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PATRIMÔNIO SOCIAL

Bancários param nesta terça contra abertura de capital da Caixa Seguridade

Abertura de subsidiária lucrativa e estratégica é "primeiro o para privatização do banco", afirmam sindicalistas

27.abr.2021 às 08h32
Redação
|Rede Brasil Atual

A paralisação foi deliberada em assembleias com votação eletrônica realizadas na quinta-feira (22) por todo o país - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os trabalhadores da Caixa Econômica Federal realizam, nesta terça-feira (27), uma paralisação em protesto contra a abertura de capital da Caixa Seguridade, marcada para a próxima quinta-feira (29) na Bolsa de Valores.

Os bancários também reivindicam a contratação dos aprovados no concurso de 2014, maior proteção contra a covid-19 nas agências e pagamento integral da PLR Social. A paralisação foi deliberada em assembleias com votação eletrônica realizadas na última quinta (22).

:: Leia também: Caixa faz 160 anos sob risco de privatização e com protestos de funcionários ::

Sobre a abertura de capital da Caixa Seguridade, a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, e o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, detalharam, em artigo publicado no site da Contraf-CUT, os prejuízos para o banco e, consequentemente, para a sociedade. E afirmam que a medida “significa o primeiro o para a privatização do banco”.

“A subsidiária é uma das áreas mais lucrativas e estratégicas da Caixa. Para se ter uma ideia, os três grandes bancos privados – Bradesco, Itaú e Santander – não têm as ações de suas subsidiárias de seguros listadas em bolsa de valores. No Bradesco, por exemplo, o braço de seguros corresponde a quase metade do resultado do banco”, explicam. “A venda de parte das ações da BB Seguridade, em 2013, fez o banco perder rentabilidade. Num primeiro momento, levou dinheiro ao banco, mas estancou a possibilidade de receitas e resultados futuros”.

Descapitalização

Além do despropósito de se desfazer de uma área estratégia e rentável, Juvandia e Takemoto afirmam que o que for arrecadado não irá alavancar o desenvolvimento do país. “Grande parte do valor será usada para antecipar a devolução dos Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD)”, dizem.

“Estes recursos não têm prazo para devolução, mas o presidente do banco já anunciou que vai devolver aproximadamente R$ 35 bilhões em onze anos”. A consequência será a descapitalização. “Estima-se que em poucos anos a Caixa devolverá um terço de seu capital para o Tesouro Nacional”, acrescentam. “O governo vai utilizar este valor para pagar juros da dívida pública, ou seja, para enriquecer ainda mais os bancos e investidores privados”.

Pressão nos empregados

Outro ponto destacado pelos dois representantes dos bancários para a paralisação na Caixa é que a gestão Bolsonaro e Pedro Guimarães teve de suspender a abertura de capital (IPO) da Caixa Seguridade em setembro do ano ado em razão da instabilidade do mercado provocada pela pandemia.

:: Leia também: Privatização da Caixa provocaria "efeito devastador" nas políticas sociais; entenda ::

Na ocasião, a operação estava avaliada em R$ 60 bilhões. Agora, com o agravamento da crise sanitária, o valor estimado despencou: R$ 36 bilhões. “O momento é inoportuno e de perdas, mas o que importa é ‘abrir a porteira para ar a boiada’”.

“Pedro Guimarães aposta no sucesso dos negócios pressionando e assediando os empregados a comprar as ações”, afirmam ainda os sindicalistas. “As metas estabelecidas são desumanas, o que obriga os trabalhadores praticamente a serem cúmplices da privatização da própria empresa e, consequentemente, da destruição dos seus empregos. Pois no Brasil, historicamente, não existe garantia de manutenção dos postos de trabalho após arem para as mãos de empresas privadas”.

“Há 160 anos a Caixa Econômica Federal é o banco de todos os brasileiros, mas pode deixar de ser no próximo dia 29 de abril. A Caixa é hoje responsável pelas principais políticas públicas e de desenvolvimento do país. É nesse banco público que a população encontra parceria e facilidade para realizar o sonho de comprar a casa própria, de cursar uma faculdade, de fazer seu pequeno negócio crescer, de ter a esperança de um futuro melhor”, argumentam Juvandia e Takemoto.

“A Caixa 100% pública é a garantia do Bolsa Família, do Auxílio Emergencial, do apoio às micro e pequenas empresas, do financiamento habitacional, do Fies e de tantos programas e projetos de investimento no país. Enquanto existir desigualdade no Brasil, empresas públicas como a Caixa são essenciais”.

Denúncia na CVM

Além da paralisação na Caixa desta terça-feira, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região protocolou denúncias na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) contra a venda de ações na IPO da Caixa Seguridade. Alegam descumprimento de duas das instruções da Comissão (539 e 400).

“A Caixa Econômica Federal comete um crime quando, primeiro, cobra de forma abusiva de seus funcionários a venda de ações da IPO sem uma preparação e determinação de quem efetivamente poderia vender os papéis”, pontua Luiz Claudio Marcolino, diretor e ex-presidente do sindicato. Vice-presidente da CUT em São Paulo, Marcolino é o responsável por protocolar as denúncias.

“Outro crime colocado também é oferecer as ações para 100% dos seus clientes, quando apenas 10% estariam qualificados para a compra, seja pela sua condição financeira, seja por sua perspectiva de investimento de médio e longo prazo. Existe um processo de má fé da Caixa Econômica Federal. Tanto que nas nossas denúncias estamos responsabilizando o presidente da Caixa [Pedro Guimarães] por esse desrespeito aos trabalhadores e às normas da CVM”.

Conteúdo originalmente publicado em Rede Brasil Atual
Tags: caixaprivatizaçao
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