Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Saúde

Crise mundial

Covid-19 aumentou pobreza, fome e desigualdade; ‘Catástrofe geracional’, diz Nações Unidas

“Ações dos próximos 18 meses determinarão se planos de recuperação colocarão mundo no caminho”, mostra relatório da ONU

11.jul.2021 às 17h51
Gabriel Valery
|Rede Brasil Atual

"O impacto da fome também é imunológico. A drástica piora na alimentação dos brasileiros implica também na capacidade do corpo de combater o vírus" - Créditos da foto: Midia NINJA

A pandemia de covid-19 impactou o mundo de forma negativa em muitos setores, aumentado a pobreza e a fome. A porcentagem de pessoas vivendo na extrema pobreza no mundo aumentou de 8,4% em 2019 para 9,5% em 2020. Cerca de 90% dos países ainda relatam problemas diversos nos serviços de saúde. A Organização das Nações Unidas (ONU) classifica os efeitos do coronavírus como “catástrofe geracional” na educação.

Diante deste cenário, o Relatório dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2021, da ONU, aponta para a necessidade de soluções rápidas. “As decisões e ações tomadas durante os próximos 18 meses determinarão se os planos de recuperação da pandemia colocarão o mundo no caminho para alcançar as metas acordadas globalmente que visam a impulsionar o crescimento econômico e o bem-estar social, protegendo o meio ambiente”, afirma o texto.

A entidade trabalha em cima de 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) como parte da Agenda 2030. A ideia é fomentar ações e direcionar boas práticas para que o mundo alcance, ainda que tardiamente, um modelo de desenvolvimento menos agressivo e propenso às catástrofes.

Entre estes objetivos, afetados pela pandemia, é possível citar: erradicação da pobreza; fome zero; saúde e bem-estar; igualdade de gênero; água potável e saneamento; energia limpa e ível; redução das desigualdades; entre outros.


Contra este cenário de fome, O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) já doou um milhão de marmitas e cinco mil toneladas de alimentos durante a pandemia do coronavírus. LEIA MAIS / Wellington Lenon

Desigualdade

Além do aumento na extrema pobreza, os demais índices de desenvolvimento humano foram afetados como um todo. De acordo com estudos da ONU, de 119 a 124 milhões de pessoas foram empurradas para situação de pobreza em 2020, cerca de 255 milhões de empregos foram perdidos. O número de pessoas afetadas pela fome aumentou de 83 para 132 milhões.

“Estamos em um momento crítico na história da humanidade. As decisões e ações que tomamos hoje terão consequências importantes para as gerações futuras”, destaca o subsecretário-geral do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, Lui Zhenmin.

Se por um lado, os mais pobres e a classe média vivem escassez de recursos, por outro, os mais ricos ficaram mais ricos. A desigualdade crescente atinge níveis brutais em todo o planeta. Uma das evidências é a desigualdade vacinal entre as nações.

“A pandemia expôs e intensificou as desigualdades dentro e entre os países. Em 17 de junho de 2021, cerca de 68 vacinas foram istradas para cada 100 pessoas na Europa e na América do Norte, em comparação com menos de duas na África Subsaariana”, completa o relatório.

::Contra o negacionismo: cientistas lançam projeto para aproximar ciência e sociedade::

Maiores desafios

A realidade também é especialmente difícil para países em desenvolvimento, como o Brasil. Com recuo da economia global, os fluxos de investimentos estrangeiros diretos reduziram 40%. Isso implicou, de acordo com a ONU, no aumento do endividamento dessas nações.

Mesmo com a desaceleração da economia, não foram notados efeitos significantes na redução do aquecimento global. “A desaceleração econômica em 2020 fez pouco para diminuir a crise climática. As concentrações dos principais gases de efeito estufa continuaram a aumentar, enquanto a temperatura média global estava cerca de 1,2°C acima dos níveis pré-industriais, perigosamente perto do limite de 1,5°C estabelecido no Acordo de Paris”, relata a ONU.

Confira os principais destaques do relatório:

  • A taxa global de extrema pobreza aumentou pela primeira vez desde 1998, de 8,4% em 2019 para 9,5% em 2020.
     
  • Entre 1 de fevereiro e 31 de dezembro de 2020, governos de todo o mundo anunciaram mais de 1.600 medidas de proteção social, principalmente de curto prazo, em resposta à crise da COVID-19.
     
  • Impactos relacionados à pandemia são prováveis de desencadear ainda mais um atraso no crescimento, que já afeta mais de 1 a cada 5 crianças.
     
  • A pandemia paralisou ou reverteu o progresso e apresenta as maiores ameaças além da doença em si. Cerca de 90% dos países ainda relatam uma ou mais perturbações dos serviços de saúde essenciais.
     
  • O impacto da pandemia da COVID-19 na educação é uma “catástrofe geracional”. Um adicional de 101 milhões de crianças e os jovens ficaram abaixo do nível mínimo de proficiência em leitura, apagando os ganhos educacionais alcançados nas últimas duas décadas.
     
  • A pandemia COVID-19 afetou negativamente o progresso em direção à igualdade de gênero: a violência contra mulheres e meninas se intensificou; espera-se que o casamento infantil aumente e as mulheres sofreram uma parcela desproporcional de perdas de empregos e aumentaram os cuidados em casa.
     
  • 759 milhões de pessoas permaneceram sem eletricidade e um terço da população global carecia de combustíveis e tecnologias limpas para cozinhar em 2019.
     
  • Uma recuperação econômica está em andamento, liderada pela China e pelos Estados Unidos, mas para muitos outros países, o crescimento econômico não deve retornar aos níveis pré-pandêmicos antes de 2022 ou 2023.
     
  • O mundo ficou aquém das metas de 2020 para deter a perda de biodiversidade e a perda de 10 milhões de hectares de floresta a cada ano entre 2015-2020.
     
  • Embora a ajuda oficial ao desenvolvimento tenha aumentado em 2020 para um total de 161 bilhões de dólares, isso ainda está muito abaixo do que é necessário para responder à crise da COVID-19 e cumprir a meta estabelecida há muito tempo de 0,7% da Renda Nacional Bruta.
     
  • Em 2020, 132 países e territórios relataram que estavam implementando um plano estatístico nacional, sendo que 84 tinham planos totalmente financiados. Apenas 4 dos 46 Países Menos Desenvolvidos relataram ter planos estatísticos nacionais totalmente financiados.
     
  • De acordo com o relatório, o esforço de recuperação também dependerá da disponibilidade de dados para informar a formulação de políticas. Garantindo que haja financiamento suficiente disponível para a coleta de dados, tanto por meio da mobilização de recursos internacionais quanto domésticos, será fundamental para esses esforços.
Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual
Tags: combate ao coronavírusvolta da fome
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

REFORMA AGRÁRIA

Cerca de 6 mil militantes do MST ocupam trecho de ferrovia da Vale no Pará para pedir demarcação de acampamento

Eleições PT

‘Essa será a última eleição de Lula e temos dar essa vitória a ele’, diz Edinho Silva em Curitiba (PR)

DITADURA

Uruguai ainda luta por justiça e memória, diz jornalista sobre Marcha do Silêncio

DISPUTA INTERNA

‘Eleição mais importante do PT’ coloca em jogo futuro da esquerda brasileira, diz cientista político

CRISE CLIMÁTICA

Redações inundadas e jornalistas nas ruas: seminário mostrou como foi a cobertura da enchente de 2024 no RS

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.