Mostrar Menu
Brasil de Fato
ENGLISH
Ouça a Rádio BdF
  • Apoie
  • TV BdF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • I
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Opinião
  • DOC BDF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Mostrar Menu
Brasil de Fato
  • Apoie
  • TV BDF
  • RÁDIO BRASIL DE FATO
    • Radioagência
    • Podcasts
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
Mostrar Menu
Ouça a Rádio BdF
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Brasil de Fato
Início Política

Agenda 2020

Oposição busca garantir Fundeb, que ficou fora da pauta de Bolsonaro no Congresso

Fundo nasceu com previsão de duração até 2020 e tem o objetivo de canalizar recursos para a educação básica

04.fev.2020 às 14h51
Brasília (DF)
Cristiane Sampaio

"Pauta da educação não existe para o governo Bolsonaro, a não ser como campo de guerra", critica Margarida Salomão (PT-MG) - Will Schutter/Câmara dos Deputados

A ausência de pautas da área de educação na lista de prioridades apresentada na segunda-feira (3) pelo governo Bolsonaro e pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teve repercussão negativa entre  parlamentares. Para a coordenadora da Frente Parlamentar pela Valorização das Universidades Federais, deputada Margarida Salomão (PT-MG), a exclusão das demandas do campo não surpreende, mas merece atenção.

“A pauta da educação não existe para o governo Bolsonaro, a não ser como campo de guerra. Se existisse como política pública, em primeiro lugar, eles estariam empenhados na aprovação do Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da educação Básica]. Isso, aliás, é uma emergência. O fato de o Fundeb não ter sido enumerado como prioridade eu considero um escândalo”,  criticou, em entrevista ao Brasil de Fato.

Criado por meio de uma emenda constitucional em 2006 e regulamentado no ano seguinte, o fundo nasceu com previsão de duração até 2020 e tem o objetivo de canalizar recursos para a educação básica, que engloba os ensinos infantil, fundamental e médio. No ano ado, 65% da verba investida em escolas públicas do país vieram do Fundeb. Foram, ao todo, R$ 156 bilhões.   

Caso não seja aprovada, até 31 de dezembro deste ano, uma proposta de continuidade do financiamento, a tendência é que a área viva uma asfixia mais violenta a partir de 2021, com carência de verbas para custear a estrutura das instituições de ensino, pagar professores e demais funcionários das redes estaduais e municipais de ensino.   

Na pauta prioritária apresentada na segunda, durante abertura do ano legislativo, Maia e o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, destacaram a primazia que será dada pelos dois poderes à reforma tributária e às pautas de enxugamento do Estado. Estas últimas se distribuem entre propostas de redução de salários e jornada de servidores, privatizações e outras medidas.

Paralelamente, tramitam no Congresso pelo menos três medidas que buscam renovar o Fundeb, mas as propostas empacam nos planos do governo de prosseguir com o ajuste fiscal, que penaliza em especial as áreas sociais. Prioridade maior para 2020, a reforma tributária também é vista como um empecilho a mais na luta pelo fundo, que é mantido por meio da arrecadação de impostos.  

Ao proporem medidas que enxugam o sistema de tributação, as duas principais reformas em destaque no Congresso podem inviabilizar o financiamento da educação básica.

“O Fundeb diz quais são os tributos que vão ser incorporados na cesta de impostos, mas, por exemplo, se surgir um IPVA federal, que é uma possibilidade,  o IPVA estadual, que é onde incide o Fundeb, deixa de existir, e aí você tem uma lei que fica vaga. Se existir um imposto por valor agregado, que é uma possibilidade que também está posta, o Fundeb também deixa de incidir sobre esse tributo”, exemplifica o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara.

Por conta disso, a oposição tenta emplacar uma proposta de reforma solidária, que reduz a taxação sobre o consumo e aumenta as cobranças sobre renda e patrimônio. De acordo com especialistas que acompanham o tema, a medida teria potencial para ampliar os ganhos do Estado com tributos, favorecendo as políticas públicas, como é o caso do Fundeb.  

“Nós vamos trabalhar esse conceito. Não há dúvida de que a nossa prioridade será mudar o rumo dessa reforma tributária. Depois, evidentemente, [vamos procurar] alterar essa questão da ausência de prioridade pras questões de Estado”, sublinha a 2ª vice-presidenta da Comissão de Educação da Câmara, Alice Portugal (PCdoB-BA).

Articulação

 

Diante do movimento de redução da máquina estatal, a leitura é de que a luta pelo Fundeb, hoje encampada pela oposição e parte do chamado “centrão”, deverá enfrentar resistência do presidente da Câmara e de parlamentares mais próximos do governo.

Apesar disso, há uma expectativa de que a pauta de defesa da educação possa, por outro lado, ajudar a convulsionar o movimento de críticas à gestão Bolsonaro este ano, inclusive porque a ausência de medidas propostas para a área foi mal recebida também por parlamentares do chamado “centrão” que lidam com o tema. É o caso do presidente da comissão que atualmente avalia o Fundeb na Casa, Bacelar (Pode-BA).

“O desastre do último ano na educação brasileira parece que vai continuar. O presidente da República, na mensagem à nação, não mencionar a educação é um sinal de que a educação não é prioridade para o senhor Bolsonaro”, criticou o parlamentar na segunda-feira, logo após o governo apresentar a pauta do ano.  

Com a proximidade das eleições municipais, a votação de medidas de caráter impopular ou a colocação de áreas como educação e saúde no escanteio da política são mal vistas por parlamentares. Enquanto tentam ampliar sua influência nos estados por meio do pleito municipal, deputados e senadores sofrem maior pressão da sociedade civil para a aprovação de medidas de interesse social, o que pode fazer o movimento de aprovação do Fundeb crescer além do esperado no Legislativo ao longo do ano, impactando os planos do governo.

“No parlamento, é muito ruim votar contra a educação. Você tem um sentimento que ultraa as fronteiras partidárias e ultraa o campo da esquerda na defesa da educação. Não estou desalentada com relação a isso. Acho que o Congresso – que votou a reforma da Previdência, contra nós, mas também não votou a reforma da Previdência do Guedes e do Bolsonaro – vai votar o Fundeb”, acredita Margarida Salomão.

Editado por: Leandro Melito
Tags: congressofundeb
loader
BdF Newsletter
Escolha as listas que deseja *
BdF Editorial: Resumo semanal de notícias com viés editorial.
Ponto: Análises do Instituto Front, toda sexta.
WHIB: Notícias do Brasil em inglês, com visão popular.
Li e concordo com os termos de uso e política de privacidade.

Veja mais

Repercussão

Câmara autoriza licença para Zambelli; deputada é considerada foragida

Reconhecimento

Lula recebe título de doutor ‘honoris causa’ em universidade ‘herdeira de Maio de 68’ na França

Pedido de absolvição

STF julga recurso de Carla Zambelli para anular condenação

IMPOSTO

Revisão do IOF pode destravar combate a privilégios, mas levar a cortes sociais

MESADA

Bolsonaro diz que deu R$ 2 milhões para custear filho que está nos EUA

  • Quem Somos
  • Publicidade
  • Contato
  • Newsletters
  • Política de Privacidade
  • Política
  • Internacional
  • Direitos
  • Bem viver
  • Socioambiental
  • Opinião
  • Bahia
  • Ceará
  • Distrito Federal
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Paraná
  • Pernambuco
  • Rio de Janeiro
  • Rio Grande do Sul

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Apoie
  • TV BDF
  • Regionais
    • Bahia
    • Ceará
    • Distrito Federal
    • Minas Gerais
    • Paraíba
    • Paraná
    • Pernambuco
    • Rio de Janeiro
    • Rio Grande do Sul
  • Rádio Brasil De Fato
    • Radioagência
    • Podcasts
    • Seja Parceiro
    • Programação
  • Política
    • Eleições
  • Internacional
  • Direitos
    • Direitos Humanos
    • Mobilizações
  • Bem viver
    • Agroecologia
    • Cultura
  • Opinião
  • DOC BDF
  • Brasil
  • Cidades
  • Economia
  • Editorial
  • Educação
  • Entrevista
  • Especial
  • Esportes
  • Geral
  • Meio Ambiente
  • Privatização
  • Saúde
  • Segurança Pública
  • Socioambiental
  • Transporte
  • Correspondentes
    • Sahel
    • EUA
    • Venezuela
  • English
    • Brazil
    • BRICS
    • Climate
    • Culture
    • Interviews
    • Opinion
    • Politics
    • Struggles

Todos os conteúdos de produção exclusiva e de autoria editorial do Brasil de Fato podem ser reproduzidos, desde que não sejam alterados e que se deem os devidos créditos.