Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Direitos Direitos Humanos

Solidariedade

Na zona sul de SP, movimentos populares entregam cestas para manter “periferia viva”

Campanha da Escola Nacional Paulo Freire já distribuiu 9 toneladas de alimentos para mais de 125 famílias de baixa renda

18.jul.2020 às 17h24
São Paulo (SP)
Pedro Stropasolas

Famílias do Boqueirão vem recebendo cestas básicas há 3 meses, desde o início do isolamento social em São Paulo - Pedro Stropasolas

Movimentos populares distribuíram, nesta sexta feira (17), 125 cestas básicas para famílias de baixa renda das comunidades do Boqueirão e do Jardim São Savério, na Zona Sul de São Paulo. 

A campanha, que conta com mais de 70 voluntários, é uma iniciativa da Escola Nacional Paulo Freire, com apoio do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Levante Popular da Juventude, e do Movimento das Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD).

“Ajuda muito né, pra gente que tem criança também, que não estamos conseguindo emprego no momento; eu acho muito importante”, diz Vanessa de Souza, moradora do Boqueirão e uma das mães que recebeu alimentos. Assim como o marido, está também está sem ocupação.  

Dilma de Oliveira também considera a ajuda fundamental. Feirante, ela hoje não consegue exercer o ofício por conta da doença do filho. A trabalhadora, que veio para São Paulo depois de uma “vida sofrida” em sua roça pernambucana, afirma que dividirá o alimento que recebeu, já que a crise afeta toda sua família.

“O que eu ganhei agora eu já vou compartilhar com os meus irmãos, porque há dias eles estão sem trabalhar e sem ganhar nada. Agradeço muito, por Deus, e pela comunidade”, conta Dilma, que também vive no Boqueirão.

 

Ao todo, as famílias das duas localidades já receberam mais de 9 toneladas de alimentos durante sete entregas. As ações de solidariedade começaram em abril, ainda no início do período de isolamento social. 

“O que a gente tem visto aqui é a luta pela sobrevivência das famílias, diante de um desemprego que aumentou muito, diante de uma ampliação das moradias precárias, sem condições de saneamento e água, sem condições inclusive de construir um isolamento adequado durante a pandemia”, afirma David Martins, do Levante Popular da Juventude, que vem participando das ações desde o começo.

Para Martins, que também é um dos coordenadores da Escola Nacional Paulo Freire, o esforço não é a entrega das doações e também envolve a preocupação com os direitos negados a essa população — como o o a uma renda mínima.    

"A gente foi entendendo que o papel de construção da solidariedade nesse território ava por construir soluções para além do problema da fome, que é o mais emergente, mas também de buscar entender os limites dos programas, do auxílio emergencial, que não chegou em todas as famílias que necessitavam", afirma. 

A partir deste sábado (18), o projeto segue também com o início do Curso de Agentes Populares de Saúde. A iniciativa já vem sendo construída em outros locais do país, como é o caso de Recife, e irá formar agentes comunitários para atuarem no mapeamento, orientação e cuidado das famílias nas duas comunidades. 


População do Boqueirão se divide entre quem usa ou não a máscara de proteção. Curso que forma Agentes Comunitários busca orientar moradores / Pedro Stropasolas

Uma das orientadoras do curso, a médica Nathalia Neiva, que vem atuando também no acolhimento às famílias na Casa de Saúde, destaca a importância do curso em um contexto de aumento no número de mortes e infectados pela covid-19 nas periferias. 

“Tem um perfil que morre mais, que são pessoas pobres, que moram nas periferias das grandes cidades, e que são negras. Então, a gente está fazendo essa iniciativa no sentido de proteção das comunidades, para manter as periferias vivas, como também para a formação de novos sujeitos, capazes de serem cuidadores numa perspectiva de educação popular em saúde”, explica Neiva, que integra a Rede Nacional de Médicas e Médicos Populares. 

As entregas e ações organizadas pela Escola Nacional Paulo Freire – que envolvem também o atendimento médico e jurídico – fazem parte  da campanha Periferia Viva, uma iniciativa conjunta entre os movimentos populares de todo o país que, além da solidariedade, busca tornar o povo um sujeito ativo no enfrentamento às desigualdades. 

“Essa é a grande lição que essa pandemia lega para os movimentos populares, lega para a sociedade brasileira. Ou o povo entra na história para resolver seus problemas, ou a barbárie, a fome, a morte se instalam, que é o projeto que esses governantes têm apresentado ao povo”, conclui Martins. 

Para manter as ações e a montagem das cestas, a Escola Paulo Freire reúne contribuições financeiras de voluntários, por meio do e mail secgeralescolamovimentos@gmail ou pelo telefone (11) 93342-8230.

Editado por: Mauro Ramos
Tags: covid-19movimentos popularesperiferiasolidariedade
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Xenofobia

Trump proíbe entrada de cidadãos de 12 países nos EUA e restringe de outros sete; Cuba e Venezuela e Haiti estão na lista

fugitiva

Moraes abre inquérito para investigar Zambelli por coação e obstrução

ECONOMIA VERDE?

A encruzilhada ambiental do governo Lula: refém do PIB, governo atrasa agenda ecológica

sem destinação

Brasil tem área de florestas do tamanho de Santa Catarina sob alto risco de grilagem, diz estudo

MARCO CIVIL

STF suspende sessão sobre responsabilização das redes sociais 

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.