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Início Bem viver Cultura

ARTE

Artista juazeirense é um dos três premiados no 70º Salão de Abril

Em 2019, foram inscritas 605 obras de 383 artistas de todo o estado

29.jul.2019 às 14h07
Fortaleza (CE)
Lívio do Sertão
Esses são os desenho que fazem parte do Caderno de Artista que foi exposto junto alguns desenhos emoldurados e algumas esculturas.

Esses são os desenho que fazem parte do Caderno de Artista que foi exposto junto alguns desenhos emoldurados e algumas esculturas. - Acervo do artista

O Salão de Abril, importante evento das Artes Visuais no calendário cearense, iniciou suas atividades em 1943, como uma proposta da Secretaria de Cultura da União Estadual de Estudantes, em sua 70º edição – À sombra do Baobá – homenageou as artistas Nice e Estrigas, se inspirando na vida e produção da família Firmeza. Neste Salão foram inscritas 605 obras de 383 artistas de todo o estado, sendo selecionadas 30 para exporem seus trabalhos em vários espaços da cidade, como o Minimuseu Firmeza, o Centro Cultural Casa do Barão de Camocim e o Centro Cultural Banco do Nordeste-CCBNB, que depois foi substituído pelo Centro Cultural Belchior, após censura de um dos trabalhos.

Um dos três premiados, Leo Ferreira, 23, é Designer de Produto com habilitação em joalheria pela Universidade Federal do Cariri (UFCA), empreendedor criativo com sua marca A Joia do Leo, artista visual e está de mudança para Recife-PE para dar início ao seu mestrado em Design na UFPE.

Em seu currículo já acumula a exposição individual Atrás da Porta e várias exposições coletivas, ando por Crato, Fortaleza e Juazeiro do Norte, sendo as mais recentes Serilusora na Galeria Célia Bacurau da URCA e Rastros Corporais da Galeria "sem título". Seu trabalho pode ser conhecido através do site oleoferreira.wixsite.com/arte

No Salão de Abril participou com seu trabalho Cacimbas sem fundo, 2019, entrado para a Coleção da Prefeitura Municipal de Fortaleza, que é a organizadora do evento. “Foi pra mim um reconhecimento importante, como sendo Juazeirense e estar levando um trabalho que tem relação com minha vivência na cidade, de ver que há muito mais a ser aproveitado e descoberto do nosso Cariri”, afirma Leo sobre o prêmio.

Além de Leo, também participaram as artistas Andreia Sobreira e Cléo do Vale(Wà Coletivo) do Cariri, apresentando um pouco da produção visual da região para todo o estado. Sobre as dificuldades que artistas do interior enfrentam Leo avalia a participação do trio como “muito importante e carrega uma responsabilidade grande também, não só por “representar” o Cariri, pois acho que esse é grande demais para estar resumido no trabalho de poucas pessoas, mas por estarmos ocupando um local de interação e de troca que muitos do interior não puderam” defende ainda que “esse local serve para chamar mais atenção para o que se é produzido no Cariri, para as diversas pessoas que também trabalham duro para manter sua rotina criativa, seus estudos”.

O artista ainda compartilha um pouco de sua preocupação com os desmontes da cultura, “vejo como um sintoma do cenário de truculência e intolerância que vivemos ardentemente no Brasil, diante de um (des)governo autoritário, corrupto e retrógrado que alimenta práticas de violência, burrice e censura”, fala também da censura do CCBNB com o trabalho dos artistas Eduardo Bruno e Waldírio Castro pelo fato de da temática LGBT. Leo nos chama atenção para a situação que os três Centros Culturais do Banco do Nordeste – Juazeiro do Norte (CE), Fortaleza (CE) e Sousa (PB) – enfrentam com demissão de servidoras terceirizadas, cortes de verbas e ameaça de encerramento de atividades.

“O pior de tudo é que o sucateamento dessas instituições prejudicam o povo do país inteiro, não só as artistas, músicos, atrizes e dançarinos que ocupavam esse espaço, mas principalmente as mães (como a minha) que levam as crianças ao teatro nos fins de semana, os jovens que veem exibição de filmes nacionais gratuitamente, as pessoas que vão a um show, apresentação de orquestra, clubes de leitura, tudo isso é precarizado e junto disso também o pensamento do povo, o exercício do olhar” completa o artista sobre a crise cultural e educacional que o país enfrenta.

Mas Leo não desamina: “É uma luta diária e o discurso de intolerância se gruda na nossa mente gerando as piores crises. Eu resisto desenhando, todos os dias, ainda que o mundo não dê chance pra isso, buscando apoiar e também tendo apoio de quem está no mesmo barco. Apesar do cenário eu tenho esperança de melhoria, com muita luta é claro.”

Editado por: Monyse Ravena
Tags: arte
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