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POVOS INDÍGENAS

Desinformação atrapalha vacinação em aldeias do Paraná

Diante da onda de fake news, associações indígenas e indigenistas têm feito campanhas de conscientização

27.jan.2021 às 09h31
Curitiba (PR)
Julio Cesar Carignano

os indígenas têm sido alvo de ataques nas redes sociais desde que foi anunciado que seriam um grupo prioritário na primeira etapa da vacinação - Ilson Soares

Em meio a muitas incertezas e de forma tardia, teve início na semana ada no Brasil, a campanha de vacinação contra a Covid-19 para os grupos considerados prioritários. Um dos grandes desafios nesta primeira etapa de imunização é combater a desinformação e a propagação de notícias falsas, as chamadas “fake news”, compartilhadas por movimentos negacionistas, grupos bolsonaristas e por religiosos fundamentalistas que colocam em xeque a procedência das vacinas.

Esse obstáculo da desinformação é uma das principais preocupações de lideranças indígenas no Paraná.

É o que aponta o cacique Ilson Soares, da Terra Indígena Yvohy, em Guaíra, que iniciou no dia 26 (terça) a imunização com aplicação da primeira dose da vacina em 63 indígenas Avá-Guarani. “Nossa comunidade estava na expectativa para o início da vacinação, uma boa parte esperançosa com a chegada desta vacina, mas ainda contamos com o receio de alguns parentes que não querem ou tem medo de tomar a vacina”, diz o cacique.

Segundo Soares, esse temor da vacinação deve-se a informações falsas que têm circulado e histórias oriundas ainda da época da ditadura militar. “Anteados contavam histórias que perdemos muitos parentes naquela época por tomarem vacinas que eram contaminadas propositalmente com doenças com o objetivo de dizimar nossas comunidades. Hoje os tempos são outros e estamos buscando conscientizar a todos da importância de sermos imunizados e mantermos os cuidados mesmo após a vacina”, afirma o cacique.

Entre as mentirosas veiculadas em comunidades estão a que os indígenas estão no grupo prioritário como “cobaias”, que a vacina provoca câncer e altera o DNA das pessoas ou que os indígenas vacinados irão falecer em seis meses.

Diante da onda de fake news, associações indígenas e indigenistas têm feito campanhas de conscientização junto às comunidades para combater esse movimento antivacina. “Historicamente os nossos povos sempre foram vítimas de doenças e epidemias trazidas pelos invasores. E preocupados com que eles também fossem dizimados por esses males correram atrás das curas, mas também temos que ressaltar que as inúmeras vacinas hoje conhecidas contra doenças como o sarampo, a febre amarela e a gripe foram fundamentais para o controle dessas doenças”, se pronunciou a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) em nota direcionada às comunidades.

Ataques nas redes

Além da disseminação de informações falsas, os indígenas têm sido alvo de ataques nas redes sociais desde que foi anunciado que seriam um grupo prioritário na primeira etapa da vacinação, em razão do histórico de doenças e epidemias trazidas por agentes externos às aldeias, que historicamente dizimaram comunidades. Além de serem mais suscetíveis a doenças infectocontagiosas, a letalidade da Covid-19 na população indígena é maior que na população não-indígena.

Para se ter uma ideia, em quase um ano de pandemia, de acordo com dados do Comitê Nacional pela Vida e Memória Indígena da APIB, 46.508 indígenas foram contaminados e 929 faleceram em decorrência de Covid-19, afetando diretamente 161 povos em todo país.

A alta mortalidade está diretamente ligada a situação de muitas comunidades, com casos de desnutrição, falta de o a água potável e dificuldade do o à saúde.

Ainda não há previsão de quando será a segunda etapa de vacinação nas aldeias do Paraná com a aplicação da segunda dose. Enquanto isso, as aldeias seguem em alerta. “Estamos conscientizando os parentes para que continuem tomando os cuidados mesmo após a vacina, para não abrir mão das máscaras, do álcool, não se aglomerar e sair das aldeias somente em necessidade, como no caso dos indígenas que trabalham nas cidades”, afirma Soares.

Editado por: Pedro Carrano
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