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Início Política

Demissões

Assembleia dos petroleiros da Fafen-PR aceita termos do acordo com a Petrobras

Empresa não aceitou realocar trabalhadores em outras unidades, mas ampliou vantagens rescisórias para os demitidos

04.mar.2020 às 11h42
Rio de Janeiro (RJ)
Redação

Assembleia geral foi realizada em tenda em frente à fábrica de fertilizantes - Sindiquímica

Em decisão tomada em assembleia geral na noite desta terça-feira (3), trabalhadores da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Ansa/Fafen-PR) decidiram, por maioria, aceitar a proposta da Petrobras para os planos de demissões dos trabalhadores. A assembleia foi realizada na tenda em frente à fábrica, na cidade de Araucária, e não foi rara a voz embargada de quem discursou e trabalhadores indo às lágrimas com a situação de desemprego.

“A decisão faz com que, infelizmente, diante das ameaças de seguir as dispensas sem acordo e impedindo qualquer avanço, a fábrica de fertilizantes seja fechada e os trabalhadores precisam escolher quais dos dois processos de acordo de demissão, com ou sem quitação de débitos. Este foi mais um triste capítulo da política de desindustrialização do país e de desmantelamento do Sistema Petrobras por parte do Governo Bolsonaro”, expressou, em seu site, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Paraná (Sindiquímica – PR).

Na última quinta-feira (27), em audiência mediada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), a estatal não aceitou realocar os petroleiros em outras unidades do Sistema Petrobras. Essa posição era defendida pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) e pelo Sindiquímica. Na negociação, a empresa ampliou as vantagens rescisórias a serem concedidas aos trabalhadores. As demissões estão suspensas até o dia 6 de março por decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), uma grande vitória do movimento grevista.

Na audiência também ficou definida a redução das multas e os sindicatos terão que pagar R$ 2,5 milhões, antes o ministro do TST Ives Gandra Martins Filho havia decretado multas entre R$250 mil e R$ 500 mil por dia de paralisação. Também foi cancelado o desconto no salário referente à metade dos dias não trabalhados.

Histórico

A greve nacional dos petroleiros foi deflagrada após o descumprimento de cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) que impediam a Petrobras de realizar demissões em massa na subsidiária, segundo termos do acordo assinado em novembro com a chancela do TST. Segundo a FUP, cerca de 1000 trabalhadores, entre efetivos e terceirizados, perderam seus empregos com o encerramento das atividades da subsidiária. 

A estatal decidiu finalizar as atividades argumentando perdas acumuladas de mais de R$ 2 bilhões e chegou a negociar a venda da fábrica para a russa Acron que desistiu da operação. A partir de agora a fábrica ficará "hibernada", com as operações paradas, mas realizando a manutenção dos equipamentos.

A greve dos petroleiros iniciou no dia 1 de fevereiro e foi suspensa no dia 20 e teve a maior adesão dos últimos 25 anos. Em vinte dias de movimento grevista, cruzaram os braços cerca de 21 mil empregados em 121 unidades operacionais da companhia, entre plataformas, refinarias e outras instalações.

O ministro do TST, Ives Gandra, considerou a greve ilegal, determinou a manutenção de 90% do efetivo da Petrobras e aplicou multas severas aos sindicatos. Durante a greve, os trabalhadores chegaram a receber os contracheques zerados. Após acordo com o TST, ficou definido que os trabalhadores que se mobilizaram contra as demissões terão metade dos dias compensados e metade descontados. Segundo a negociação, metade dos dias parados serão compensados em bancos de horas.

Privatização

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) destaca que o fechamento da fábrica no Paraná faz parte da estratégia do Governo Bolsonaro para privatizar a Petrobras, maior estatal do país. Ao longo dos 20 dias de greve, o movimento angariou apoio de partidos de oposição e outras categorias de servidores públicos e capitaneou uma campanha contra o programa de privatização de estatais. A Petrobras registrou lucro recorde de R$ 40,1 bilhões em 2019.

Na divulgação do balanço de 2019, executivos da estatal afirmam que manterão a estratégia de venda de ativos e esperam vender 8 de suas 13 refinarias em 2020. De acordo com informações divulgadas pelo jornal Valor Econômico, a Petrobras cortou no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro, 5,3 mil posto de trabalho. O número representa 8,5% dos 57.983 funcionários da petrolífera. Com o avanço dos Programas de Demissão Voluntária (PDVs), a expectativa é que novos cortes sejam feitos em 2020. Desde 2014, a empresa já reduziu 22,9 mil postos de trabalho. 

*Com informações da FUP e do Sindiquímica.

Editado por: Vivian Virissimo
Tags: greve dos petroleirospetroleiros
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