizem os órgãos.  

Ciro Gomes teria praticado o ato de "incitar, publicamente, animosidade entre as Forças Armadas, ou delas contra os poderes constitucionais, as instituições civis ou a sociedade" e "propalar fatos, que sabe inverídicos, capazes de ofender a dignidade ou abalar o crédito das Forças Armadas ou a confiança que estas merecem do público". 

Em sua conta no Twitter, o pedetista divulgou uma nota rebatendo as acusações das Forças Armadas. "Em nenhum momento, disse que as Forças Armadas, enquanto instituições de estado, estariam envolvidas com essa holding criminosa. Afirmei – e reafirmo – que frente à desenvoltura com que um tipo de estado paralelo age na área, é impossível não imaginar que alguns membros das forças de segurança possam estar sendo coniventes por dolo ou omissão", diz o texto.

1. Fui surpreendido por uma nota agressiva e intempestiva do comando das Forças Armadas, que, além de descontextualizar o que afirmei em entrevista a @CBNoficial, ameaça-me com notícia crime, equivocadamente baseada nos artigos 286 do Código Penal e 219 do Código Penal Militar. pic.twitter.com/eiIc3MmDwz

— Ciro Gomes (@cirogomes) June 24, 2022

TSE rejeita ação contra Bolsonaro 

O ministro Raul Araújo, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou uma representação contra Bolsonaro e a primeira-dama Michelle Bolsonaro, por suposta propaganda eleitoral antecipada, que havia sido apresentada pelo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores.  

Na representação, a sigla questionou um material, veiculado em cadeia nacional no Dia das Mães, que exaltado o governo Bolsonaro por 4 minutos e 15 segundos. "O representado Jair Bolsonaro, presidente da República, utilizou a imagem da atual primeira-dama como estratégia comercial de campanha em favor de sua candidatura à reeleição", justificou o PT. 


Michelle Bolsonaro disse que "o governo federal tem implementado uma série de ações de beneficiam as mães brasileiras", em material veiculado em cadeia nacional / Reprodução/Youtube/TV Brasil

O ministro do TSE, no entanto, recusou a representação ao justificar que só existe propaganda eleitoral quando houver pedido explícito de voto. "A jurisprudência pacífica do TSE é no sentido de que, para se configurar propaganda eleitoral extemporânea, seja ela positiva ou negativa, é exigível a presença de pedido explícito de votos ou, mutatis mutandis, de pedido explícito de não votos, o que não ocorreu na hipótese dos autos", disse o ministro. 

"O discurso restringiu-se a informar sobre a viabilidade de o a créditos, reembolso de despesas com creche, liberação de FGTS, empregabilidade e saúde das mulheres e mães. Com efeito, o pronunciamento se limitou estritamente à exposição e ao esclarecimento à população, de maneira bem objetiva, da situação geradora da convocação, qual seja, a celebração do dia das mães", escreveu.  

TRF-4 mantém processo contra Dallagnol suspenso 

Ricardo Teixeira do Valle Pereira, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), manteve a suspensão do processo do Tribunal de Contas da União (TCU) contra o ex-coordenador da extinta Lava Jato de Curitiba, Deltan Dallagnol, nesta quinta-feira (23). 

O TCU determinou a Dallagnol, que teria utilizado recursos públicos para pagar agens e diárias, a devolução de R$ 2,8 milhões. Em fevereiro do ano ado, uma reportagem do Poder360 mostrou que, em sete anos de Lava Jato, foram gastos R$ 7,5 milhões em diárias e agens. 


Deltan Dallagnol / Edilson Dantas

O presidente do TRF-4 entendeu, no entanto, que o comportamento de Dallagnol não representa "lesão à ordem pública". Em sua decisão, justificou que, "a priori, a matéria tratada não possui relação com ou reflexo sobre a ordem pública. E menos ainda, a decisão vergastada pode ser considerada tendente a causar grave lesão à ordem".

Editado por: Thalita Pires
Tags: ciro gomesdeltan dallagnolforças armadasmilton ribeiropolícia federal
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