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IMPUNIDADE

“Milícia é o Estado brasileiro”, afirma Monica Benício sobre assassinato de Marielle

Execução da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) completa dois anos em março

17.fev.2020 às 18h58
João Pessoa
Joel Cavalcante

Debate realizado na Aduf -PB - Ciro Caleb

“Tem cadeira no Senado, na Câmara Federal, na Assembleia do Rio de Janeiro, na Presidência da República. A milícia é hoje o Estado brasileiro. A milícia não domina apenas território. Faz projeto de poder no país. E não é um projeto de poder que inclui o povo. É pra manter a ordem vigente desses homens brancos, fundamentalistas, machistas, LGBTfóbicos, racistas tudo que a gente já sabe desde que o Brasil começou sua história”, afirmou Monica Benício, ex-companheira da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada a tiros em 14 de março de 2018.


Fala de Monica Benício durante debate / Joel Cavalcante

Quem mandou matar Marielle? foi tema de um debate do Projeto Realidade Brasileira e Universidade, realizado pela Associação de Docentes da Universidade Federal da Paraíba (ADUFPB), na última sexta-feira (14) em João Pessoa. Além da ex-companheira, estiveram presentes na atividade a tia de Marielle Franco, Solange Cavalcante e o presidente estadual do PSOL, Tárcio Teixeira.

Benício destacou o fato de o Rio de Janeiro ser uma cidade dominada pela milícia, que tem uma Câmara dos Vereadores extremamente fundamentalista e um prefeito bispo da Igreja Universal do Reino do Deus, Marcelo Crivella (Republicanos), que não sabe o que significa Estado laico. 

“Quando o corpo da Marielle tomba a vida de ninguém aqui está segura. Todas correm riscos quando o Estado brasileiro não responde quem foi que mandou matar.  O corpo da Marielle é um corpo que o Brasil olha e julga um corpo descartável. O corpo da Marielle é um corpo matável no Brasil, é o corpo negro, feminino, favelado, periférico, LGBT. Esse é o corpo que o Brasil mata todo dia”, alertou.

O policial militar aposentado Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz estão presos sob a acusação de terem cometido os assassinatos de Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Lessa reside no condomínio Vivendas da Barra no Rio de Janeiro, onde o presidente Jair Bolsonaro também mantém residência.

Segundo laudo da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Lessa autorizou a entrada de Queiroz no condomínio no dia do assassinato da vereadora. Do condomínio ambos partiram juntos até o local do crime, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ). 

Escritório do Crime

Uma das linhas de investigação sobre o assassinato de Marielle e Anderson tem como foco a participação da organização criminosa "Escritório do Crime" com atuação em Rio das Pedras, de onde teria partido o carro utilizado no crime]

Apontado como chefe da organização e foragido desde janeiro, Adriano da Nóbrega foi executado no dia 9 de fevereiro na Bahia.  

Nóbrega chegou a ser ouvido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro sobre sua possível ligação com o ex-policial Ronnie Lessa. 

Até novembro de 2018 quando ainda era filiado ao PSL – partido do qual se desligou em outubro de 2019 – o senador Flávio Bolsonaro (sem partido), empregava a mãe e a esposa de Adriano de Nóbrega em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), pois era deputado estadual.

Em entrevista ao Brasil de Fato, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), afirmou que a "família Bolsonaro deve explicações" sobre o assassinato de Nóbrega.

Assassinato político

Benício ressaltou que a luta por Justiça por Marielle não é apenas por ela ser sua companheira, o amor de sua vida. “O caso da Marielle é um caso emblemático porque ela era uma figura política. E pedir justiça por Marielle, pedir resposta, é dizer que a gente no Brasil, enquanto pessoas que defendem o Estado democrático, a gente não quer que isso aconteça nem com outras Marielles, nem com qualquer outra pessoa nessa sociedade. Enquanto essa resposta não chega, a imagem que o Estado brasileiro a para a sociedade brasileira e internacional é que se pode matar qualquer um no Brasil", disse.

Para Mônica Benício, o assassinato de Marielle Franco é emblemático por ser uma ruptura do  Estado democrático de direito no Brasil e um recado político daqueles que não querem disputar espaços de poder com corpos como aquele que Marielle representava. “Uma vereadora democraticamente eleita, a segunda mulher mais votada do Brasil, a quinta pessoa mais votada da cidade do Rio de Janeiro com 46.502 votos, Marielle fez uma campanha pautada no fato de ser uma mulher negra e da favela", ressalta.

"Tragédia anunciada"

Mônica Benício considera fundamental entender o ano de 2018 em qualquer debate sobre a realidade brasileira. “Um ano que não começa em 2018. A gente vai ter que olhar para o que foi o ano de 2016, o golpe misógino contra a presidenta Dilma, para poder fazer uma leitura”, ressaltou.

Segunda ela, tudo era uma tragédia anunciada, “quando a gente tem um deputado que faz a menção ovacionando um torturador dentro de um plenário e não sai algemado desse plenário, a gente começa a entender que a atual conjuntura não é favorável à democracia", afirma em referência ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

No momento do impeachment de Dilma Rousseff, ainda deputado pelo PSC-RJ, Bolsonaro homenageou o torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra, ex-comandante do Departamento de Operações Internas (DOI-Codi).

Editado por: Heloisa De Sousa e Leandro Melito
Tags: marielle francomilícias
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