Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Saúde

ENTREVISTA

Aumento de casos neste início do ano pode levar a nova onda de covid, diz biomédica

Para Mellanie Fontes-Dutra, enfrentamento à variante ômicrom precisa de vacinação e medidas de enfrentamento por todos

09.jan.2022 às 18h43
Porto Alegre (RS)
Marcelo Ferreira

Paciente recebe oxigênio durante tratamento contra a covid em hospital na cidade de Canavieiras (BA) - ©Joao Paulo Guimaraes / AFP

Um levantamento da plataforma online Our World in Data, vinculada à Universidade de Oxford, mostra que a variante ômicron já é dominante no Brasil, sendo responsável por 58,33% dos casos de covid-19 sequenciados no país entre 13 e 27 de dezembro.

Mellanie Fontes-Dutra, biomédica, pesquisadora e divulgadora científica pela Rede Análise, alerta que, neste cenário, “se não tomarmos cuidado e nos atentarmos para os isolamentos corretamente de casos e contatos, testagem mais ampla, além do uso adequado de máscaras e medidas de enfrentamento, poderemos ver um pico significativo de casos”.

Saiba mais: Ômicron é responsável por 58,33% dos casos de covid no Brasil, diz levantamento


Mellanie Fontes-Dutra / Arquivo Pessoal

Em entrevista ao Brasil de Fato RS, Mellanie avalia a atual situação da pandemia, criticando o baixo índice de testagem realizado no país. “Muitos casos podem ar sem a confirmação pelo teste, e esses casos podem ser de ômicrom”, aponta.

A biomédica formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul também defende a vacinação infantil, destacando as evidências do benefício da imunização do público de 5 a 11 anos. “Temos dados mostrando que o Brasil é o 2º país com mais óbitos de crianças por covid-19. Sabemos que as crianças recuperadas podem experienciar covid longa”, assegura.

Para ela, é possível evitar um grande impacto dessa possível nova onda. “Precisamos seguir ampliando o máximo que pudermos as coberturas vacinais (para 1ª, 2ª e 3ª doses), além da adesão de toda a população às medidas de enfrentamento. Combinando-as, reduzimos ainda mais os riscos”, defende.

Abaixo, leia a entrevista completa:

Brasil de Fato RS – Com a variante ômicrom tendo chegado no Brasil semanas antes das festas de final de ano, momento de maiores aglomerações, é de se esperar um novo pico de contaminações?

Mellanie Fontes-Dutra – Estamos vendo uma subida de casos em algumas localidades, o que pode sinalizar contatos realizados durante esse período do final do ano. Se não tomarmos cuidado e nos atentarmos para os isolamentos corretamente de casos e contatos, testagem mais ampla, além do uso adequado de máscaras e medidas de enfrentamento, poderemos ver um pico significativo de casos. Também podemos ver algumas pessoas mais vulneráveis (como não vacinados, por exemplo) precisando de hospitalização, trazendo um risco de sobrecarregar o sistema de saúde, pois ainda temos muitas pessoas vulneráveis e/ou não vacinadas/sem o esquema completo.

Podemos ver algumas pessoas mais vulneráveis (como não vacinados, por exemplo) precisando de hospitalização

Uma nova onda no país agora em um contexto de avanço da vacinação deve gerar a mesma situação que tivemos em 2021, com alto número de mortes e superlotação do sistema de saúde?

Graças à vacinação, é bastante possível que reproduza o que estamos vendo em outros países, uma aceleração de novos casos, mas a curva de óbitos não tendo a mesma velocidade de crescimento. Mas é importante que a gente faça a nossa parte para que esse impacto seja o menor possível, ampliando rapidamente a vacinação para os públicos-alvo, além da conscientização quanto às medidas de enfrentamento.

Temos notícias de registros da variante ômicrom em diversos estados, mas em números ainda baixos no comparativo com o todo. O Brasil segue com baixo índice de testagem? Isso interfere na identificação quantitativa de circulação desta nova variante no país?

Infelizmente sim. E sim, interfere, pois muitos casos podem ar sem a confirmação pelo teste, e esses casos podem ser de ômicrom, por exemplo.

Nos últimos dias, temos visto recordes de números de casos de covid-19 em todo o mundo, resultado da variante ômicrom. O que o Brasil poderia aprender para lidar com esta variante tomando os exemplos de outros países que estão puxando esses recordes de contaminação?

Que temos que confiar e aderir no que realmente funciona: vacinas somadas com medidas de enfrentamento. Ninguém quer retroceder no cenário que estamos vivendo atualmente, mas se não quisermos maiores restrições, cada um tem um papel a cumprir nesse enfrentamento, que é um enfrentamento por parte da sociedade.

Precisamos de equidade nas coberturas vacinais dentro do Brasil

Outra questão importante que serve como aprendizado é: precisamos de equidade nas coberturas vacinais dentro do Brasil (as da região mais norte são mais baixas em relação a de outras regiões por exemplo), além de não estagnar a velocidade de vacinação, como infelizmente ocorreu em alguns países do Leste Europeu.

O novo debate da pandemia é vacinar ou não vacinar crianças. Já existem estudos que ressaltam a importância da vacinação infantil? Qual sua avaliação a este respeito?

Sim, já temos um conjunto de evidências, aprovações por agências reguladoras reconhecidas por fazer análises robustas, além da recomendação de sociedades médicas brasileiras em prol da vacinação do público de 5 a 11 anos com a vacina aprovada no Brasil atualmente para essa faixa, a vacina da Pfizer.

Precisamos vacinar as crianças. Crianças podem adoecer e hospitalizar e evoluir para casos mais graves.

Leia mais: Vacinação de crianças não pode exigir receita, defendem todos os estados e DF

Temos dados mostrando que o Brasil é o 2º país com mais óbitos de crianças por covid-19. Sabemos que as crianças recuperadas podem experienciar covid longa. O relatório da ONS do Reino Unido, em dezembro, mostra que 20 mil crianças convivem com covid longa há pelo menos um ano. As vacinas reduzem os riscos de tudo isso, principalmente da doença. Além disso, a ampliação para esse público somará numa cobertura vacinal mais alta.

Além da covid-19, temos circulando uma nova variante da gripe, a influenza H3N2. Há relatos de casos de dupla infecção – covid e gripe. Este quadro é preocupante?

Sim, demonstra que há uma falha na adesão de medidas de enfrentamento contra vírus respiratórios, além de termos tido baixas coberturas vacinais para influenza na última campanha. O influenza pode também gerar quadros mais graves, principalmente em populações mais vulneráveis. Portanto, é preocupante, e pode também sobrecarregar o sistema de saúde, somado às consequências da covid-19 e de outras enfermidades.

Na sua avaliação, que medidas devem ser tomadas para evitar uma piora dessas doenças neste período de férias e aproximação do carnaval?

As pessoas precisam entender que não é o momento para aglomerações, infelizmente. Teremos muitos momentos para isso quando resolvermos esse cenário de crise, e só chegaremos mais rápido nesses momentos se aderirmos todos juntos e de forma coesa agora.

:: Rio: Prefeitura cancela Carnaval de rua, mas mantém desfiles na Sapucaí e bailes em clubes ::

Podemos evitar um impacto grande dessa possível nova onda e tomar um caminho diferente do que vimos em outros países. Precisamos seguir ampliando o máximo que pudermos as coberturas vacinais (para 1ª, 2ª e 3ª doses), além da adesão de toda a população às medidas de enfrentamento. Combinando-as, reduzimos ainda mais os riscos.

Editado por: Ayrton Centeno
Tags: contaminaçãocovidômicronvacinação
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Oriente Médio

Flotilha da Liberdade enfrenta as ameaças de Israel e avança rumo a Gaza

Censo

Crenças evangélica e de matriz africana crescem, mas religião católica ainda predomina no Brasil, aponta IBGE

Regulação já

As Bigtechs e o Bolsonarismo de mãos dadas desenhando 2026

Repercussão

Câmara autoriza licença para Zambelli; deputada é considerada foragida

Reconhecimento

Lula recebe título de doutor ‘honoris causa’ em universidade ‘herdeira de Maio de 68’ na França

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.