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Início Política

MOBILIZAÇÃO

Vigília Lula livre surgiu há quatro anos como protesto contra prisão de ex-presidente

Acampamento recebeu personalidades, caravanas do país inteiro e resistiu por 580 dias

08.abr.2022 às 11h50
Curitiba (PR)
Gabriel Carriconde

Dia em que Lula foi solto. - Foto: Giorgia Prates

Na noite de 7 de abril de 2018, o pacato bairro residencial do Santa Cândida, região norte de Curitiba, recebeu um ilustre habitante, após a operação Lava Jato, chefiada pelo procurador da República Deltan Dallagnol e pelo ex-juiz Sérgio Moro, conseguir prender o então líder das pesquisas para as eleições presidenciais de 2018, o ex-presidente Lula.

Na manhã do mesmo dia, Lula que estava no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, cercado de apoiadores e militantes, decidiu se entregar após ter sua prisão decretada por Moro.

O encarceramento de Lula durou até 8 de novembro de 2019, depois de o Supremo Tribunal Federal proibir as prisões após condenação em segunda instância. ados quatro anos, a reportagem do Brasil de Fato Paraná conversou com personagens que tiveram suas vidas marcadas pela vigília e resistiram durante os 580 dias de prisão do ex-presidente.

Leia mais: Organizadora da Vígilia Lula Livre considera soltura "primeiro o da luta"

“Quando alguém sofre uma injustiça, tem que lutar até o final.” Essa é a lição que Haidê Maria, da secretaria de combate ao racismo do PT, e presença constante na Vigília Lula Livre, durante os 580 dias de prisão e resistência, em frente à Superintendência da Polícia Federal de Curitiba (PR), tirou de todo o período em que Lula ficou preso na capital paranaense. Haidê relembra os primeiros dias.

“Eu era da direção estadual do PT, quando o Lula decidiu se entregar, fomos convocar as pessoas para receber o ex-presidente em frente à PF, onde fomos recebidos com bombas.

No dia seguinte as pessoas foram chegando, montando suas barracas, dia após dia, o número foi aumentando.” Os primeiros bom dia, boa tarde e boa noite, presidente Lula também foram surgindo de maneira espontânea, até virarem uma saudação diária que, segundo o próprio Lula, servia de energia para a resistência continuasse.

:: Artigo | Um ano depois, quais foram os aprendizados da Vigília Lula Livre?  ::

Haidê relata como foi o primeiro boa noite. “Me lembro que depois de uns 15 dias, em uma noite muito fria, uma garoa muito fina, organizamos um boa noite, presidente Lula, com velas. Estava muito frio, mas foi um momento muito marcante, muito rico de esperança. E percebemos aí que estávamos diante de um gigante que estava lutando, e que precisávamos lutar junto com ele”, relembra.

Injustiça

O artista popular João Bello esteve em boa parte dos 580 dias na vigília animando os participantes com suas apresentações culturais e puxando cantos e músicas durante as saudações diárias ao ex-presidente.

“Há quatro anos se cometeu uma das maiores injustiças contra o povo brasileiro, como a conclusão de um golpe, para evitar que Lula voltasse a ser presidente. Eu vi pessoas de todas as faixas de idade, classes sociais e lugares do país se reunirem em frente à PF, mesmo sabendo que não poderiam ver o presidente, mas estavam ali para demonstrar seu apoio e sua saudação”, diz.

Leia também: 580 dias entre luzes e sombras, debaixo de chuva e de sol

Para Bello, a Vigília é um exemplo de luta pela democracia e pelos direitos do povo. “A maior lição que temos desse período é que a vigília deve ser eterna e permanente em defesa da democracia, pelas liberdades e pela justiça justa.” 


João Bello / Foto: Pedro Carrano

Lula livre

Regina Cruz, militante do Partido dos Trabalhadores e da CUT-PR, destaca a importância do ensinamento da necessidade da organização popular demonstrada pela vigília.

“Para mim, nesses quatro anos, acho que a vigília foi um experimento nunca realizado no Brasil e no mundo, onde quatro entidades sindicais, movimentos populares e o PT, junto com a comunidade e os moradores, os trabalhadores da cidade e do campo, fizeram muita luta, muita resistência e muito diálogo. Para nós, é uma sensação de dever cumprido. Isso vai ficar para história, vários líderes mundiais não tiveram uma vigília de 580 dias, teve muita luta no Paraná e em Curitiba”, relembra.

Saiba mais: Candidaturas de Moro e Deltan provam que Lava Jato atuou como partido político, diz pesquisador

Após ter todos seus processos revertidos na Justiça, com o ex-juíz Sergio Moro sendo declarado suspeito, o ex-presidente agora, livre, lidera as pesquisas para as eleições de 2022.


Regina Cruz / Foto: divulgação

Editado por: Fredi Vasconcelos
Tags: curitibalavajato
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