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Início Bem viver Cultura

FESTIVIDADES

135 anos de Carnaval em Salvador: inovação, alegria e contradições

Com trio elétrico, festa de rua e segregação, o soteropolitano constrói carnaval único

21.fev.2019 às 06h00
Atualizado em 01.fev.2020 às 18h47
Salvador (BA)
Jamile Araujo
A Fobica criada e decorada por Dodô e Osmar foi o primeiro trio elétrico, criado em 1951.

A Fobica criada e decorada por Dodô e Osmar foi o primeiro trio elétrico, criado em 1951. - Divulgação.

Como tudo começou 
A palavra carnaval vem do latim ‘carnelevarium’ ou ‘carnilevaria’, que significa véspera da quarta-feira de Cinzas, dia que data o início da Quaresma. O Carnaval antecede o período de abstinência de carne, 40 dias antes da Páscoa. Em Salvador foi oficializado em 1884, completando 135 anos em 2019. Mas há relatos de que a festa acontecia desde os séculos XVI e XVII, no formato de bailes. E só nesse período que a oficialização foi para os clubes, e ainda assim tinha um caráter excludente, limitado a parcelas da sociedade que tinha dinheiro.

Trio Elétrico 
Dois amigos, Dodô e Osmar, colocaram som em um carro Ford 1929, conhecido como ‘Fobica’, decoraram o carro com pinturas e fizeram uma adaptação para usar a bateria de automóvel de modo a alimentar o funcionamento dos alto-falantes instalados. Assim nascia o Trio Elétrico em 1951, em Salvador. Naquele ano, no domingo de Carnaval, eles fizeram sua primeira aparição no carnaval de Salvador e arrastaram milhares de pessoas. 
Até chegar nesse formato de trio que se tem hoje, um caminhão, com bandas e cantores em cima e com alta potência, houve muitas mudanças. E foi a partir 70 e 80, quando os cantores começaram a cantar nos trios, a compor especialmente para o carnaval, que o carnaval soteropolitano ou a ter uma característica única.

Afoxés e a resistência negra histórica
Os Afoxés surgiram como uma forma de resistência. Os primeiros afoxés registrados datam de 1895, pouco tempo após a abolição da escravidão. Era um momento em que os negros tinham seus direitos restringidos pelo Estado e pelas elites brancas. Nesse sentido, os afoxés começaram a ir para as ruas como forma de levar a alegria e as festividades negras para desfilarem nos carnavais. Durante o século XX, aram por períodos de altos e baixos, com proibição de batuques nas ruas no início e períodos de desarticulação, até quando no final do século houve a retomada das atividades com maior força. 

Camarotes e a segregação de hoje 
O carnaval de Salvador é considerado um dos maiores e mais democráticos carnavais de rua do mundo, com milhares de pessoas nas ruas. Mas esse caráter democrático é questionável. Os Camarotes, que cada vez mais tomam espaço nas ruas dos dois principais circuitos, Osmar (Campo Grande) e Dodô (Barra – Ondina), oferecem a certo custo, vista privilegiada, serviços de salão, massagem, descanso, open bar (bebidas inclusas no pacote), shows privados com atrações de peso que não mais cantam para a multidão da ‘pipoca’. 
 

Editado por: Elen Carvalho
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