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tristeza

Entidades indígenas e sociedade civil cobram investigações sobre mortes de Bruno e Dom

Indignação e cobrança de apuração marcam os posicionamentos, junto com o medo por quem fica no Vale do Javari

16.jun.2022 às 11h53
São Paulo (SP)
Redação

Servidores da Funai denunciam desmonte deliberado da política de proteção de terras indígenas pelo governo Jair Bolsonaro - Divulgação

Partidos, movimentos sociais e entidades da sociedade civil manifestaram seu pesar pela perda das famílias do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, após a Polícia Federal (PF) ter localizado o que podem ser os seus corpos.

A União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), entidade que acompanhou de perto as buscas, considerou como “perdas inestimáveis” as mortes dos dois e cobrou a continuidade das investigações tanto para elucidar o caso, que classificam como um “crime político”, quanto para garantir a proteção de outras pessoas ameaçadas da região. 

Na carta, a Univaja afirma que enviou ofícios ao Ministério Público Federal e à PF indicado a "composição de uma quadrilha de pescadores e caçadores profissionais, vinculados a narcotraficantes, que ingressam ilegalmente em nosso territórios para extrair nossos recursos naturais e vendê-los nos municípios vizinhos. Mas as providências não foram tomadas com a devida rapidez. Por isso, hoje assistimos ao assassinato de nossos parceiros”, afirma o texto. 

A entidade cobra a continuidade das investigações. "Pelado e Dos Santos fazem parte de um grupo maior, nós sabemos. Manifestamos preocupação com nossas vidas, a vida das pessoas ameaçadas (pois não era somente o Bruno Pereira), componentes do movimento indígena, quando as forças armadas e a imprensa se deslocarem de Atalaia do Norte. O que acontecerá conosco?", questiona a nota.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lembrou em nota a “atuação convicta” de Dom e Bruno em defesa dos povos indígenas, que lhes deu um “reconhecimento verdadeiro e uma estima extraordinária por parte dos povos indígenas, de seus aliados e de todas as pessoas de bem.” O texto cobra ainda que os assassinatos “sejam imediatamente apurados, alcançando todos os atores que lucram e participam dos esquemas de invasão e exploração ilegal na TI Vale do Javari. Exigimos, ainda, que sejam apuradas as responsabilidades políticas que permitiram a morte de Bruno e de Dom”. 

A Articulação de Povos Indígenas do Brasil (Apib) manifestou sua solidariedade com as famílias e o "pesar e profunda tristeza " com a perda em sua conta no Twitter. "Nossa solidariedade às famílias daqueles que eram defensores dos povos indígenas, aliados das nossas lutas." 

 Terra do "vale-tudo"

Também na rede social, o perfil oficial do PSOL considerou o caso “um horror” e cobrou investigações sobre os mandantes do crime. “Baleados, esquartejados, incendiados e jogados na vala. É isso que teria acontecido com Dom Phillips e Bruno Pereira, disse o homem que confessou o crime, conforme a imprensa tem divulgado. Um horror! Ao se confirmar, a pergunta de quem mandou matá-los PRECISA ecoar pelo Brasil.”

Baleados, esquartejados, incendiados e jogados na vala. É isso que teria acontecido com Dom Phillips e Bruno Pereira, disse o homem que confessou o crime, conforme a imprensa tem divulgado. Um horror! Ao se confirmar, a pergunta de quem mandou matá-los PRECISA ecoar pelo Brasil.

— PSOL 50 (@psol50) June 15, 2022

Em nota, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) denuncia a omissão do Estado brasileiro m relação às ameaças sofridas por “funcionários da FUNAI, IBAMA, ONGs”, e destaca que os conflitos da região foram agravados “frente ao enfraquecimento da legislação ambiental, dos órgãos de fiscalização e do abandono dos órgãos de segurança em prover a adequada segurança aos trabalhadores e trabalhadoras responsáveis pelas respectivas áreas”. 

A ong ambientalista Greenpeace afirmou que nos últimos anos o país tem se configurado como "uma terra em que a única lei válida é a do 'vale-tudo'". "Vale a invasão e grilagem de territórios; vale a proliferação do garimpo; vale a extração ilegal de madeira; vale todo e qualquer conflito territorial… e vale matar para garantir que nenhuma dessas atividades criminosas sejam impedidas de acontecer. E tudo isso alimentado pelas ações e omissões do governo brasileiro. Quando quem busca advogar por um mundo mais verde, justo e pacífico tem sua vida colocada à prova, não restam dúvidas de que a nossa jovem democracia está em risco e se equilibra em uma corda bamba." 

Editado por: Glauco Faria
Tags: amazôniabruno pereiradom phillipspolícia federal
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