Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

INDICADO AO STF

Repressão a movimentos populares é “calcanhar de aquiles” de Mendonça em sabatina no Senado

Dossiê sobre antifascistas e ataque ao MST serão abordados por congressistas contrários à indicação

24.nov.2021 às 13h42
Brasília (DF)
Paulo Motoryn

Indicação de Mendonça deve ser levada à CCJ na próxima semana; data ainda não foi definida - Anderson Riedel/Presidência da República

A repressão a movimentos populares enquanto esteve no comando do Ministério da Justiça é um dos assuntos mais sensíveis sobre o qual o advogado-geral da União, André Mendonça, vai ter que dar explicações em sabatina no Senado que vai avaliar sua indicação ao STF (Supremo Tribunal Federal) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

A sessão no Legislativo foi anunciada para a semana que vem pelo presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). A entrada do tema em pauta demorou quatro meses, um recorde na história brasileira. O senador "segurou" o agendamento da sabatina em função de disputa política que trava com Bolsonaro.

::: Quem é André Mendonça, o advogado "terrivelmente evangélico" escolhido por Bolsonaro para o STF :::

Mendonça representa a indicação de um nome "terrivelmente evangélico" para a Suprema Corte, conforme prometido pelo próprio presidente da República, na vaga deixada pela aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello.

Em novembro do ano ado, o primeiro ministro apontado por Bolsonaro tomou posse no STF, o então juiz federal Kássio Nunes Marques.

::: "Não vejo Jesus refletido nessa indicação", diz ativista evangélico sobre André Mendonça no STF :::

Depois de sabatinado e de ter o nome votado pela CCJ, a indicação segue para o plenário da Casa, onde é submetido à aprovação dos 81 senadores em votação secreta.

Para ser confirmado, nessa etapa, são necessários, pelo menos 41 votos favoráveis. O Senado pode vetar a nomeação, mas o expediente é raro. Foi adotado apenas cinco vezes, todas elas em 1894, no governo de Floriano Peixoto.

Entre os diversos argumentos apresentados pela oposição para contestar a escolha de Mendonça foi sua postura diante de movimentos populares, organizações e ativistas.

À frente do Ministério da Justiça, protagonizou casos que foram duramente questionados por apontarem um autoritarismo na relação com atores da sociedade civil.

::: Análise | Esperando sabatina, STF atua com 1 ministro a menos até quando a política quiser :::

Como forma de protesto contra a indicação de Mendonça, em junho, um grupo de 130 organizações entregou uma carta a senadores em apoio à candidatura da jurista Soraia Mendes ao cargo de ministra do STF. Entre os signatários, estão o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), o MNU (Movimento Negro Unificado) e a CUT (Central Única dos Trabalhadores).

O caso da Força Nacional contra o MST

Mendonça ganhou protagonismo nos ataques do governo Bolsonaro ao MST após o envio de tropas da Força Nacional para uma região com concentração de assentamentos do grupo na Bahia, em gesto criticado por diversas autoridades. 

O ministrou autorizou a atuação dos agentes no município do Prado, zona de atuação do MST. A localidade sedia, por exemplo, o assentamento Rosa do Prado, que reúne 265 famílias.

A suspeita da organização é de que a atuação dos agentes na área teve relação com um ataque político a outro assentamento, Jacy Rocha, a cerca de 50 km dali, que concentra outras 223 famílias do MST. A decisão de Mendonça recebeu duros protestos e contou com reação do governador da Bahia, Rui Costa (PT), que se disse surpreso com a iniciativa.

::: Direita se mobiliza contra indicação de André Mendonça ao STF: "Bolsonaro nomeia outro petista" :::

“A legislação é muito clara ao dizer que a Força Nacional não é uma força federal . É uma força de cooperação dos entes federados, e a lei estabelece que ela só pode ser usada por chamamento, concordância e anuência do estado. Sequer o estado foi informado”, criticou o mandatário, afirmando que a medida teria ocorrido “completamente à margem da lei”.

Dossiê sobre antifascistas

Também no comando do Ministério da Justiça, Mendonça foi alvo de medida cautelar do STF que proibiu a produção de informações sobre a vida pessoal, escolhas pessoais e políticas e práticas cívicas de cidadãos e de servidores públicos federais, estaduais ou municipais identificados como integrantes do movimento político antifascista.

A ação, de autoria do partido Rede Sustentabilidade, foi motivada por um “dossiê” do governo com informações pessoais de 579 servidores federais e estaduais de segurança e três professores universitários.

Nos arquivos, compartilhados com outros órgãos públicos, há nomes, fotos e endereços de redes sociais de opositores do governo.

::: Dossiê contra antifascistas: o Supremo e a pauta do abismo :::

Relatora do caso, a ministra Cármen Lúcia manifestou-se duramente contra os relatórios, reforçando que “o Estado não pode ser infrator, menos ainda em afronta a direitos fundamentais, que é sua função garantir e proteger”. Ela considerou que a prática fere o legítimo direito de manifestação e votou pela suspensão dos dossiês.

Oito dos 10 ministros acompanharam o voto da relatora. O ministro Alexandre de Moraes disse que a função dos serviços de inteligência é trabalhar com fatos, não com informações pessoais sobre escolhas pessoais ou políticas. Ele chamou o dossiê de “fofocaiada”.

“A legislação autoriza, dentro dos fatos, que se identifique pessoas, mas não bisbilhotar e supor se essas pessoas, principalmente servidores públicos, são a favor ou contra o governo, são a favor ou contra essa ideologia ou outra. Isso é grave. Como foi feita, estava mais para fofocaiada do que para um relatório de inteligência”, aludiu Moraes.

O ministro Luis Roberto Barroso, por sua vez, comparou a produção do relatório à atuação dos órgãos de repressão da ditadura civil-militar. Com ironia, observou que “talvez” fossem os fascistas que representassem algum tipo de risco à democracia.

Já o ministro Luiz Fux avaliou que, ao produzir o dossiê, o governo adotou uma atitude “intimidadora” para difundir a “cultura do medo”. “Uma investigação enviesada, que escolhe pessoas para investigar, revela uma inegável finalidade intimidadora do órgão de investigação, inibe servidores públicos e professores e difunde a cultura do medo”, afirmou.

Alcolumbre explica demora 

Logo no início da reunião da CCJ desta quarta-feira em que anunciou a sabatina para a próxima semana, Alcolumbre fez um desabafo e rebateu críticas sobre demora em marcar a sabatina de Mendonça. O senador ressaltou que, como presidente, tem a prerrogativa de elaborar a pauta do colegiado.

“Tenho sido, em alguns momentos, aqui na presidência e pela imprensa, criticado pela não deliberação pela comissão, e quero falar uma coisa para vossas excelências: o próprio STF decidiu a prerrogativa de cada instituição do Senado Federal. Quando questionado sobre prazos, sobre deliberação, ainda bem, o Judiciário brasileiro definiu a independência e a prerrogativa de cada instituição”, disse.

 Ainda bem que o Judiciário brasileiro definiu a independência e a prerrogativa de cada instituição. Então, cabe, está claro, a todos os presidentes de comissões, que cabe ao presidente fazer a pauta porque, se não fosse assim, para reflexão, o Senado Federal poderia fazer as pautas do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça e dos tribunais regionais. Cada um faz sua pauta", declarou.

Editado por: Leandro Melito
Tags: andré mendonçadavi alcolumbresenadostfsupremo tribunal federal
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

I DO MELCHIOR

Volume de esgoto tratado lançado no Melchior (DF) é quase o dobro da vazão média do rio

EMBATE NA JUSTIÇA

STF derruba multa milionária imposta a professores em greve no DF

PODCAST DE FATO

Crise ecológica exige ir às ruas contra devastação praticada pela elite, afirmam ambientalistas

SUSTENTABILIDADE

Centro Ecológico celebra 40 anos com atividades na Feira Ecológica do Bom Fim em Porto Alegre

A espera da chave

Sete famílias atingidas pela enchente ainda aguardam entrega de moradias no bairro Sarandi em Porto Alegre

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.