Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

HISTÓRIA NEGRA

Descoberta de Cemitério dos Pretos Novos no RJ faz 26 anos e preserva história de resistência

Estimativa é que tenham sido enterrados, no local, entre 20 mil e 30 mil negros e negras que eram raptados da África

15.mar.2022 às 19h20
Rio de Janeiro (RJ)
Jéssica Rodrigues

O cemitério foi encontrado por acaso em meio a uma reforma residencial, quando partes de esqueletos foram encontrados - Reprodução / Instagram Instituto Pretos Novos

A história negra no Brasil sofreu e, sofre ainda hoje, diversas tentativas de apagamento histórico. A descoberta do sítio arqueológico Cemitério dos Pretos Novos, na região portuária do Rio, em 1996, foi peça importante para resistência de tantas memórias.

Em 2022, a descoberta completa 26 anos. Para reverenciar a história dos escravizados, o Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN), que funciona no local do cemitério, criou o Circuito Histórico da Herança Africana.

Leia mais: Descoberta do Cemitério dos Pretos Novos no Rio completa 26 anos no mês de janeiro

O circuito é feito pela região conhecida como Pequena África, no bairro da Saúde, zona Central do Rio. É gratuito até o mês de abril e possui cerca de dois quilômetros, com início no Largo da Prainha e término no IPN.

Ele conta com guias turísticos especializados para mostrar detalhes de locais da cidade com a história dos escravizados, incluindo o Cais do Valongo, principal porto de entrada de milhares de africanos no Brasil e nas Américas. Para se inscrever basta ar o site oficial do Instituto.

O guia turístico Rafael Moraes é voluntário no circuito e explica em entrevista para o programa Bem Viver, uma parceria da rede TVT com o Brasil de Fato, que "a descoberta do cemitério foi fundamental e é a prova física de que a escravidão aconteceu".

"Todo relato tido sobre este cemitério mostra como eram feitos os enterros, que na verdade não eram bem enterros, os corpos eram simplesmente jogados', explica Rafael.

Leia mais: Museu Memorial Pretos Novos: a história esquecida do Rio de Janeiro

Para o Diretor de Pesquisa Histórica do IPN, Cláudio Honorato, uma das principais metas do instituto ao criar esse circuito pela Pequena África é trazer conhecimento sobre esta parte da história do país, que não é contada na escola, pois é através do conhecimento que se combate o preconceito.

"O Brasil é constituído por uma mistura de vários povos e a participação da África é fundamental neste processo. A África é a grande placenta do mundo, e nós, brasileiros, estamos ligados a ela pelo cordão umbilical", contextualiza Honorato.

O sítio arqueológico é considerado o maior cemitério de escravizados das Américas. A estimativa é que tenham sido enterrados entre 20 mil e 30 mil negros e negras que eram raptados da África e trazidos para o Brasil para se tornar escravos, mas não conseguiram sobreviver à viagem.

A descoberta do sítio arqueológico Pretos Novos

O cemitério foi encontrado por acaso. A família de Rafaelle Anjos, uma das fundadoras do IPN e Diretora de Desenvolvimento Educativo, decidiu fazer uma reforma na casa, local em que hoje funciona o IPN. Em meio à retirada de entulhos, partes de esqueletos foram encontradas. Na época, Rafaelle era adolescente.

Rafaelle conta em entrevista ao programa que em um primeiro momento acharam que eram ossos de animais, mas a família foi orientada a procurar a Prefeitura, que chamou arqueólogos do Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB) para avaliar a situação.

"Eles [arqueólogos] viram que eram ossos humanos e permaneceram na casa por meses. Por fim, deram total certeza de que estávamos morando em cima de um antigo cemitério dos Pretos Novos", finaliza.

Josefina Bakhita

Em 2017, foi encontrado o primeiro esqueleto completo no Cemitério dos Pretos Novos. Foram sete meses de escavações em uma área de 2 metros quadrados de um dos poços de observação do cemitério.

O esqueleto pertence a uma mulher que morreu há cerca de 200 anos, no início do século 19, com aproximadamente 20 anos de idade. Ela foi nomeada de Josefina Bakhita, em homenagem à primeira africana santificada pela igreja católica.

Editado por: Eduardo Miranda
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

EVENTO GRATUITO

Guia completo da Virada Cultural 2025: o que rola em SP neste fim de semana

HOMENAGEM

Sebastião Salgado eternizou momentos históricos da luta pela reforma agrária

OPINIÃO

O agro não é ‘pop’, é catastrófico

LEGADO POLÍTICO

Sebastião Salgado: fotógrafo da terra e do povo, aliado histórico do MST

PODCAST DE FATO

Deputado e líder comunitário alertam para ausência de soluções coletivas às emergências climáticas no RS

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.