Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

REPERCUSSÃO

Suspeição de Moro fortalece democracia e sistema de Justiça, analisam juristas

Maioria dos ministros do STF ratificou decisão da 2ª Turma sobre parcialidade de ex-juiz no processo contra Lula

23.abr.2021 às 15h41
São Paulo (SP)
Lu Sudré

Parcialidade de Moro foi reconhecida pela maioria dos ministros do Supremo - Foto: Filipe Sampaio/STF

Ao decidir pela manutenção da suspeição do ex-juiz Sergio Moro no julgamento do processo do "triplex do Guarujá", o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) deu um o no sentido de fortalecer a democracia e as instituições brasileiras, segundo avaliam juristas ouvidos pelo Brasil de Fato. 
 
O entendimento de que o então magistrado foi parcial ao condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso "triplex do Guarujá" foi ratificado pela maioria dos ministros por 7 votos a 2, após longa e acalorada sessão na última quinta (22).  

Apesar da maioria formada, a sessão foi suspensa por um pedido de vista do ministro Marco Aurélio. O presidente do Supremo, Luiz Fux, também deve votar quando o julgamento for retomado. Todo o processo do triplex será anulado e terá que recomeçar do zero na Justiça Federal de Brasília após a decisão ser oficialmente confirmada.

::Vanessa Grazziotin: Um dos principais crimes de Sérgio Moro faz cinco anos

Para o jurista Marcelo Uchôa, professor de Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor), tanto a manutenção da suspeição de Moro quanto o reconhecimento da incompetência da 13ª Vara de Curitiba responderam a uma necessidade histórica de deixar claro o que efetivamente aconteceu com o ex-presidente Lula e expam as ilegalidades da operação.

“É o começo da retomada da credibilidade das instituições para o Brasil. Faz com que comecemos a ter esperança de que daqui pra frente, todos os abusos e retrocessos e vulnerações jurídicas que aconteceram por força de ação da Lava Jato não aconteçam mais”, comenta Uchôa, que conclui:

“O julgamento acabou demonstrando que o presidente Lula só foi preso porque um juiz suspeito manobrou um processo judicial para que isso acontecesse. É fundamental porque mostra como ele sofreu uma injustiça”.

Golpe frustrado

Sérgio Graziano, membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), concorda que a decisão do plenário evidencia como as condenações envolvendo o petista decorreram de um processo eminentemente político e repleto de intercorrências.

A exemplo do ministro Edson Fachin, que em decisão monocrática sobre a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba estabeleceu a "perda de objeto" de outros processos apresentados pela defesa do ex-presidente, como a suspeição de Sergio Moro.

Mesmo com a decisão da 2ª Turma do Supremo em março, que manteve a validade do habeas corpus em questão e declarou Moro suspeito, a discussão foi levada ao plenário novamente. 

O que, para Graziano, é um flagrante da possibilidade de atuação de exceção no tribunal. Sem poupar palavras, ele afirma que o ministro Edson Fachin tentou dar um golpe julgando a competência da Vara e, ao mesmo tempo, tentando salvar a Lava Jato e Sérgio Moro. 

“Uma tentativa de golpe muito grande e escancarada”, afirma. “O fato de ter ido ao plenário já é uma temeridade. Rever decisões de Turma é algo absolutamente inusitado, deixa instável, permite e legitima a prática de 'ao gosto do cliente' que está sendo julgado. Julgamentos de exceção com consequências gravíssimas em razão das injustiças que podem gerar”. 

“A democracia sai fortalecida, o sistema de Justiça sai fortalecido e Lula também. Não foi só a 2a Turma que decidiu por maioria. Foi uma ampla maioria que se formou a favor da democracia e da Constituição”, reforça o membro da ABJD.

Votos contrários

Houve bate-boca no plenário durante o julgamento após exposição do ministro Luís Roberto Barroso, que ao fazer uma enfática defesa da Lava Jato, destoou dos demais colegas. 

Ele chamou de "pecadilhos", "fragilidades humanas" e "maledicências" o comportamento dos integrantes da Operação e reprovou as mensagens publicizadas pela Vaza Jato.

“Manchou muito a trajetória dele, a forma como tentou conduzir, depois fazendo interrupções pontuais no voto do ministro Gilmar e querendo colocar que quem se opõe à Lava Jato, que quem decide pela incompetência da 13ª Vara e pela suspeição é corrupto. Tentou fazer isso com algumas sutilezas, entre uma frase e outra”, relembra Graziano.

O ministro Lewandowski, por sua vez, refutou o posicionamento e contrargumentou que ser crítico à força-tarefa não significa ser favorável à corrupção.

“Um juiz indicar testemunhas para a acusação não me parece pecadilho. A combinação do momento de oferecimento de denúncia, não me parece pecadilho. A combinação com relação a prisões preventivas”, rebateu, citando os efeitos econômicos da Lava Jato.

Barroso sustentou o argumento de que as mensagens obtidas pela Vaza Jato eram ilícitas e, posteriormente, também entrou em conflito com o ministro Gilmar Mendes. A sessão acabou com corte dos microfones dos magistrados  pelo ministro Luiz Fux.

A queda de Moro


Sergio Moro: ex-juiz, ex-ministro (do presidente Jair Bolsonaro, à direita) e atual suspeito de ter manobrado o Poder Judiciário para obter a condenação de um desafeto político/ Evaristo Sa / AFP

Com as transgressões processuais e rupturas constitucionais cometidas pela Vara de  Curitiba confirmadas pela instância máxima do país, Marcelo Uchôa defende que os personagens envolvidos sejam responsabilizados pelas ilicitudes cometidas contra o ex-presidente Lula e que afetaram Brasil como um todo ao interferir diretamente no pleito eleitoral de 2018. 

“Lula ou 580 dias presos, viu familiares morrerem e foi impedido de se candidatar à presidência A Lava Jato tentou ar uma borracha em sua história e promoveu uma criminalização da política que abriu espaço para fascismo”, ressalta. 

O jurista lembra que apesar da suspeição ter sido mantida e atestado que Moro “maquinou dolosamente o processo e frustrou o sistema de Justiça”, é preciso que as responsabilizações sejam investigadas pontualmente para que condenações contra o ex-juiz de fato aconteçam.

A primeira consequência, entretanto, é imediata com o evidente derretimento da figura pública de Moro e desmoralização da Lava Jato. 

“Ele [Moro] tinha certeza que ia entrar para a história como o grande super herói que resgatou o Brasil em um estado de calamidade e transformou em um mundo ético. O Moro hoje é um sujeito sem credibilidade”, afirma Uchôa. 

A ida de Moro para o Ministério da Justiça a convite de Bolsonaro após as decisões que tiraram Lula da corrida eleitoral e o fato de, após romper com o presidente, tornar-se diretor de uma empresa de consultoria americana que é dministradora judicial da Odebrecht, empreiteira investigada pela Lava Jato, são outros elementos que fortalecem duras criticas ao ex-juiz.

“Está mais do que escancarado que aquele super-herói é um moribundo que anda vagando por aí tentando ter credibilidade. No cenário jurídico, falar em Moro ou Dallagnol é atestado de completa alienação ou de burrice. Duas pessoas que não representam nada para o Direito. Frustraram a Justiça e desacreditaram as instituições que representam. Eles que defendiam o fim da corrupção corromperam violentamente o processo”, reprova o jurista.

Editado por: Vinícius Segalla
Tags: lava jatostf
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

ARTIGO 19

Mendonça: redes não podem ser responsabilizadas por postagens ilegais

Protesto

MST realiza atos em Marabá (PA) contra instalação da hidrovia Araguaia-Tocantins

Bolsonarismo

Falta de unidade pode enfraquecer extrema direita nas eleições de 2026, avalia professor

AMAZÔNIA

‘Aproveitam brechas da lei para roubar terras públicas’, diz secretário do Observatório do Clima sobre grileiros

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.