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contra o retrocesso

OMS defende direito ao aborto após polêmica nos EUA

Chefe da Organização Mundial da Saúde diz que mulheres devem ter direito de escolha quando se trata de sua saúde

04.maio.2022 às 17h37
DW
|DW

"De acordo com o que sabemos agora, o cenário mais provável é que o vírus da covid-19 continue evoluindo, mas a gravidade da doença que ele causa irá reduzir", disse Tedros Adhanom - Divulgação/OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez uma forte defesa do direito ao aborto nesta quarta-feira (04/05), no dia seguinte à revelação de que a Suprema Corte dos Estados Unidos estaria prestes a anular a decisão histórica de 1973 que reconheceu o direito no país.

"As mulheres devem ter sempre o direito de escolha quando se trata de seus corpos e sua saúde", afirmou o diretor em seu perfil no Twitter, sem mencionar diretamente o caso americano.

Tedros ressaltou que o o ao aborto pode salvar vidas e que restringi-lo não irá reduzir o número dessas intervenções. Pior ainda, pode levar mulheres e meninas a buscar procedimentos menos seguros.

A OMS divulgou em março suas novas diretrizes sobre o aborto, numa tentativa de proteger a saúde das mulheres, meninas e pessoas que possam engravidar, e evitar cirurgias arriscadas.

Segundo a entidade, cerca de 25 milhões de abortos inseguros são realizados anualmente em todo o mundo, o que resulta na morte de 39 mil pessoas. Milhões são hospitalizados devido a complicações pós-operatórias.

A maior parte das mortes ocorre em países de baixa renda, sendo 60% na África e 30% na Ásia.

Caso Roe vs. Wade

Os comentários do diretor-geral da OMS vieram após a enorme comoção gerada pelo vazamento de um rascunho assinado pelo juiz conservador Samuel Alito, da Suprema Corte americana, e que estaria circulando pelo tribunal de maioria conservadora desde fevereiro.

O fato de um projeto de parecer ter sido vazado para a imprensa enquanto o caso ainda está em andamento é algo extraordinário no âmbito da Suprema Corte, onde o sigilo de deliberações quase nunca foi violado.

Women should always have the right to choose when it comes to their bodies and their health. Restricting access to #abortion does not reduce the number of procedures — it drives women and girls towards unsafe ones. Access to safe abortion saves lives. https://t.co/SdF81B5D1u

— Tedros Adhanom Ghebreyesus (@DrTedros) May 4, 2022

O rascunho de 98 páginas chama o caso Roe vs. Wade – em que o mais alto tribunal do país considerou, em 1973, que o o ao aborto é um direito constitucional – de "totalmente sem mérito desde o princípio".

"Acreditamos que Roe vs. Wade deve ser anulado", afirma Alito no documento, intitulado "Parecer da Corte" e publicado no site do jornal Politico. "É hora de prestar atenção à Constituição e devolver a questão do aborto aos representantes eleitos do povo."

No rascunho, o juiz alega ainda que o "aborto representa uma profunda questão moral" e que a "Constituição não proíbe os cidadãos de cada estado de regular ou proibir o aborto". "A conclusão inevitável é que o direito ao aborto não está profundamente enraizado na história e nas tradições da nação", declarou.

Se a conclusão for acatada pela Suprema Corte, os EUA voltarão à situação de antes de 1973, quando cada estado era livre para proibir ou autorizar a realização de abortos. Dada a grande divisão sobre a questão, espera-se que metade dos estados, especialmente no sul e no centro conservadores, proíbam rapidamente o procedimento.

Direitos sob ameaça

Os direitos reprodutivos têm estado sob ameaça nos EUA nos últimos meses, à medida que estados liderados por republicanos agem para aumentar as restrições, com alguns tentando proibir todos os abortos após seis semanas de gravidez.

A configuração da Suprema Corte americana foi profundamente alterada pelo ex-presidente Donald Trump, que durante seu mandato nomeou três juízes conservadores, solidificando a maioria conservadora do tribunal de nove membros. A Corte conta hoje com seis ministros conservadores e três liberais.

Desde setembro, o mais alto tribunal americano tem feito acenos a oponentes do aborto. Primeiro, recusou-se a impedir a entrada em vigor de uma lei do Texas que limitou o direito ao aborto às primeiras seis semanas de gravidez.

Durante uma revisão de dezembro de uma lei do Mississippi, que também questionou o prazo legal para o aborto, a maioria dos juízes do Supremo deixou claro que estava preparada para alterar ou mesmo derrubar, por completo, o princípio estabelecido pelo caso Roe vs. Wade.

Citando uma fonte próxima às deliberações da Suprema Corte, o Politico afirmou que outros quatro juízes conservadores – Clarence Thomas, Neil Gorsuch, Brett Kavanaugh e Amy Coney Barrett – deverão seguir o voto de Alito contrário ao aborto.

Por outro lado, os três juízes liberais do tribunal estariam trabalhando em uma dissidência, e não se sabe como o presidente da Suprema Corte, John Roberts, finalmente votaria.

O jornal Politico, que divulgou inicialmente o documento, enfatizou se tratar somente de um rascunho e que os juízes às vezes mudam seus votos antes de uma decisão final.

O vazamento provocou reações de indignação entre políticos democratas e organizações que defendem o direito ao aborto e os direitos das mulheres.

Conteúdo originalmente publicado em DW
Tags: abortoestados unidosomssaúde
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