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LITERATURA

Resenha | “Labirintos” de Marcelo Barros, uma leitura que arrebata

O lançamento aconteceu no Armazém do Campo, no Recife

15.ago.2019 às 13h59
Recife (PE)
Diva Braga
Marcelo Barros já escreveu 50 livros e "Teologia da Libertação para os nossos dias" já está previsto, a ser lançado pela editora vozes

Marcelo Barros já escreveu 50 livros e "Teologia da Libertação para os nossos dias" já está previsto, a ser lançado pela editora vozes - Diva Braga

O romance Labirintos, é daqueles que nos arrebata, que a gente quer dormir e não consegue, para ler só mais uma página. É um romance encantador que eu tenho certeza que cada um de nós que vai ter a oportunidade de se deliciar com essa leitura, vai também se apaixonar por ela, por que ele tem uma característica universalista, que vem das diferentes espiritualidades que circulam naquela narrativa. “Uma das coisas que mais me tocou foi a distinção que você conseguiu fazer entre liderança e autoridade. Nós estamos mais que nunca num grande labirinto, encontrar as formas de construir coletivamente o caminho para sair deste labirinto”, afirmou Vera Baroni, advogada e militante da Uiala Mukaji-Organização de Mulheres Negras de Pernambuco, a quem o livro é dedicado. Veras faz a apresentação do livro “Labirintos” de Marcelo Barros, durante o seu lançamento nesta quarta-feira (14), no Armazém do Campo, no Recife.
O evento reuniu mais de 60 pessoas no espaço café do Armazém. Entre uma fala e outra o grupo Siembra tocou músicas de luta e de resistência para embalar o papo sobre o livro, apresentado por Vera Barone e depois guiada por perguntas da jornalista Rejane Menezes. 
Perguntado sobre como foi a inspiração para lançar outro livro de romance e o quanto de realidade tem naquela história e nos acontecimentos na vida dos personagens, responde que a inspiração é como um sonho que você sonha mas não sabe explicar, são insight que vem e que não a outra forma de falar racionalmente, como não se explicar o amor e a paixão racionalmente, é algo que vem, simplesmente acontece. Nesse momento percorre lembranças de menino, quando a mãe zelosa e perfeccionista atribulada com as tarefas domésticas, esperava o pai chegar para cuidar de tarefas como ar roupas, que não podia fazer com as crianças por perto. O pai, operário de fábrica em Camaragibe os envolvia em histórias de seu universo, assim do pai herdou a capacidade de contar histórias da vida real, mas que valorizam os mistérios e a imaginação. 
Ainda afirma que o personagem ganham vida própria e contornos não pensados previamente, mas que a realidade está presente na medida que os acontecimentos são construídos com base nas culturas que habitam a vida dessas pessoas seja no cotidiano ou na espiritualidade, no plano simbólico. 
Se o livro é autobiográfico, o quanto o personagem principal fala de si, Marcelo responde: “Para viver minha fé, eu precisaria ser um filho de santo do Candomblé, precisa aprender a ser rabino Judeu, aprender não ser um sacerdote mas um muçulmano fiel, preciso aprender todas as tradições que puderem me falar do amor divino e que me encantam por isso. Então tudo é minha casa”.
A última pergunta é sobre o fato de recorrentemente os seus livros falarem de amor e erotismo, e ele responde citando um velho rabino Aquibá, que ao ser perguntado sobre qual o livro mais importante da Bíblia, para surpresa de todos escolhe o Cânticos como o mais santo dos livros da Bíblia, pois apesar de não usar em nenhum momento a palavra Deus, é o que mais fala sobre Deus, pois nele está presente a Divindade do amor.
Marcelo encerra sua fala lembrando que o Brasil geralmente se apresenta como uma grande Senzala, e que o grande desafio é que possamos perceber que na verdade somos um grande quilombo, carregado de história e de luta, e que a transformação de senzala em quilombo de luta e de amor, um caminho de saída para este grande labirinto no qual nos vemos hoje.  Labirinto nos convoca a esse caminho de Amor para a nossa Revolução.   
Além de labirintos Marcelo Barros já escreveu 50 livros e já está previsto pra ser lançado pela editora vozes o seu próximo livro, Teologia da Libertação para os nossos dias.
Labirintos é um romance. Neste livro Marcelo não tem intenção de fazer teologia.
É a história de um negro que desembarca no aeroporto do Recife e pede ajuda a uma jornalista que encontra por acaso.  A história dele (nunca comprovada) é que ele é um rei deposto de uma ilha da África e que se refugia no Brasil. E como quando jovem estudou Antropologia no Recife, é para cá que vem clandestino. É amigo de uma comunidade de maracatu em Camaragibe, tem relações com o Candomblé e acaba em uma comunidade que recupera a história do famoso Quilombo de Aldeia – perto de Pau Ferro e com os amigos jovens eles discutem Política e ele se revela solidário do Bolivarianismo.

Editado por: Monyse Ravenna
Tags: livromarcelo barrospernambucoreligiao
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