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Comida

Mais de 40 cidades fazem “banquetaço” por alimentação saudável e em defesa do Consea

Manifestantes pedem a volta do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, extinto por Bolsonaro (PSL)

27.fev.2019 às 14h22
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
São Paulo (SP)
Juca Guimarães e Nadine Nascimento
Em São Paulo, refeições foram preparadas com alimentos cultivados em hortas urbanas, terras indígenas e assentamentos do MST

Em São Paulo, refeições foram preparadas com alimentos cultivados em hortas urbanas, terras indígenas e assentamentos do MST - Juca Guimarães/Brasil de Fato

Quarenta cidades brasileiras receberam nesta quarta-feira (27) um "banquetaço" contra o fim do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e em apoio à luta pela produção de alimentos agroecológicos. Milhares de refeições foram preparadas durante uma semana, com alimentos doados por coletivos, associações e movimentos populares. O Consea, que contribuiu para a ampliação da qualidade e da variedade da alimentação escolar em todo país, foi extinto por meio de uma medida provisória publicada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) em janeiro.

Vera Villela, integrante do Conselho Municipal de Segurança Alimentar em São Paulo (SP), participou do evento na praça da República, centro da capital paulista. Para ela, um dos méritos do Consea foi colaborar para a construção do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que começou a ser desmontado no governo Michel Temer (MDB).

"É um programa que facilita ao poder público a compra de alimentos do agricultor familiar, de forma que ele tenha garantida a colocação da sua produção. Essa seria uma maneira de mudar a forma de produção de alimentos no país. Sair dessa produção de commodities e de agronegócio e ar a valorizar tudo o que a gente tem como diversidade, para dentro e para fora também", analisa. "A gente pode ver no Nordeste que houve uma mudança na estrutura de produção, em função dessas políticas”, lembra.

Villela avalia que, sem o Consea, o país viverá um período de retrocesso no debate sobre alimentação e nutrição: “Nossa preocupação com a extinção do Consea é que, como não tem mais um órgão que propõe as diretrizes e que faz o monitoramento dessas políticas, a gente tenha uma esgarçamento e uma perda em vários espaços, seja federal, estadual ou municipal”.

Os chefs de São Paulo que colaboraram no banquetaço utilizaram alimentos doados por parceiros. A cooperativa de Ibiúna, de produtos orgânicos, forneceu berinjela, batata doce, milho e cebola. A cooperativa dos índios guaranis de Parelheiros também enviou vários quilos de alimentos, que foram preparados na Escola Brasileira de Ecogastronomia.

As hortas urbanas da capital, pequenos agricultores da região metropolitana e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) contribuíram com legumes, frutas e arroz, segundo a chef Simone Gomes, que atua na implantação de produtos orgânicos na merenda das escolas da Prefeitura.

Quase 10% da merenda é de produtos orgânicos, e o plano de metas do município prevê que até 2026 toda a merenda escolar seja orgânica ou de base agroecológica.

Em Recife (PE), mil refeições foram servidas em frente às instalações do futuro Armazém do Campo — loja e café do MST. “Por mais de 10 anos, o Consea foi um instrumento importante para a construção do debate sobre a alimentação no Brasil. Então, deixar de ter esse Conselho é deixar de ter um espaço institucional para discutir a alimentação por dentro do Estado brasileiro, fazendo diálogo com a sociedade civil”, lamenta Jaime Amorim, da direção nacional do movimento.

Cerca de uma tonelada de alimentos foram recebidos pela organização do evento em Pernambuco, por meio de doações de pequenos agricultores da região. Os produtos foram utilizados para o preparo do tradicional cozido pernambucano, em uma versão vegana. “A decisão de servir o cozido partiu desse pressuposto de ser uma comida de identidade pernambucana, que está no prato do pobre e do rico, e que faz lembrar aconchego familiar”, explica a chef Andrea Runca.

Foto: Matheus Alves/Levante

Para a agricultora do Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR-NE), Josefa Ferreira, a importância do evento está no seu potencial de transformar hábitos e consciências. “Acredito na força das organizações populares e na força das mulheres. Nós, camponeses, temos nossa tarefa, que é a de produzir alimento saudável, e a sociedade que vive na cidade tem a de consumir produtos saudáveis, produzidos de forma agroecológica”, finaliza.

No Rio de Janeiro, foram servidas 2 mil refeições com produtos da agricultura familiar e agroecológica no Largo da Carioca, região central.

Editado por: Daniel Giovanaz
Tags: agroecologiaradioagência
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