A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) manteve suas atividades em funcionamento, mesmo com as recomendações para isolamento da população frente à pandemia do Covid-19 (novo coronavírus). Além da exposição do trabalhador ao risco de contaminação, carteiros questionam se a própria correspondência pode levar a infecção aos usuários dos serviços dos Correios.
Até a tarde desta quarta-feira (25), os Correios haviam emitido em seu portal oficial nove boletins informativos relacionados à pandemia. O primeiro boletim saiu no dia 18, quando já havia sido amplamente noticiada a transmissão comunitária da doença no Brasil. O país fechou aquele dia com mais 400 casos de infecção confirmados.
No documento, a empresa informava a adoção de algumas medidas de higiene, diminuição ou suspensão de atividades, eventos e afastamento ou trabalho remoto apenas de trabalhadores em grupos de risco.
Pelas ruas das cidades, nos últimos dias, carteiros foram vistos fazendo normalmente a entrega de correspondências sem material de proteção. Algumas agências também estavam abertas. Um carteiro, que pediu para não ser identificado, confirmou que está trabalhando normalmente sem prevenção. “Desde a semana ada eu estou saindo para a rua. Na unidade onde eu trabalho, teve dia que não tivemos álcool gel. Será que a gente também não pega a doença">