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RAINHA

Artigo | Tereza de Benguela e as mulheres da resistência

Na semana em que se comemora o dia da mulher negra, latino-americana e caribenha, lembremos Benguela

28.jul.2020 às 18h20
Belo Horizonte
Edilene Cenourinha

"O Quilombo de Quariterê existiu de 1730 a 1795, e a liderança de Tereza de Benguela resistiu até 1770, quando foi presa e morta pelo Estado" - Reprodução

O dia 25 de Julho é a data de celebrar o dia nacional de Tereza Benguela e dia internacional da Mulher Negra, Latino-Americana e Caribenha. Tereza de Benguela, ou “Rainha Tereza” como ficou conhecida em sua época, viveu no século XVIII no Vale do Guaporé, no Mato Grosso. Ela liderou o Quilombo de Quariterê, após a morte de seu companheiro, José Piolho, morto por soldados.

Segundo os registros históricos, ela comandou uma comunidade de três mil pessoas. Uniu negros, brancos e indígenas para defender o território onde viviam, resistindo bravamente à escravidão por mais de 20 anos. Ela comandou a estrutura política, econômica e istrativa da comunidade. A Rainha Tereza criou uma espécie de parlamento e reforçou a defesa do Quilombo com armas adquiridas a partir de trocas ou deixadas após conflitos.

O Quilombo de Quariterê existiu de 1730 a 1795, e a liderança de Tereza de Benguela resistiu até 1770, quando foi presa e morta pelo Estado. O mesmo Estado que mata e oprime as mulheres nos dias de hoje. Portanto, não podemos esquecer Tereza de Benguela, é preciso levantar sua bandeira de luta, nos revoltar contra esse Estado genocida e reivindicar sua história, que não é lembrada nos livros ou sequer é estudada nas escolas.

Patriarcado e racismo sustentam o capitalismo

Desde os primórdios da história, a humanidade foi sendo estruturada por outras relações de dominação, como racismo, o colonialismo e a opressão da sexualidade. Na América Latina, nossa história é marcada pelo colonialismo, e pelo racismo, que produzem, estruturam o capitalismo, e aprofundaram o patriarcado. O patriarcado, origem da opressão sobre as mulheres, é um sistema fundamentado na divisão sexual do trabalho e na propriedade privada, e é muito anterior ao capitalismo.

No modo de produção capitalista, o patriarcado, assim como o racismo, torna-se base de sustentação da ordem do capital, se ampliando a partir da exploração do trabalho e da vida das mulheres. O sistema capitalista, patriarcal e racista, atua em um sentido de totalidade, articulado no todo da realidade social.

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As mulheres, ao longo da história, foram construindo formas de resistência e enfrentamento ao patriarcado e as lutas feministas nos dias de hoje foram forjadas a partir do legado de mulheres como Tereza de Benguela.

Os desafios colocados hoje não são poucos. As mulheres permanecem excluídas vastamente dos espaços em que se definem as normas e políticas que incidem diretamente sobre suas vidas. As mulheres negras e indígenas são aquelas sobre quem incidem mais diretamente os processos de precarização da vida. Mas nós interpelamos o Estado, denunciamos as violências sofridas e pressionamos para que nossos corpos e vozes estejam presentes nos espaços em que políticas de segurança e diretrizes econômicas se definem.

Vozes de Tereza de Benguela, e muitas outras, ecoam nas manifestações de movimentos feministas e de mulheres que são diversos, e que apontam caminhos em tempos de crise profunda do capital. Precisamos nos mobilizar na ofensiva contra esse modelo. O momento nos exige muita organização e a capacidade de nos articular para fazer lutas que possam alterar nossa vida cotidiana, para transformar a história.

Editado por: Antônia Sampaio
Tags: 25 de julhonegraquilombola
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