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PANDEMIA

Opinião | A Copa América e o fantástico mundo do Bolsonaro

O presidente quer mostrar que estamos voltando à normalidade tal qual países onde a vacinação já está avançada

08.jun.2021 às 10h21
Belo Horizonte
Ediel Vieira Rangel
Média de mortes por covid cresceu 70% em maio, segundo cartórios brasileiros

Média de mortes por covid cresceu 70% em maio, segundo cartórios brasileiros - Douglas Magno/AFP

O presidente Bolsonaro se mostra bastante ativo quando os assuntos em pauta estão dentro de seu nível delirante. Já o inverso, a realidade, é algo sistematicamente ignorada por ele. Assim ocorreu nas eleições de 2018 quando se agarrou na fantasiosa ideia do kit gay e da mamadeira de piroca. Depois, em mais um devaneio, afirmou que as eleições, em que foi eleito, foram fraudadas. Talvez externar essas fantasias seja para agradar o seu eleitorado. Mas depois de tanto apego ao efeito de suas fantasias, Bolsonaro se encapsulou em um mundo paralelo que só faz sentido para ele e a parcela que ainda insiste em segui-lo.

Em sua atuação como deputado federal conseguiu a aprovação de uma medicação totalmente ineficaz contra o câncer, a fosfoetanolamina (Lei Ordinária nº 13269/2016). Esse mentecapto já tem no seu histórico uma inclinação por medicamentos ineficazes contra doenças graves, o que se repete agora ganhando mais um e correto título, o de “Capitão Cloroquina”.

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Aproximar do número de 500 mil brasileiros e brasileiras mortos pela covid não é o suficiente para trazer o presidente à realidade, que desde o início da pandemia vem negando e minimizando os seus efeitos (não podemos e nem devemos esquecer o desastroso pronunciamento em que ele chamou a covid de “gripezinha ou resfriadinho”, o que contribuiu diretamente para o desastre que temos hoje).

A ala ideológica de seu governo, idolatria aos Estados Unidos aliada a um amor platônico por Donald Trump, levou ainda mais Bolsonaro para o interior de seu mundinho paralelo, onde as coisas são resolvidas por meio de seus brados de estupidez. Porém, com a derrota de Trump, Bolsonaro se isolou com seus ideólogos em uma briga contra a China. E as consequências resultam em mais brasileiros mortos. Talvez haja uma ala mais realista no governo que já percebeu a “barca furada”.

Países onde o negacionismo foi combatido, a comunidade científica foi ouvida e medidas eficazes ao enfrentamento da covid foram adotadas, bem como um planejamento para vacinação em massa da população, já estão voltando à normalidade. O Brasil, até a data de 02 de junho, não vacinou efetivamente 11% da população (considerando as duas doses) e, segundo especialistas, a 3ª onda da covid poderá ocorrer ainda neste mês.

Mas nem as catástrofes enfrentadas até hoje em relação à pandemia, nem o alerta para a terceira onda de contaminação e nem uma I em andamento são suficientes para trazer o presidente para a realidade.

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A sua rápida aceitação para o Brasil sediar a Copa América, depois do evento ter sido negado pela Argentina e Colômbia, é uma clara tentativa de cobrir a realidade, é uma vã tentativa de mostrar normalidade em meio ao caos que estamos. Bolsonaro quer mostrar que estamos voltando à normalidade tal qual países onde a vacinação já está avançada.

Bolsonaro joga com uma realidade totalmente delirante e arrisca a vida de milhares de brasileiros apenas para tentar validar os seus devaneios de normalidade. Assim o honorário título de genocida está sendo afirmado dia após dia com tantas mortes diárias no país (média móvel acima de 2 mil mortos). Logo, a ultraada Lei de Segurança Nacional não pode mais ser conjurada por seus capangas contra os cidadãos que protestam à favor da ciência, pela racionalidade e pela vida.

A matemática é simples: quanto maior o número de infecções, maiores serão as chances de surgirem novas variantes do coronavírus; quanto mais cepas surgirem, maior será a luta contra a covid e maior será o tempo para acabar com a pandemia e voltarmos a nossa antiga normalidade. Em um mundo globalizado, uma nova cepa pode ser descoberta depois de percorrer um grande espaço geográfico de maneira muito rápida, colocando em risco os avanços do combate ao coronavírus em outros países cujos esforços estão sendo mais eficientes que os nossos. Mas como explicar isso a quem não acredita na ciência?

Hoje no Brasil tudo está bem! Empregos, renda, inflação e a pandemia controlada, porém apenas no fantástico mundo do Bolsonaro. No mundo real, ele não está conseguindo salvar nem Fs e nem CNPJs.

Ediel Rangel é voluntário na Comissão Pastoral da Terra de Minas Gerais e desde 2016 documenta a luta no campo e comunidades quilombolas. É mestre em Tecnologia e pesquisador sobre tecnologia e alienação da classe trabalhadora.
 

Editado por: Larissa Costa
Tags: bolsonarocopa
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