Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo e pré-candidato ao governo do estado pelo PT, fez críticas ao governo federal e defendeu o fortalecimento dos serviços públicos voltados à população trabalhadora. As declarações foram dadas durante as manifestações do 1º de Maio na capital paulista.
“O trabalhador tem que levar dinheiro para casa: alimentação, lazer e moradia, e também tem que ter um Estado a seu serviço para desmercantilizar aquilo que é essencial à vida: escola pública, universidade, saúde e meio ambiente ”, afirmou o petista.
“Tudo isso faz parte de um arranjo que precisa ser preservado e que o [presidente Jair] Bolsonaro está destruindo”, completou.
Candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad participa do #1M2022: "Não temos um Estado democrático firme hoje no Brasil. Há perda de direitos todos os dias. A classe trabalhadora está unida em torno de uma agenda de reconstrução nacional".
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— Brasil de Fato (@brasildefato) May 1, 2022
Legado progressista
O ex-ministro da Educação ainda reafirmou a importância das mobilizações do 1º de maio contra o modelo econômico atual, que provoca “perda de direitos a cada dia”.
“O trabalhador nem tem os serviços públicos à sua disposição. E o salário a cada ano cai em relação ao preço dos bens essenciais. Então o sujeito não consegue nem comer”, afirmou.
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Os partidos progressistas, segundo o petista, são os agentes políticos com capacidade para reverter esse quadro. “Está hora de defender nosso legado e propor que o Brasil saia desse atoleiro que Bolsonaro nos colocou”.
Eleições 2022
Haddad afirmou que considera “decisivas” as eleições deste ano. “É uma eleição que está colocando em risco uma série de conquistas históricas da classe trabalhadora. Nós temos que reverter o quadro de destruição do país”, disse.
Defensor da chapa Lula-Alckmin, Haddad está no centro de uma articulação que pode resultar em uma composição de chapa com um vice do PSol para o governo paulista.
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Mestre em economia, Haddad afirmou que “não faltam condições materiais” para que todos os seres humanos tenham uma vida digna. “Os brasileiros em particular que já estão numa economia de média complexidade. Nós temos total condição de oferecer uma vida melhor para as pessoas”, emendou.
