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Início Saúde

Risco

Poder público começa a deixar a máscara de lado no Brasil: o que pensam especialistas?

Estados e municípios anunciam desobrigação do uso do equipamento, mas país ainda tem mais de 50 mil novos casos por dia

11.mar.2022 às 19h58
São Paulo (SP)
Nara Lacerda

Uso de máscaras eficazes contra a covid-19 tem um papel extremamente importante no enfrentamento da pandemia - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na semana seguinte ao Carnaval e com o país registrando quase 50 mil novos casos em média por dia, governos estaduais e prefeituras começam a anunciar em cascata o fim da exigência do uso de máscara de proteção contra a covid-19. 

Embora o ritmo de propagação do coronavírus no Brasil não seja mais tão intenso quanto em outros momentos da emergência sanitária, especialistas consideram que a medida pode trazer impactos indesejáveis no controle da doença no Brasil.

:: OMS: pandemia não vai acabar em lugar nenhum se não acabar em todos os lugares ::

A possibilidade de que sejam criados bolsões de contaminação, com consequências graves a populações que ainda não tiveram o à vacina acende o alerta. Além disso, as medidas anunciadas pelas gestões de estados e municípios podem levar brasileiros e brasileiras à falsa sensação de que a pandemia está controlada e que os cuidados se tornaram irrelevantes.

Onde as máscaras estão caindo?

Em todo o estado de São Paulo já não é mais obrigatório usar o equipamento de segurança ao ar livre desde quarta-feira (9). A máscara continua necessária em ambientes fechados, a exemplos de salas de aula, transporte público, supermercados, hospitais, prédios públicos, escritórios, cinemas, teatros, shoppings e lojas em geral.

Ainda assim, há a expectativa de que até o fim deste mês a medida se estenda para mais locais, incluindo os não abertos. Atualmente, o estado tem mais de 83% da população totalmente vacinada. Nos últimos 30 dias, os casos caíram 54% e as internações 76,6%.

:: Uso de máscaras por crianças entre 6 e 12 anos gera protestos e até ameaças a vereadora ::

No Distrito Federal, o ório não é mais exigido em nenhum espaço, decisão tomada por meio de decreto na quinta-feira (10). O DF também observa queda na velocidade de propagação do coronavírus e tem mais de 80% das pessoas imunizadas.

Mesmo com a trajetória da covid-19 em queda, que se repete em outros lugares do Brasil, desobrigar  o uso de máscaras é uma medida "precoce", na opinião da biomédica Mellanie Dutra, cientista que integra o time Halo, iniciativa da ONU para combate a pandemia.

"Os efeitos do pós-carnaval ainda não estão sendo totalmente vistos. Receio que a gente precise de mais uma semana  para começar a dimensionar isso. Poderia ter esperado mais uma ou duas semanas para começar a pensar em tirar a máscara".

:: São Paulo, Rio e DF preparam flexibilização do uso de máscaras para a próxima semana ::

Nos anúncios dos governos de São Paulo e do Distrito Federal, membros de ambas as gestões ponderaram que a população precisa continuar evitando aglomerações. Para paulistas, a recomendação também é de que pessoas não vacinadas ou que apresentem sintomas de gripe mantenham o uso do equipamento segurança, o que também vale para quem tem comorbidades. 

Ainda assim, a especialista em saúde coletiva, Beatriz Klimeck, que pesquisa o uso das máscaras desde o início da pandemia e criou o canal @qualmascara nas redes sociais, afirma que o efeito das medidas governamentais no imaginário da população é preocupante.

"A liberação em espaços abertos não é uma grande preocupação do ponto de vista do aumento de casos, mas sim em relação à mensagem que ela envia". Ela dá como exemplo a primeira vez em que a exigência deixou de vigorar na cidade do Rio de Janeiro, em outubro do ano ado, quando a medida foi associada ao fim dos riscos de contaminação.

:: Rio de Janeiro deixa de ter uso obrigatório de máscaras faciais em lugares fechados ::


No Distrito Federal, uso de máscaras em locais abertos deixa de ser obrigatório a partir desta semana / Marcelo Camargo/Agência Brasil

 Para ela, o recado é contraditório, "em vez de insistir que existem espaços onde a máscara ainda é muito importante, a mensagem é 'está quase lá, estamos quase liberando tudo'. Costuma ser uma mensagem de que as coisas estão melhores e o risco diminuiu."

O médico de família e comunidade Aristóteles Cardona, da Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares também demonstra preocupação com as percepções que as medidas podem gerar.

"A forma com que está sendo feita a flexibilização está atabalhoada e precipitada no conjunto. Parece que há uma intenção de angariar simpatia com a população. Se começasse apenas em locais abertos, amplos, de acordo com a evolução das próximas semanas e mesmo assim mantendo uma campanha de prevenção, mas nem isso está acontecendo", alerta.

Outras regiões do Brasil estão tomando decisões semelhantes, o que potencializa a ameaça. Em Goiás, municípios que já têm mais de 75% da população vacinada poderão dispensar o equipamento em ambientes abertos. A Secretaria de Saúde do estado informou que, a depender da evolução da pandemia nas próximas semanas, a medida pode se estender para ambientes fechados. 

:: ANÁLISE | Efeitos da pandemia de covid-19: a alta da inflação no Brasil e no mundo ::

Em Manaus, capital do Amazonas, o ório também deixará de ser obrigatório a partir do próximo dia 16. Até lá, a prefeitura vai avaliar o ritmo de avanço do coronavírus e se houver qualquer mudança pode rever a decisão. 

As capitais Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Cuiabá, Distrito Federal, Boa Vista e São Luís também liberaram a obrigatoriedade do item de segurança ao ar livre. Na Baixada Fluminense (RJ), pelo menos cinco municípios já desobrigaram a utilização do equipamento, inclusive em locais fechados. 

Reação

Frente ao efeito dominó de anúncios sobre o fim da exigência das máscaras, o Comitê Extraordinário de Monitoramento COVID-19 da Associação Médica Brasileira (CEM COVID/AMB) divulgou comunicado em que recomenda cautela.

A entidade entende que o uso do equipamento de segurança deve ser mantido, especialmente em locais fechados. "Uma flexibilização indiscriminada pode ampliar os riscos à população, ainda mais à parcela não vacinada ou com esquema incompleto e principalmente os imunocomprometidos', diz o texto.

"A despeito desse cenário melhor comparado a outros que já vivemos, o CEM COVID_AMB compreende que temos um país de proporções gigantescas e com coberturas vacinais regionais muito díspares e, portanto, precisamos ter cautela quanto à questão do uso opcional de máscaras na prevenção de infecções respiratórias", ressalta a AMB.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: covid
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