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Início Política

América Latina

Em um chamado à paz, Evo Morales convoca novas eleições na Bolívia

O presidente também anunciou mudanças no Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

10.nov.2019 às 18h53
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h53
São Paulo (SP)
Redação
O comunicado de Evo Morales foi feito ao lado de organizações sociais no hangar presidencial, na cidade de El Alto

O comunicado de Evo Morales foi feito ao lado de organizações sociais no hangar presidencial, na cidade de El Alto - Divulgação/Governo da Bolívia

O presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou, na manhã deste domingo (10), a convocação de novas eleições. O comunicado foi feito ao lado de organizações sociais no hangar presidencial, na cidade de El Alto. Nas últimas duas semanas, a violência se intensificou no país após o candidato opositor Carlos Mesa não aceitar o resultado que reelegeu Morales. O mandatário também anunciou mudanças no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Decidi, em primeiro lugar, renovar todos os membros do Tribunal Superior Eleitoral; nas próximas horas a Assembleia Legislativa Plurinacional, de acordo com todas as forças políticas, estabelecerá os procedimentos para isso; segundo, convocar novas eleições gerais que, por meio da votação, permitam eleger democraticamente suas novas autoridades, incorporando novos atores políticos ”, afirmou o presidente.

Evo Morales e Álvaro García Linera foram reeleitos com 2,8 milhões de votos e mais de dez pontos percentuais de diferença em relação ao segundo colocado, Carlos Mesa, no pleito de 20 de outubro. O setor mais radical da oposição queria forçar a realização de um segundo turno. Morales aceitou uma auditoria dos resultados e convidou a Organização dos Estados Americanos (OEA), Paraguai, México, Espanha e as Nações Unidas para acompanhar o processo de revisão. 

Durante o anúncio, Morales pediu à população para baixar a tensão no país. “Todos temos a obrigação de pacificar a Bolívia. Faço a convocatória para que haja respeito entre famílias, à propriedade privada, às autoridades, tudo o que temos na Bolívia é patrimônio do povo boliviano”, apontou.

O presidente destacou que a decisão tomada foi resultado de uma análise junto com representantes de diferentes organizações sociais, como a Central Operária Bolívia, o Pacto pela Unidade, entre outras. 

:: e o especial "Eleições na Bolívia" ::

Auditoria em curso

Em comunicado à imprensa neste domingo (10), a Secretaria Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) informa que solicitou à equipe de auditoria os “máximos esforços para adiantar os resultados do relatório, em processo de elaboração, a respeito das últimas eleições”. A entidade destacou ainda que segue acompanhando os múltiplos aspectos da situação na Bolívia. 

A OEA, sem concluir a auditoria, propôs, no entanto, a anulação do primeiro turno das eleições bolivianas e realização de novo pleito. “O processo eleitoral deve começar novamente, realizando-se o primeiro turno assim que existam novas condições que deem garantias para a sua realização, entre elas uma nova composição do órgão eleitoral”, diz o texto, que indica, a partir dos resultados preliminares da auditoria, existência de fraude no processo. A nota não esclarece o setor político responsável pela suposta irregularidade.

Em sua conta no Twitter, o presidente informou, no sábado (9), que a casa de sua irmã na cidade de Oruro foi incendiada, bem como as casas dos governadores da mesma região e também em Chuquisaca. 

“Denunciamos e condenamos perante a comunidade internacional e o povo boliviano que o plano de golpe fascista executa atos violentos com grupos irregulares que atearam fogo a casa dos governadores de Chuquisaca e Oruro e minha irmã naquela cidade”, disse Morales em sua conta no Twitter.

Violência

Sob o discurso de que "Deus deve voltar a ocupar o Palácio de Governo", Luis Fernando Camacho, presidente de uma organização conhecida como "Comitê Cívico de Santa Cruz", na região oriental do país, lidera os protestos mais violentos.

Grupos de policiais dos departamentos de Cochabamba e Santa Cruz se declararam em motim na noite de sexta-feira (8), o que dá a entender uma fissura nas forças de segurança do Estado.

O gabinete da Presidência emitiu um comunicado na quinta-feira (7) e outro nesse sábado (9), denunciando uma tentativa de golpe de Estado organizada por Camacho e Mesa. 

“Impulsionam a queima de instituições eleitorais, perseguem indígenas, camponeses, trabalhadores ou pessoas que tenham alguma afinidade política com o partido do governo. Convocam as Forças Armadas a não reconhecer o governo constitucional”, disse o governo.

No sábado (9), com a Praça Murillo cercada, Morales voltou a afirmar que a democracia está em risco, e convocou uma reunião imediata com setores de oposição dispostos a conversar. 

Desde a primeira eleição de Morales, em 2005, o país ou por uma transformação política e econômica. Graças à nacionalização dos hidrocarbonetos, o país mantém uma média de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima dos 4%, e a pobreza extrema caiu de 38,2% para 15,2% nos últimos 14 anos.

Editado por: Camila Maciel
Tags: eleiçõesevo morales
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