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Início Bem viver Cultura

SÃO JOÃO

Artistas do ciclo junino buscam formas de sobreviver no segundo ano sem a festa

Profissionais pedem valorização e reconhecimento no período em que mais sofrem os impactos da pandemia

18.jun.2021 às 10h10
Recife (PE)
Lucila Bezerra
Fogueira, fogos de artifícios e comidas de milho permeiam as festas de Santo Antônio, São João e São Pedro.

Fogueira, fogos de artifícios e comidas de milho permeiam as festas de Santo Antônio, São João e São Pedro. - Reprodução

A festa de São João é uma das principais manifestações da cultura popular do Nordeste, e costumava reunir milhares de pessoas. Mas desde 2020, não é possível celebrar a festa do jeito que o povo está acostumado por causa da pandemia.  Em Pernambuco, a festa que movimentava a economia e celebrava a cultura popular do litoral ao sertão não vai acontecer, mas os profissionais da cultura continuam buscando formas de garantir a sobrevivência. Confira a reportagem:

O município de Arcoverde, no sertão, tem uma das mais tradicionais festas juninas do estado, mas atualmente está em um lockdown por causa da intensificação dos casos na região. O grupo Samba de Coco Raízes de Arcoverde é uma referência internacional da região e atraía centenas de pessoas para o seu polo no Alto do Cruzeiro todos os anos, hoje convive com as dificuldades impostas pela covid-19 e pela falta de eficiência no enfrentamento do vírus, como conta a produtora e integrante do grupo, Iran Calixto.

“Principalmente os artistas da cultura popular, estão ando por uma dificuldade financeira muito grande. Está sendo muito difícil conviver com essa pandemia, com essa luta, está sendo difícil para todo mundo. A sorte é que a gente entre os artistas e amigos, produtores culturais se ajudam muito, inventam uma live, uma entrevista, faz um projeto, uma coisa e outra, mas está chegando ao fim. A gente não está aguentando mais, chega um momento em que a gente não sabe para onde ir, o que fazer, nem para onde correr”, afirmou Iran Calixto.

Todos os integrantes do grupo fazem parte da família Calixto, desde os mestres Assis e Lula Calixto até seus netos e netas, o que faz da preocupação com o trabalho estar diretamente relacionada com  as questões familiares.

“Eu não sou de esperar por ninguém, até porque, eu nem posso. O grupo tem 12 pessoas, é uma família, a gente vive da música. Paga as contas, faz a feira, paga aluguel, água, luz, tudo com o dinheiro da música, e não aguento ficar esperando”, disse Iran. 

Em Olinda, a banda As Januárias, trio de forró da cidade, também sente o impacto do cancelamento da festa, como acredita Mayra Barbosa, integrante da banda.

“Primeiro que é muito triste não ter São João, mesmo que a gente saiba da necessidade e que é a coisa mais responsável a se fazer é não ter São João e evitar aglomerações. Mas para a gente é muito triste, não só para a gente; mas para todos os profissionais envolvidos na cultura, não só o artista que está no palco. Existe uma cadeia produtiva gigantesca que as pessoas não veem”, contou a Januária.

Para vencer as dificuldades, os artistas têm buscado novas formas de estar mais perto das pessoas. As lives são uma possibilidade, mas esfriam a troca com o público.

“A gente gosta muito do calor humano, todo artista gosta, né? Porque a gente vê a reação do público, a gente sente qual música está tocando mais, que anima mais o público. A gente consegue ler os comentários, mas não durante o negócio. Para a gente – 'Nossa Senhora!' – a gente demorou muito para se acostumar. Agora com um ano, a gente já está mais acostumada, de se inteirar mais dos comentários e do que eles estão achando ou não estão achando”, disse Mayra.

Além disso, os artistas têm sentido a desvalorização da cultura popular.

“Não está sendo fácil segurar o samba de coco, segurar esta família nessa pandemia, porque se eu não tivesse o pulso firme, não fosse uma pessoa forte, de garra, de coragem, de correr atrás; o grupo já tinha se acabado, porque a tendência é essa. Não só o coco, mas todos os grupos da cultura popular, a caminhada é para se acabar. Por isso que eu acho que a gente precisa ser mais valorizado, precisam olhar mais pra gente”, lamenta Iran.

O Governo de Pernambuco sancionou o Auxílio Emergencial Ciclo Junino de Pernambuco, através da Lei nº 17.321/2021, para artistas e grupos culturais que não poderão realizar suas atividades por causa da pandemia. Os beneficiados serão aqueles que foram contratados nos ciclos juninos de 2018 e 2019 pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) ou pela Empresa Pernambucana de Turismo (Empetur). Um valor de R$3mil até R$15mil deve ser pago apenas no dia 30 de julho.
 

Editado por: Monyse Ravena
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