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diálogo

Maduro assina indulto perdoando 110 opositores venezuelanos antes das eleições

Com a medida, beneficiados podem concorrer às eleições legislativas de dezembro

31.ago.2020 às 22h13
Caracas (Venezuela)
Michele de Mello

"Queremos que os assuntos políticos sejam dirimidos pela via democrática", afirmou vice-presidente Jorge Rodríguez. - Assessoria presidência

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, perdoou 110 opositores, entre eles líderes oposicionistas, muitos do partido do autoproclamado presidente do país, Juan Guaidó. Desta forma, os que receberam o indulto nesta segunda-feira (31) podem participar das eleições legislativas de 6 de dezembro.  

O anúncio foi feito pelo vice-presidente de Comunicação, Turismo e Cultura da Venezuela, Jorge Rodríguez em transmissão de TV. Entre os  beneficiados pela medida estão personagens conhecidos dos quatro maiores partidos opositores, o chamado G4 (Acción Democrática, Primero Justicia, Voluntad Popular e Un Nuevo Tiempo).

Do partido Voluntad Popular, figuram Freddy Superlano e Freddy Guevara, envolvidos com o episódio da tentativa de entrada da suposta ajuda humanitária em fevereiro de 2019.

Também o ex-secretário geral do partido Acción Democrática e ex-presidente da Assembleia Nacional, Henry Ramos Allup. Já do Primero Justicia, foi incluído Miguel Pizarro, um dos assessores diretos de Guaidó e Edgar Zambrano, ex-vice presidente do Poder Legislativo.


Miguel Pizarro (Primero Justicia) é presidente da comissão de ajuda humanitária, nomeado por Guaidó. / Reprodução

A proposta do governo bolivariano é incentivar a participação de setores opositores nas eleições legislativas de 6 de dezembro. Seguindo a mesma linha, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) prorrogou o prazo de inscrição dos partidos e listas, duas vezes, colocando como novo limite a próxima sexta-feira, 4 de setembro. Ao total, 107 organizações estão habilitadas a participar do processo. 

:: Quem é a oposição ao governo de Nicolás Maduro na Venezuela? ::

Segundo o ministro Rodríguez, com essa ação a istração de Maduro deseja demonstrar que "os assuntos da Venezuela devem ser resolvidos por nós venezuelanos, pela via pacífica, eleitoral, constitucional. Conversamos com distintos fatores opositores que já manifestaram sua disposição em participar desse processo", afirmou o vice-presidente venezuelano.

Todos tenemos derecho para ser o no candidato al Parlamento Nacional, por lo tanto no hay ningún tipo de condicionamiento en el establecimiento del Decreto y la participación o no en el evento electoral. pic.twitter.com/b9ZKoXUEw9

— Prensa Presidencial (@PresidencialVE) August 31, 2020

O deputado Juan Guaidó havia convocado o boicote às eleições parlamentares, alegando suposta fraude e, na última semana, chamou um Pacto de Unidade dos partidos de direita e extrema-direita para derrotar o governo de Maduro por meio de um plebiscito nacional. 

O chamado, no entanto, não conquistou o apoio de todos os opositores. Maria Corina Machado, do movimento Vente Venezuela se recusou à compactuar com Guaidó. Enquanto Henrique Capriles, do partido Primero Justicia, que foi candidato presidencial contra Hugo Chávez e Nicolás Maduro, sinalizou, para meios de comunicação locais, que deve disputar as eleições e dezembro.

Para combater as divisões da oposição, o encarregado de negócios dos Estados Unidos para a Venezuela, James Story declarou que "somente a unidade em torno de Guaidó garante a pressão internacional".

:: Desde 2017, Estados Unidos já doaram R$ 2,3 bilhões à oposição venezuelana ::

O isolamento do autoproclamado presidente também se expressa na opinião popular. De acordo com uma pesquisa de opinião da Plataforma Pátria, na qual participaram mais de 12 milhões de pessoas, 88% dos venezuelanos rechaçam o deputado Juan Guaidó.

Em outra pesquisa realizada pelo Instituto Data Análisis, 61,6% qualificam como negativa a atuação do deputado.

O autoproclamado ainda não se pronunciou, ao contrário de outros beneficiados: Mariella Magallanes, do partido La Causa R e representante do governo interino de Guaidó na Itália afirmou que "nem Maduro é presidente e na Venezuela não há estado de direito, portanto seu indulto não tem qualquer validade".

Essa não é a primeira vez que o governo bolivariano perdoa a oposição semanas antes de um processo eleitoral. Em 2019, antes das eleições presidenciais que reelegeram Nicolás Maduro com 67,7% dos votos, o chefe de Estado havia concedido prisão domiciliar para opositores condenados por ter organizado as guarimbas – atos opositores violentos de 2014 e 2017. 

::Um ano da autoproclamação de Juan Guaidó na Venezuela: o que mudou?::

Quando questionado por que nessa ocasião o perdão do Executivo iria funcionar, Jorge Rodriguez respondeu "A intenção o governo bolivariano é aprofundar a reconciliação nacional para a união nacional. Aproveitamos essa oportunidade para mostrar ao mundo a solidez da democracia da Venezuela", sentenciou.

Editado por: Rodrigo Durao Coelho
Tags: nicolas madurovenezuela
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